A derrota por 3 a 2 para o Fluminense, na tarde deste sábado, ficou em segundo plano paraCarlos Alberto após o apito final. O meia do Figueirense aproveitou para desabafar depois do fim da partida. O camisa 19 concedeu entrevista, ainda na saída de campo, e falou que o técnico Levir Culpi teria mandado o lateral Wellington Silva dar "uma porrada nele". O técnico negou.
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No fim do primeiro tempo, Carlos Alberto se direcionou à área técnica do time do Fluminense e discutiu com a comissão técnica do adversário. Ele também havia tido uma conversa ríspida durante o primeiro tempo, reclamando de Wellington Silva não ter devolvido a bola após a partida ter sido paralisada por conta de lesão de Gustavo Scarpa. No lance em questão, o Figueirense colocou a bola para fora, porém Wellington, ao bater lateral, não a entregou ao time catarinense.
- É uma covardia o tempo que o treinador tem para falar depois do jogo, em coletiva, e o tempo que a gente tem dentro do campo. Sou pai de dois filhos e tenho caráter. Assumo as coisas que falo e faço no campo. Guerra para mim é só no jogo. O Levir mandou o Wellington me dar porrada, me machucar. O garoto é meu amigo e ficou sem graça. Jamais iria fazer isso comigo. Óbvio que vai dizer para o jogador falar que não falou. Não pode fazer isso. Técnico é educador, não pode fazer isso, não pode incitar a violência. Ele disse aqui na lateral: "Na primeira bola que tiver, dá uma porrada nas pernas dele." Tenho história, sou ídolo desse clube e tenho enorme gratidão pelo Fluminense. Minha briga é só no campo. Que fique bem claro o que ele falou para mim. Não sou desleal. Isso é coisa de mau-caráter - afirmou o meio-campista.
Em entrevista coletiva após a partida, Levir negou que tenha orientado seus comandados a baterem no meio da Figueira. Conforme o treinador do Flu, ele teria pedido apenas para o lateral jogar a bola para fora, em ato de fair play.
- Como vou responder a uma questão dessa. Se o Carlos Alberto contratar o (José) Eduardo Cardozo e a Janaina Paschoal, ele não vai ganhar essa. Isso é mentira. Eu gritei com o Carlos Alberto. Briguei com o Wellington (Silva) para jogar a bola para fora, que o Carlos Alberto estava querendo. Se ele viu outra coisa... - disse Levir Culpi.
Depois da coletiva do comandante do Tricolor das Laranjeiras, Carlos Alberto voltou a falar com a imprensa. Repetiu que Levir teria incitado a violência no jogo e pediu para o técnico admitir o erro à beira do campo.
- Vamos parar de palhaçada. Vamos assumir, ser homens. Ele (Levir) deu um exemplo muito errado. Treinador, dirigente e árbitro são educadores e não podem falar em violência. Isso o que ele fez não existe. Não é porque eu perdi... quem está falando aqui não é um moleque. É um homem, pai de dois filhos. Ele é um mentiroso se está falando isso - acrescentou o meia.
MOURA REFORÇA ACUSAÇÃO
O centroavante Rafael Moura reforçou a acusação de Carlos Alberto em relação à postura de Levir. Segundo o He-Man, o treinador do Flu teria dito mesmo para bater no camisa 19 do Figueira.
- Foi estratégia do treinador para desestabilizar. Mas que faça isso de maneira diferente. Não é questão de ser mau-caráter. Mas foi algo que ele fez e até certo ponto conseguiu (desestabilizar). Não deveria estar aqui conversando sobre isso, deveria estar conversando sobre o jogo. Mas o Levir não deveria pedir para agredir um jogador, ele é educador também - criticou Moura.
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte.
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