Fortaleza é eliminado nos pênaltis e Enderson justifica substituição de cobradores

 O Tricolor do Pici foi eliminado nos pênaltis pelo Bahia, após empate em 0 a 0 na decisão por uma vaga na final da Copa do Nordeste. A massa da Jangada Atômica depositou suas esperanças em Felipe Alves, o goleiro conhecido como Homem de Gelo fez sua parte pegando uma cobrança, mas com as cobranças desperdiçadas por Bruno Melo e Robson, o Leão teve sua trajetória na Lampions 2021 interrompida.


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Após a partida, em entrevista coletiva, o técnico do Fortaleza, Enderson Moreira, respondeu a questionamentos sobre ter substituído Wellington Paulista, um dos jogadores responsáveis em cobrar pênaltis para o Leão. Enderson fez sua justificativa: “O Wellington foi bem no começo do segundo tempo. Pelo desgaste, gente. Não posso pensar em pênaltis quando ainda há tempo. O David havia solicitado a troca já antes”. Na sequência, o treinador comentou sobre a carga emocional envolvida nas disputas de penalidades:

 

“O Robson é um grande cobrador. Falar agora de quem errou é falar daquilo que aconteceu. Todos eles são bons cobradores. Wellington, outro dia, perdeu dois pênaltis seguidos. Pênalti não é somente questão técnica, é questão emocional também. Nós estamos treinando pênalti não é de agora, é desde a época da Copa do Brasil, treinamos a semana inteira. Não dá pra reproduzir a tensão, o aspecto emocional de que é bater um pênalti. Não é à toa que os melhores jogadores do mundo já perderam pênalti. Porque é uma situação tensa. Só quem já teve dentro do campo pode ter noção da responsabilidade”, detalhou.

 

Enderson também deu seu panorama sobre o jogo. E declarou que embora o jogo tenha sido combativo por parte das duas partidas, o duelo não foi atrativo pela parte tática:

“Jogo tenso, a gente sabia que qualquer erro poderia ser fatal. Tecnicamente não foi um jogo bom. É uma decisão de duas equipes que se equivalem. Trabalharam bem no sentido de poder anular o outro. Acho que em algumas situações faltou a gente escolher melhor o passe ou a decisão para finalizar as bolas para o gol. Foi um jogo decisivo, de duas equipes que se equivalem, é detalhe. Todo mundo tem suas precauções. A gente sabia que poderia não ter chance de reverter se tivesse qualquer erro. A gente planejou jogar para frente. Mas tinha do outro lado uma equipe que pensava da mesma forma”, pontuou o técnico. 


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