PAULO CÉSAR CAJÚ.

 
 

 Se começasse a carreira nos dias atuais, Paulo Cézar Caju certamente seria um ídolo global. Na época em que a imagem roda o mundo em questão de segundos, poucos jogadores seriam tão amados como ele.

Em campo, PC era um cracaço, dos mais temidos pelos zagueiros adversários. Suas jogadas pela esquerda encantaram os torcedores mexicanos durante a Copa do Mundo de 1970. Na Seleção Brasileira de Zagallo, Paulo Cézar era uma espécie de 12º jogador. Além dos 11 que compunham o time-base, Caju foi quem mais atuou no Mundial.
Ele foi titular nas vitórias sobre a Inglaterra e a Romênia, substituindo Gérson e Rivellino, respectivamente. Contra os romenos, foi um dos destaques da Seleção Brasileira e deu a assistência para o gol de Jairzinho. Contra a Tchecoslováquia e o Peru, Paulo Cézar foi acionado durante a partida. Ele só não entrou em campo nos duelos com o Uruguai e a Itália, nos quais o técnico Zagallo não promoveu nenhuma substituição.
Revelado pelo Botafogo, Paulo Cézar rapidamente se transformou em um destaque do Glorioso no fim da década de 1960. Ficou no clube até 1971, quando transferiu-se para o rival Flamengo. Foi convocado também para a Copa do Mundo de 1974, na qual foi titular da Seleção também comandada por Zagallo.
Após o Mundial de 74, Paulo Cézar rumou para o futebol francês. No Olympique de Marseille, superou a barreira da língua e virou um ídolo de toda a França. Tanto que, em 2016, recebeu das mãos do presidente François Hollande a medalha de cavaleiro da Ordem Nacional da Legião de Honra Criada por Napoleão Bonaparte, é a maior honraria dada pelo país até os dias de hoje. No futebol brasileiro, Caju ainda fez parte da histórica Máquina Tricolor, do Fluminense, e do Grêmio campeão da Libertadores da América em 1983.


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