O lateral esquerdo Carlos Augusto fechou a última temporada como titular do Corinthians, com apenas 19 anos de idade, e tenta manter o status para o ano que vem. Contente pelo final do ano e agora a serviço da Seleção sub-20 para a disputa do Sul-Americano da categoria, o jogador falou com a Gazeta Esportiva sobre suas características e a vontade de seguir os passos de Guilherme Arana, último grande nome corintiano revelado no setor.
“É meu sonho ser um grande jogador de futebol. Tem o exemplo do Arana no clube e é claro que eu espero que eu seja a próxima revelação. Mas tenho que trabalhar muito”, frisou o jovem defensor, que tem outros nomes históricos vindos da base na história do clube, como Wladimir, Sylvinho e Kléber.
Com idade apenas para ter ouvido falar do que os outros ídolos do setor fizeram pelo clube, Carlos avalia apenas o que acontece hoje no clube. O canhoto se vê um nome mais defensivo com relação aos outros nomes que passaram pela posição desde a saída do hoje lateral do Sevilla, da Espanha, no final do ano passado.
“Acho que eu não me pareço com os outros, não. Eu sou um lateral mais defensivo, essa é a diferença”, assegurou Carlos, que tem no currículo algumas semelhanças com Arana. Destaque na Copinha, ele vai perder a pré-temporada com o elenco e algumas rodadas iniciais do Paulista, o mesmo que aconteceu com o antigo camisa 13 em 2017.
Também titular na reta final de 2016 e fora da preparação da equipe do recém-chegado Fábio Carille, ele jogou o Sul-Americano como titular da Seleção, mas abriu espaço na função no Corinthians. Naquela ocasião, ajudado pelo mau desempenho de Moisés na sua ausência, Arana rapidamente retomou a titularidade.
“Tanto no Corinthians quanto na Seleção eu vou dar o meu melhor, sei que todos estão de olho. Vou dar meu melhor para fazer tudo bem lá na Seleção porque eu sei que eles vão estar me olhando e, quando eu voltar, quero ajudar o Corinthians ao máximo”, avaliou Carlos, ainda se acostumando com o fato de ser o número 1 da lateral alvinegra.
“Não esperava terminar o ano como titular, mas eu trabalho para que isso acontecesse, queria. É uma consequência. Ainda não caiu muito a ficha, não, mas isso eu vou pegando com o tempo”, contou o garoto, utilizado em oito partidas no profissional, sete delas como titular.
A confiança na capacidade de Carlos fez até com que o clube freasse a busca por nomes na posição. Carille vai dar uma chance para Avelar no começo do ano e, provavelmente, abrir espaço para o jovem quando ele voltar da Seleção.
Varjota Esportes - Ce. / Gazeta Esportiva.
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