De homem de confiança a reserva e um dos fatores de revolta da torcida com Adilson Batista, Rivaldo acredita que a diretoria acertou ao demitir o técnico. O motivo: exatamente os torcedores que xingavam o treinador e pediam o veterano em campo desde os primeiros minutos das partidas.
"É difícil. Sabemos que a diretoria, quando as coisas não vêm bem, há seis partidas sem vencer, precisa tomar essa decisão porque teremos dois jogos em casa e a torcida com certeza ia pegar no pé do Adilson. Neste momento, acredito que foi acertado por isso", opinou o camisa 10, pensando nos duelos contra o Libertad, na quarta-feira, e o Coritiba, no domingo, ambas no Morumbi.
Djalma Vassão/Gazeta PressUma das razões de protesto da torcida por ser reserva, meia gostou de trabalhar com Adilson
Se chegou a relatar sua insatisfação com Paulo César Carpegiani por ter poucas chances, o melhor jogador do mundo na eleição da Fifa em 1999 teve relação mais tranquila com Adilson Batista, mesmo protestando por raramente poder atuar uma partida inteira.
O comandante que saiu é defendido até como amigo por Rivaldo. "É uma grande pessoa, que considero muito. É um amigo porque mostrou ser uma pessoa de bom caráter, excelente. Gostei bastante de trabalhar com ele", enalteceu o meia de 39 anos.
O meio-campista, que chegou a aceitar ser centroavante no início da curta passagem do ex-treinador na equipe, relatou a reação do elenco, que não esperava a troca de treinador mesmo após perder por 3 a 0 para o Atlético-GO e completar seis partidas sem vitória, distanciando-se do título e dificultando até a busca por vaga na Libertadores.
"Não só eu, todos ficamos um pouco surpreso. Era uma boa pessoa, fazia um bom trabalho, dava treinamentos que todos gostavam. Não conseguimos vencer e sobrou para ele. Ficamos tristes",
Gazetaesportiva.com / Varjota Esportes.
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