César Sampaio avisa: Valdivia só será negociado de forma definitiva Gerente descarta empréstimo ao Colo Colo-CHI e exige recuperação de investimento. Caso voltará à pauta depois da Copa do Brasil


Valdivia só tem permanência assegurada ate o fim da
Copa do Brasil (Foto: Luis Moura / AE)
A permanência do meia Valdivia no Palmeiras só é assegurada até o fim da participação da equipe na Copa do Brasil. Depois, a diretoria do clube e o pai do Mago terão novas reuniões para definir o futuro do jogador, que ainda sofre as consequências psicológicas de um sequestro-relâmpago ocorrido há dez dias. O Verdão já tem pelo menos uma certeza nas negociações: Valdivia só sai se for vendido, e por um valor que faça o clube recuperar pelo menos parte do investimento feito em 2010.
O gerente de futebol do Verdão, César Sampaio, descartou neste domingo a possibilidade de empréstimo para o Colo Colo, do Chile, clube que revelou o Mago. O pai dele, Luis Valdivia, já havia dito que a questão salarial tornaria quase impossível uma transferência, e o clube reforçou essa postura.
- Se Valdivia não ficar no Palmeiras, queremos negociá-lo de forma definitiva. Teve todo um processo de investimento nele, há parceiros. Se ele sair por empréstimo, até descaracteriza a história de ele sair do clube. Não adianta nada emprestar – disse César Sampaio.
A esperança, porém, é de que o Mago se recupere do baque. Depois de reunião na sexta-feira, o jogador se comprometeu e ajudar e até se ofereceu para enfrentar o Vasco, neste domingo, em Barueri. No entanto, um problema no joelho o tirou da partida. Ele vai passar por consultas com um psicólogo no início desta semana, e terá também o acompanhamento de seguranças particulares – ainda que, em entrevista coletiva, o chileno tenha descartado a necessidade de proteção extra.
- Queremos muito que ele fique, o pai dele disse que nós podemos ajudá-lo, isso é bom. Ele vai passar por um psicólogo, será uma mobilização para que ele fique. Sequestro-relâmpago não é algo comum no Chile. Por isso, o susto enorme – ressaltou Sampaio.
O gerente prefere não determinar prazo para uma resolução do assunto. O clube quer recuperar pelo menos R$ 15 milhões do investimento feito – este foi o valor pago ao Al-Ain, dos Emirados Árabes Unidos. O problema é que o pagamento foi realizado por meio de uma carta de crédito do Banco Banif, e hoje o Palmeiras tem uma longa dívida com a instituição. O valor da carta de crédito foi parcelado em 48 vezes e, com os juros, pode chegar aos R$ 36 milhões. 
   Varjota  Esportes - Ce.    /    Globoesporte

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