Brasil briga, mas não passa de empate com Egito na estreia do Mundial Barranquilla (Colômbia)

O Brasil encarou o rival mais forte da chave em sua estreia e, apostando em seu 'futebol operário', não conseguiu passar de um empate contra o Egito. Com bons valores e bem montado taticamente, o time africano não se abateu com o gol de Danilo, aos 11 do primeiro tempo, e empatou 15 minutos depois, com Gaber. 

Os dois times ainda tentaram, mas o gramado molhado e as defesas bem postadas evitaram um placar mais movimentado. Com o resultado, as duas equipe ficam na liderança do Grupo E, no critério dos gols marcados, já que, pouco antes, Panamá e Áustria haviam ficado no 0 a 0.
Na próxima rodada, segunda-feira, os comandados do técnico Ney Franco encaram a Áustria, às 22h (de Brasília), também em Barranquilla. Já o Egito encara o Panamá, no mesmo local, às 19h.
O Jogo - O Egito começou bem a partida, dando trabalho para o Brasil principalmente pelo lado direito da defesa canarinho. Em pelo menos duas oportunidades, Salah chegou bem, mas foi mal na hora da finalização. Mas foi justamente do lateral direito brasileiro que veio o gol inaugural.
Em cobrança de escanteio, aos 11 minutos, Philippe Coutinho alçou a bola na cabeça do santista, que testou firme, para o chão, sem chances para o goleiro El Shenawi. Engana-se, porém, quem pensa que os africanos sentiram o tento.
Cinco minutos depois, Hamdy perdeu grande chance. O meio-campista apareceu de surpresa na área da seleção e bateu firme. Gabriel, atento, fez boa defesa e afastou o lance de perigo. Logo depois, Salah voltou a dar trabalho, mas, para variar, pecou na finalização.
E não tardou muito para o gol egípcio sair. Após jogada pela direita, Danilo furou na hora de cortar o cruzamento e a bola sobrou limpa para Gaber. O atacante dominou e bateu rasteiro. Gabriel quase defendeu, mas a bola passou embaixo do goleiro brasileiro e balançou as redes, aos 26 minutos.
Após o empate, o jogo caiu de intensidade. Os dois times passaram a se estudar mais, e até o intervalo apenas mais duas chances apareceram, ambas com Os car. Na primeira, ele cruzou fechado e quase enganou El Shenawi. Na segunda, ele bateu cruzado e a bola passou raspando a trave direita.
Na etapa final, Ney Franco colocou Negueba no lugar de Alan Patrick, tentando dar mais profundidade ao ataque da seleção. A mudança, porém, não mudou muito a panorama da partida, que seguiu sem grandes lances.
O Brasil até chegou a marcar, com Willian José, aos 11 minutos, mas Negueba, que cruzou para o centroavante são-paulino, estava impedido. Aos 25, já impaciente com a pouca produção ofensiva, o treinador tirou o volante Casemiro e colocou o meia Dudu.
Um minuto depois, Negueba quase balançou as redes. Ele aproveitou sobra da defesa e bateu. A bola desviou e quase enganou o goleiro egípcio, que só olhou. Na resposta, o Egito ameaçou em duas bolas cruzadas na área, mas Gabriel, seguro, saiu bem do gol nos dois lances.
Ainda antes do fim, um lance assustou a todos os presentes. Após jogada de Negueba, Henrique dividiu com El Shenawi e acabou acertando o rosto do goleiro adversário. O arqueiro ficou no chão e, desacordado, causou preocupação no departamento médico. Porém, antes de ser substituído, o egípcio já se mexia e dava sinais de que o episódio não havia sido tão grave.
Os brasileiros ainda tentaram, outra vez com Henrique e, no fim, com Negueba, mas não conseguiram tirar a igualdade do marcador.      
Fonte  :  GAZETAESPORTIVA.

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