Não era jogo para cumprir tabela. Mas bem parecia. Com uma mínima inspiração no início da partida, o Cruzeiro definiu sua 19ª vitória na competição contra um Botafogo nervoso, que entregou rapidamente dois gols em falhas individuais e que só mostrou alguma reação no segundo tempo. Com 2 a 0 até os acréscimos - gols de Marquinhos e Egídio - diante de quase 36.004 pagantes (37.768 presentes, com renda de R$ 1.807.922), o relaxamento da Raposa por pouco não ameaçou o resultado positivo, quando Léo fez contra após cruzamento despretensioso para a área mineira. Nada que pudesse ameaçar muito o líder isolado do Brasileiro.
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Ainda cinco pontos na frente do segundo colocado São Paulo, o Cruzeiro, com 64 pontos, administra boa vantagem para conquistar o título. No próximo domingo, pela 33ª rodada, o time de Marcelo Oliveira enfrenta o Criciúma, no Mineirão, às 19h30.
Com 33 pontos, o Botafogo segue na zona de rebaixamento - 18º lugar - e ameaçado de jogar a Segunda Divisão em 2015. Na próxima rodada, o time alvinegro enfrenta o Atlético-PR em Volta Redonda, às 21h, no estádio Raulino de Oliveira.
Em 15 minutos, Cruzeiro 2 a 0
Qualquer manual de atuação fora de casa pede que o visitante administre a pressão nos primeiros 15 minutos de partida. Imagine então quando se enfrenta o líder do campeonato? Mas logo aos quatro minutos Rodrigo Souto tentou dominar a bola, errou e Marquinhos, de chaleira, fez um bonito gol após dar um balão no zagueiro improvisado. Dez minutos depois, Bolatti passou mal a bola para trás. Na sequência, Souto, sem outro recurso, fez falta na entrada da área em Julio Baptista. Egídio bateu a falta no ângulo e Jefferson olhou, sem ter muito o que fazer: 2 a 0 Cruzeiro em 15 minutos de bola rolando.
Sem precisar fazer muita força, o Cruzeiro tinha um jogo que se desenhava tranquilo ainda no primeiro tempo. Naturalmente, o time de Marcelo Oliveira tirou o pé. O que poderia significar uma reação do Botafogo, acabou abrindo espaço na verdade para mostrar um pouco do nervosismo alvinegro. Primeiro, Junior Cesar acertou o pé esquerdo no rosto de Everton Ribeiro, em exagerada tentativa de cortar a bola. Minutos depois, o técnico Vagner Mancini tanto esbravejou contra o bandeirinha, o quarto árbitro e o juiz que terminou expulso. Em banho-maria, o líder do campeonato levou os 2 a 0 para o vestiário com tranquilidade.
Jobson movimenta o jogo
A etapa final começou animada. Os dois times perderam gols incríveis. Primeiro foi Carlos Alberto. O meia-atacante alvinegro recebeu cruzamento perfeito de Régis, pareceu não acreditar na falha de Dedé, e pegou muito mal na bola, tirando como um zagueiro da pequena área. Pouco depois, Everton Ribeiro levantou a cabeça e cruzou para Marcelo Moreno. O atacante cruzeirense perdeu a chance completamente sozinho na área botafoguense.
Os técnicos mudaram o time no segundo tempo. Nilton e Dagoberto substituiram Lucas Silva e Julio Baptista. Esbravejando muito de um camarote, Mancini colocou Ramírez e Jobson nos lugares de Bolatti e Rogério. O polêmico atacante ameaçou logo minutos depois, ao chutar forte e obrigar Fábio a fazer grande defesa. No fim, depois do tempo regulamentar e de Marcelo Moreno perder outras chances, o Cruzeiro retribuiu a ajuda do início do jogo com um gol contra do zagueiro Léo: 2 a 1. Era muito pouco para o Botafogo e o suficiente para mais uma vitória do time mineiro em busca do caneco.
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte.
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