O Flamengo atravessa um dos momentos mais delicados de sua história, desde que dez atletas da base morreram vítimas de um incêndio no CT do clube no Rio de Janeiro, no último dia 8 de fevereiro. Na semana seguinte, o time foi eliminado pelo Fluminense na semifinal da Taça Guanabara, primeiro turno do Campeonato Carioca, com uma atuação muito aquém de suas possibilidades. Desde então, foram dez dias sem compromissos oficiais.
Neste domingo, a equipe estreou na Taça Rio, segundo turno do Carioca, e a expectativa quanto ao estado psicológico dos jogadores era grande. A vitória por 4 a 1 sobre o Americano, e com uma atuação convincente da equipe, foi um alívio para o técnico Abel Braga.
“Além daquela situação, houve a derrota e não fomos para final,” disse o treinador se referindo à tragédia no Ninho do Urubu.
“Os torcedores querem ganhar tudo. Não é bem assim. Se for dar para escolher, existem prioridades. Hoje a importância dessa vitória é que energizou. Estou dizendo isso de coração. Eles precisavam,” desabafou Abel, preocupado com a estreia da equipe na Libertadores, no dia 5 de março, na Bolívia.
“Hoje foi muito bom. Intensidade que tivemos não foi normal com esse calor. Se quer muito a Libertadores. Muito, muito… Mas não podemos achar que vamos vencer de qualquer maneira. Vamos ter que diminuir um pouco a intensidade que tivemos.”
Antes de encarar a altitude, o Flamengo ainda tem um compromisso pela segunda rodada da Taça Rio, diante da Portuguesa na próxima quinta-feira, em Volta Redonda (RJ).
Varjota Esportes - Ce. / Gazeta Esportiva.
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