Vasco e Caixa se aproximam, e clube fica perto de atender a 'prazo Autuori' Promessa de diretoria para treinador era que a partir do mês de junho salários no clube seriam regularizados. Acordos dependem de Fazenda

Caixa vai ocupar parte da frente e Nissan passa
para as costas da camisa (Foto: VIPCOMM)
Com o desfecho próximo do reparcelamento da dívida de mais de R$ 52 milhões com a Fazenda Nacional, o Vasco abre as portas para um novo investidor no clube. A Caixa Econômica Federal, que já patrocina Corinthians e Flamengo, além de outros clubes brasileiros, vai anunciar também na camisa do Gigante da Colina. O acordo estava sendo costurado nos últimos meses - ainda depende, claro, das certidões negativas de débito - e é considerado crucial para que a diretoria atenda à promessa feita a Paulo Autuori. Como o treinador lembrou em entrevista recente, o clube se comprometeu a gerar receitas para regularizar o pagamento de salários a partir de junho.
Segundo estimativas de cada acordo, a previsão é que, no segundo semestre, o clube receba quase R$ 20 milhões de pelo menos três fontes de renda. Primeiro, com a renovação do contrato com a BFG, que termina este mês. A outra fonte é a Nissan, que seria a patrocinadora master, mas não atingiu os valores pedidos pelo Vasco. Com isso, a montadora deve ir para as costas da camisa. E a novidade da Caixa, que se tornaria patrocinadora master do Vasco.
No total, em valores anuais, os acordos são de R$ 20 milhões (Caixa), R$ 8 milhões (Nissan) e R$ 4 milhões (BFG). Como só vão valer para o segundo semestre, o clube deve receber cerca de R$ 16 milhões, número próximo aos R$ 17 milhões previstos em orçamento do clube, aprovado pelo Conselho Deliberativo para 2013. O clube ainda tem contratos em vigor com a Penalty e a Tim.
Corinthians, Flamengo, Coritiba, Atlético-PR, Figueirense e Avaí já têm patrocínio da Caixa, enquanto Santos, Atlético-MG, Cruzeiro, Bahia, Vitória e Vasco negociam para receberem o patrocínio do banco estatal. A Caixa chega com valores um pouco abaixo do acordo com o Rubro-Negro, que recebe R$ 25 milhões anuais, mas acima do que o clube conseguiria com a Nissan como master. 
Desde a saída de Dedé, quando o clube gastou integralmente os cerca de R$ 14 milhões em pagamento de dois meses de atrasados, o Vasco sofre para conseguir novas receitas. Depois de mais de seis meses de negociação e idas e vindas do acordo, o clube está em compasso de espera para que a última instância em Brasília da Fazenda Nacional aprove finalmente o reparcelamento. Desta forma, com as certidões negativas de débito, o Vasco pode assinar com a Caixa Econômica Federal. 

 Varjota Esportes - Ce.           /            Globoesporte

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