Copa do Mundo: coreanos criam movimento para evitar que Son troque futebol por exército


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Grande destaque da seleção da Coreia do Sul na Copa do Mundo da Rússia, Son Heung-min terá sua carreira no futebol interrompida por dois anos para servir o Exército, mas, se depender do povo local, isso não irá acontecer.
Segundo o jornal The Korea Herald, há uma petição no site da Casa Azul, residência oficial do presidente, para que o atacante do Tottenham siga atuando profissionalmente. O dono do movimento, aliás, até se ofereceu ao serviço militar no lugar do craque.
"Eu posso servir o Exército duas vezes se isso significar que 50 milhões de cidadãos da Coreia do Sul poderão apreciar o futebol", escreveu.
O escritório executivo diz que levará em consideração todas as petições que chegarem à marca de 200 mil assinaturas no período de um mês. Em uma semana, já foram pouco mais de 2,4 mil abaixo-assinados.
Além dos fãs sul-coreanos, diversos mexicanos apareceram para também se voluntariar, brincadeira referente à vitória sobre a Alemanha, que tirou os germânicos da Copa do Mundo e, consequentemente, ajudou a Tri a se classificar para as oitavas de final.
Como todo homem da Coreia do Sul, Son precisa cumprir 21 meses de serviço militar obrigatório até fazer 28 anos, idade que ele completará em 2020. 
Como ele tem 25 e fará 26 no próximo dia 8 de julho, em meio à Copa, isso quer dizer que ele seria convocado em 2019 para servir sua nação - a idade limite para formalizar o alistamento é 27 anos. O chamado, portanto, resultará no fato do atleta perder as temporadas 2019/20 e 2020/21 da Europa, bem no momento em que vive seu auge físico e técnico. 

  Varjota Esportes - Ce.         /            MSN.

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