Proposta agrada, e Topper ganha corpo em disputa com a Puma para vestir o Palmeiras

Logo da fornecedora de material esportivo Topper.© Divulgação Logo da fornecedora de material  esportivo Topper.
Com o casamento de 12 anos entre Palmeiras e Adidas cada vez mais próximo do fim, duas marcas concorrem para vestir o "Verdão" a partir de 2019: a alemã Puma e a brasileira Topper.
Mas apesar da preferência pela fornecedora europeia entre palmeirenses nas redes sociais, a empresa do grupo Sforza está forte na disputa.
Segundo apurou a ESPN, as conversas com a Topper agradaram a diretoria alviverde e fizeram a companhia, inicialmente atrás na corrida pelo uniforme palestrino, ganhar corpo na briga contra a multinacional alemã.
Questionada sobre o tema, a Topper garantiu, através de sua assessoria de imprensa, que tem "plena capacidade" de atender o Palmeiras.
"A Topper é atualmente a principal fornecedora de materiais esportivos do futebol brasileiro, com 10 clubes patrocinados nas séries A, B e C do campeonato nacional. Em 2017, a marca fez alguns ajustes em seu processo de distribuição, que resultaram nas situações pontuais citadas e que foram rapidamente solucionadas", disse a empresa.
"A Topper reforça que tem plena capacidade de atender a demanda por materiais de suas equipes patrocinadas e de seus respectivos torcedores", complementou.
O "Verdão" trabalha para resolver a situação de quem será seu novo fornecedor o mais rápido possível, e uma definição é esperada para esta semana.
As duas empresas já negociam com o Palmeiras, e a Adidas tem conhecimento disso, já que o contrato estabelece que a atual patrocinadora tem prioridade para cobrir propostas apresentadas.
No entanto, como a marca das três listras possui a pior oferta e não se mostrou disposta a aumentar o que já apresentou, a tendência é que ocorra a troca no material esportivo.

A BATALHA

Entre as duas concorrentes, a Puma vê no Palmeiras uma grande oportunidade para se recolocar no mercado nacional, já que desde o ano passado ela não patrocina nenhuma equipe, tendo contratos apenas com alguns jogadores, como Jadson (Corinthians), Nenê (São Paulo) e Moisés (do próprio Palmeiras).
A multinacional alemã vem agindo de maneira agressiva no mercado europeu, tendo acertado recentemente com Milan e Olympique de Marselha, outras equipes que também possuíam longos contratos com a Adidas.
Já a Topper, que trabalha atualmente com clubes como Atlético-MG, Botafogo e Paraná, também entrou forte na briga e deu garantias ao Palmeiras que conseguirá manter o padrão de qualidade esperado pela equipe, ao mesmo tempo que não terá problemas com distribuição e logística de produtos.
O desejo da empresa é ganhar um "reforço de peso" entre seus parceiros, já que os alviverdes possuem ótimos números recentes de vendas de uniformes.
Atualmente, o modelo de negócio buscado pelo "Verdão" é um em que o clube receba mais royalties, ou seja, que ganhe um percentual maior de dinheiro a cada camisa e produto vendido, como fazem os times europeus.
É neste fator que as negociações estão norteadas.
A maior preocupação no Allianz Parque é a questão da distribuição, já que a empresa brasileira teve problemas recentes neste quesito com equipes como Botafogo e Vitória.
Os dois clubes reclamaram de falta de produtos nas lojas e atraso na entrega de uniformes para os elencos de base, que tiveram muitas vezes que usar uniformes dos antigos fornecedores. 

 Varjota Esportes - Ce.            /         MSN.

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