Falta de luz cancela jogo da Seleção, que requisita taça do Superclássico Organizadores tentam colocar culpa em ônibus do Brasil, mas problema teria acontecido com refletores que não suportaram horas de funcionamento



A falta de luz no Estádio Centenário de Resistência suspendeu a realização do confronto entre Brasil e Argentina, nesta quarta-feira, pela decisão do Superclássico das Américas. Enquanto a imprensa local divulgou que o apagão teria acontecido por causa de um incidente envolvendo o ônibus do time canarinho, os organizadores do evento deram duas versões para o cancelamento do duelo: o horário do voo da Seleção, marcado para 1h30m (de Brasília), e que os refletores teriam sido acesos com antecedência e acabaram não suportando até o início do jogo.
O goleiro Jefferson falou da decisão tomada pela organização da partida.
- Foi uma decisão unânime do grupo. Eles nos consultaram, e esperamos ate o último minuto - afirmou o goleiro na saída do estádio.
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Com o cancelamento da partida, os jogadores aproveitaram para comer no vestiário pizzas pedidas de uma das lanchonetes do estádio. Em seguida, o grupo seguiu para o aeroporto de Resistência para retornar ao Brasil. No regulamento do Superclássico, independentemente de o Brasil ter vencido a partida de ida (2 a 1, em Goiânia), o campeão do torneio será decidido em comum acordo entre a CBF e a AFA.
- Pela lógica, nós somos os campeões, mas temos que esperar o desejo de todos - disse o diretor de Seleções da CBF, Andrés Sanches.
O dirigente afirmou ainda que não existe a possibilidade da realização de uma nova partida.
- O nosso calendário já está apertado. Não existe a possibilidade de ter outro jogo.
O motorista do ônibus da Seleção, Gustavo Bolla, que conduziu o time canarinho até a arena, negou que tenha batido no trailer de energia do estádio. Coincidência ou não, o primeiro apagão aconteceu quando os jogadores deixavam o veículo na chegada até o vestiário.
Jogadores de Brasil e Argentina conversam com o árbitro Enrique Osses (Foto: Agência AFP)
As duas equipes entraram pontualmente no campo e seguiram todo o cronograma até o pontapé inicial. Antes de tentarem iniciar o jogo, "curtiram" dois cantores argentinos responsáveis pela execução dos hinos nacionais de Argentina e Brasil. Mas... A luz não voltou. O árbitro conversou várias vezes com o goleiro Jefferson e o zagueiro Sebá Dominguez, capitães das seleções, e decidiu pelo retorno das duas equipes ao vestiário para a normalização da situação.
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Até as 23h10m (de Brasília), o refletor principal seguia apagado e impedia a realização do confronto. Assim, CBF e AFA decidiram cancelar a partida. Segundo a TV Globo, a organização do estádio chegou a requisitar um novo gerador. Porém, por volta das 22h40m (de Brasíllia), a previsão era de que o aparelho só estaria no local em 30 minutos. Fato que não se concretizou.
- Apagou tudo, não mudou nada. Vamos aguardar no vestiário. Estávamos aquecidos, preparados, mas não deu para começar a partida - afirmou Lucas antes de sair de campo.
Por causa do atraso no início da partida, a seleção brasileira viveu outro dilema até a decisão de cancelamento do confronto. O voo fretado que conduziu o grupo até Resistência só poderia pousar no aeroporto de Guarulhos até as 4h30m (de Brasília). Com isso, a programação do time canarinho ficou apertada para cumprir o itinerário e os horários estipulados para o retorno a São Paulo. 



           Varjota  Esportes - Ce.         /          Globoesporte

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