ALEX ALVES Triste Adeus


Falecimento do jogador que atuou pelo Fortaleza em 2008 deixa funcionários do Leão consternados

O ex-atacante Alex Alves faleceu ontem pela manhã no Hospital Amaral Carvalho, em Jaú, no interior de São Paulo, aos 37 anos. O ex-jogador de Palmeiras, Cruzeiro e Vasco, e com passagem pelo Fortaleza no ano de 2008, lutava contra uma leucemia e já teria inclusive passado por um transplante de medula.

Alex foi indicado por Paulo Isidoro para jogar no Fortaleza em 2008 FOTO: GUSTAVO PELLIZZON (01/02/2008)

Muitos funcionários do Tricolor se mostravam consternados com a notícia durante a tarde de ontem no Alcides Santos.

O falecimento foi confirmado pela assessoria de imprensa do hospital - especializado no tratamento de câncer -, que informou que a família do jogador não quer se manifestar sobre o assunto e pediu para que maiores detalhes não fossem divulgados. O próprio ex-jogador, enquanto esteve internado, ordenou a não divulgação de seus boletins médicos.

Alex Alves começou a sua carreira profissional no Vitória, no início da década de 1990, e foi vice-campeão brasileiro com a equipe baiana em 1993, perdendo a decisão para o Palmeiras. No ano seguinte, ele foi justamente para a equipe paulista, na qual ficou até 1996, quando chegou à Portuguesa e, no mesmo ano, ficou novamente na segunda colocação do Brasileirão.

Em 1998, ele chegou ao Cruzeiro, onde talvez tenha vivido a melhor fase na carreira, inclusive brigando pela artilharia do Campeonato Brasileiro em 1999. De lá, ele se transferiu para o Hertha Berlim, da Alemanha, mas não se firmou e logo voltou ao Brasil, rodando por diversos clubes, como Atlético Mineiro, Vasco, Vitória e Fortaleza.

Em 2010, Alex Alves atuou pelo União de Rondonópolis/MT, onde encerrou a carreira, segundo informações, já sentindo os efeitos da doença.

Consternação

Alguns funcionários do Fortaleza ficaram sentidos ao saberem da notícia, pois conviveram com o jogador em 2008 no Leão.

"Ele esteve conosco em 2008. O Alex Alves foi trazido para cá pelo Paulo Isidoro, que também foi nosso jogador no mesmo ano. Mesmo ele tendo jogado em grandes clubes, como Palmeiras, Vitória/BA e também na Alemanha, era uma pessoa muito simples. Sempre ajudava as pessoas mais humildes do clube", disse Cláudio Sexta-Feira, o mordomo do Leão. O massagista Manoel Almeida, concordou: "Convivi poucos meses com o Alex, mas o suficiente para ver que ele era um ser humano fora de série", disse. O auxiliar de Manoelzinho, André Luiz reforçou: "Ele brincava com todos, do presidente à lavadeira do clube". 



           Varjota  Esportes - Ce.            /      DN

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