Triste por derrota, Rhodolfo confia em Grêmio calejado por classificação Zagueiro lembra de confrontos com Santos e Corinthians para buscar forças em tentativa de chegar à final da Copa do Brasil


Rhodolfo estava abatido pela derrota para o Atlético-PR. Porém, manteve a calma ao analisar a situação do Grêmio na semifinal da Copa do Brasil. A entrevista coletiva, após o 1 a 0 adverso, já na madrugada desta quinta-feira, apontou o grupo calejado como a principal aposta do zagueiro para reverter a desvantagem e chegar à final da competição.
Na próxima quarta-feira, na Arena, o Grêmio tem de vencer por dois gols de diferença. O Furacão atua pelo empate ou derrota por um gol, desde que balance a rede rival. Novo 1 a 0, a favor do time gaúcho, leva a decisão aos pênaltis.
- A gente fica meio triste com o resultado. Mas temos um grupo bom. Mostramos que temos força mesmo nas adversidades – citou o defensor.
Nesta competição, o Grêmio reverteu vantagem do Santos nas oitavas – perdeu fora por 1 a 0, ganhou em casa por dois de diferença. E passou pelo Corinthians nos pênaltis nas quartas de final.
- Sofremos um gol em falha coletiva. Tivemos mais acertos do que erros. Infelizmente, não conseguimos o resultado positivo. Temos chance de reverter – completou Rhodolfo.
Vargas, Kleber e Barcos, todos suspensos nesta jornada, voltarão na partida em Porto Alegre. Antes, no domingo, na Arena, o Grêmio recebe o Bahia pelo Brasileirão.
Rhodolfo confia em reversão e vaga do Grêmio na quarta (Foto: Diego Guichard/     GLOBOESPORTE           /             VARJOTA  ESPORTES - CE.

Jogadores homenageiam Cáceres e Felipe após vitória sobre o Goiás Volante e goleiro passam por cirurgias e desfalcam o time do Flamengo na reta final da temporada

Após a vitória por 2 a 1 sobre o Goiás, nesta quarta-feira, em Goiânia, no primeiro jogo da semifinal da Copa do Brasil, alguns jogadores do Flamengo vestiram a camisa com o número 5 e o nome de Victor Cáceres. Foi a forma que o grupo rubro-negro encontrou para homenagear o volante paraguaio. O jogador sofria com uma hérnia inguinal - problema na região da virilha -, foi operado e só volta ao time no próximo ano.
Quem também foi lembrado após o importante resultado foi o goleiro Felipe. Pouco antes de o time entrar no gramado do Serra Dourada, o camisa 1 passou por uma cirurgia no joelho esquerdo. Agora, ele dá início ao processo de recuperação da artroscopia, o que deve durar quatro semanas. Caso encurte o prazo, Felipe, que terá alta na quinta-feira, poderia jogar as rodadas finais do Brasileirão. A participação em uma possível final da Copa do Brasil, por sua vez, é quase impossível, já que as mesmas acontecem nos dias 20 e 27 de novembro.
- Essa vitória é para o Felipe e para o Cáceres. Combinamos que eles seriam homenageados e foi mais um motivo para buscarmos o resultado. Esperamos que eles se recuperem logo para nos ajudar – afirmou o zagueiro Chicão, autor de um dos gols da vitória sobre o Esmeraldino.
Chicão veste a camisa de Cáceres em homenagem ao volante paraguaio (Foto: Richard Souza) 
 
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Em entrevista à Fifa, Renato reforça superioridade a CR7: 'Não é marra' Técnico do Grêmio também revela fórmula do sucesso do time, vice-líder do Brasileiro e semifinalista da Copa do Brasil

Renato Gaúcho celebra boa fase no Grêmio em
entrevista Foto: Alexandre Cassiano / Ag. O Globo)
Renato Gaúcho sempre foi um jogador de opiniões fortes. E as sustentava com coragem. Assim o é como técnico. Em alta no Grêmio, deu entrevista ao site da Fifa ereafirmou o que já dissera, que foi superior a Cristiano Ronaldo, atacante do Real Madrid.
- Mas eu sou. Não é marra nenhuma, não. Eu me considero melhor que ele, é uma opinião minha - disse o treinador. - Ele joga muito pelo lado esquerdo e tem um bom chute, mas eu jogava pelo lado direito, também como centroavante, e ainda joguei pelo lado esquerdo. Para mim, não tinha posição. Quando ele sai do lado esquerdo, tem uma dificuldade grande. Eu era muito mais habilidoso do que ele. Mas, sem dúvida alguma, é um grande jogador. Isso não vou discutir. Só que ele tem a grande vantagem de jogar em um dos melhores times do mundo, que é o Real Madrid, e atua na Europa. Todo mundo está vendo. Na minha época, quem me viu jogar, vai falar "o melhor é o Renato". Mas são épocas diferentes. Eu queria ver ele jogar onde eu joguei, com a dificuldade que tinha, e me colocar no Real Madrid. Essa é minha opinião.
Na enrevista, Renato também falou sobre o bom momento do Grêmio, vice-líder do Brasileiro e classificado na última quarta às semifinais da Copa do Brasil. E revelou o que considera ser o segredo do grupo:
- Acima de tudo, eu tenho um grupo que é bastante obediente na parte tática, e a parte tática é fundamental. Eu sei que não tenho uma equipe que dá espetáculo, que joga tão bonito quanto outros times que têm por aí, mas é um time eficiente, que tem uma dedicação, uma obediência tática, uma entrega muito grande dos jogadores. Nossa marcação começa lá na frente, desde os atacantes, entendeu? É o esquema que nós achamos, que deu certo, então nosso segredo é esse: um por todos, todos por um.
Eu queria ver ele jogar onde eu joguei, com a dificuldade que tinha, e me colocar no Real"
Renato, sobre Cristiano Ronaldo
Questionado sobre o seu reconhecimento no mercado, Renato lembra que sofre por escolher com critério os clubes para treinar. Não embarca em qualquer "fria":
- Para falar a verdade, sou um pouco culpado nisso. Reconheço que não me dão o devido valor porque não sou um treinador que trabalha em quatro, cinco, seis times. Eu prefiro fazer um trabalho mais demorado, a longo prazo, que eu sei que vai dar resultado. De repente, eu saio de um clube e pintam propostas que eu não quero... Não vou ficar desesperado para trabalhar só para dizer que estou trabalhando. Para ir na fria, eu não vou. 

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Quartas de final VASCO VENCE, MAS GOIÁS GARANTE VAGA NA SEMIFINAL DA COPA DO BRASIL Esmeraldino agora enfrenta o Flamengo na próxima fase. Jovem Thalles marca duas vezes, e torcida aplaude atuação dos reservas cruz-maltinos

O Vasco entrou em campo com os reservas, preocupado com a briga contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro. O Goiás apelou para a força máxima, consciente de que chegar ao G-4 não é tarefa fácil e de que o caminho mais fácil para a Taça Libertadores é pela Copa do Brasil. Com uma atuação de muita entrega de seus suplentes, o Cruz-Maltino conseguiu a vitória por 3 a 2, insuficiente para assegurar a classificação para a semifinal da competição, mas importante para reconquistar a confiança de um elenco abalado por um desempenho muito fraco no Brasileirão.
O próximo adversário do Goiás, que conseguira vantagem na partida de ida com placar de 2 a 1, será o Flamengo. O primeiro jogo se realizará já na próxima quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), no Serra Dourada. O Maracanã receberá a partida de volta, no dia 6 de novembro.
O jovem Thalles, uma grata surpresa no comando do ataque, marcou duas vezes no início do jogo, e Willie garantiu a vitória no segundo tempo. O Goiás marcou com Hugo e Amaral, com um gol em cada tempo, ambos com assistência de Walter. O atacante sentiu uma fisgada na coxa direita durante o segundo tempo e virou dúvida para o primeiro jogo contra o Flamengo.
A torcida, que compareceu em bom número na noite desta quinta-feira (36.061 presentes, sendo 29.937 pagantes, com renda de R$ 539.900), empurrou e incentivou durante os 90 minutos. Após o apito final, gritou e aplaudiu o esforço do time.
- O torcedor, quando você dá demonstrações de raça e vontade, sempre entende - afirmou Juninho, lamentando o que definiu como eliminação injusta. - Merecíamos uma sorte melhor. Foi um jogo em que procuramos o tempo inteiro a classificação. É um 3 a 2 que não nos permitiu passar. Lamentamos, e a missão agora é só pensar no Brasileiro.
O zagueiro Rodrigo alertou para o fato de o Goiás ter sofrido dois gols em apenas 16 minutos de jogo.
- São coisas que não estavam acontecendo há quatro rodadas, acho, que é levar gol muito cedo. Nós tomamos dois gols muito rápido. Nossa equipe acordou um pouco para o jogo, mas não foi o suficiente, só para um gol. Depois, na virada do segundo tempo, achou de novo um gol, e aí as coisas se equilibraram e prevaleceu a nossa marcação.
Os dois times jogam no domingo pelo Campeonato Brasileiro, ambos como visitantes: o Vasco pega a Ponte Preta, às 16h, e o Goiás enfrenta o Náutico, às 18h30m.
O atacante Walter disputa a bola com Yotún no Maracanã (Foto: Dhavid Normando / Futura press)
Thalles marca duas vezes
O Vasco entrou com o time praticamente todo de reservas - com relação ao clássico contra o Botafogo, apenas Juninho, Yotún e Fillipe Soutto estavam em campo - e entre eles figurava o jovem Thalles, de 18 anos, que em poucos minutos colocaria fogo na disputa. Escalado no comando do ataque, ele arrancou logo aos dois minutos, quando recebeu belo passe de efeito de Fagner e finalizou com segurança para abrir o placar. Pouco depois, aos 16, Thalles flertou com a irresponsabilidade, mas foi premiado pela ousadia. O passe de Sandro Silva o deixou com a bola na entrada da área. Na direita, Juninho pedia a bola livre de marcação, de frente para o gol. Mesmo marcado, Thalles arriscou o chute, colocado, no canto esquerdo de Renan: 2 a 0.
As iniciativas do Goiás estavam relativamente administradas pelo Vasco, principalmente porque Walter não conseguia entrar no jogo... Literalmente. No início da partida ele se chocou com Renato Silva e feriu a cabeça. O corte sangrava muito, e o departamento médico esmeraldino demorou bons minutos para recolocá-lo em condições de jogo, não antes de trocar duas vezes de camisa. E, na primeira bola que pegou livre, o atacante não marcou, mas exercitou sua outra arma mortal: o passe. A bola longa deixou Hugo na cara de Alessandro: 2 a 1, e o time goiano voltou para a partida.
Com o placar, a disputa seguia para os pênaltis, e os times diminuíram um pouco o ritmo. Ainda assim, o Vasco poderia ter ampliado sua vantagem em duas oportunidades: primeiro com o zagueiro Luan, que teve um gol mal anulado pela arbitragem, alegando impedimento. Depois com Fagner, que jogou fora finalização livre após passe de Juninho.
Goiás se fecha, e Walter sai machucado
Walter deixou o campo no intervalo sem saber se voltaria, pois se queixava de dores na cabeça. Pois voltou e em dez minutos ajudou novamente a criar um lance de gol para o Goiás. Ele recebeu bola da cobrança de lateral dentro da área, usou o corpo e ajeitou para trás para Amaral, que se antecipou e tocou uma bola marota, meio lenta, mas que ainda assim venceu Alessandro. Pouco depois, no entanto, o atacante sentiu um problema na coxa direita e precisou deixar o campo.
Em vantagem, pois com o 2 a 2 o Cruz-Maltino precisava marcar duas vezes para se classificar, Enderson Moreira colocou o volante Welinton Junior no lugar de Walter. Dorival Júnior foi para o tudo ou nada e fez o movimento inverso: lançou o atacante Willie na vaga do volante Sandro Silva. O Vasco esboçou uma pressão em busca do resultado e encontrou dificuldade num time bem postado, que trancou principalmente o lado esquerdo de sua defesa. Mas chegou ao gol da vitória, com Willie, aos 34. A torcida se incendiou, gritou que acreditava e viu Juninho com uma cobrança da entrada da área, já nos acréscimos. Mas a bola foi para fora, e a vaga ficou com os goianos. 

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Novo líder, Walter diz que lutará pelo Armandão até o fim: 'É um sonho' Atacante do Goiás diz que sempre quis ganhar um prêmio no fim do ano e confia na manutenção do primeiro lugar: 'É objetivo de todo grande jogador'

Walter só foi eleito o maior craque de uma rodada do Brasileirão após a bela exibição diante do Atlético-PR, no último domingo. Porém, com atuações pra lá de convincentes, o atacante do Goiás já era figurinha carimbada em diversas seleções do campeonato após marcar seus gols e ainda contribuir com assistências. A regularidade é benéfica não só ao time, como também ao próprio atleta, que, premiado pelo ótimo desempenho, é o novo líder do Troféu Armando Nogueira.
Antes de se concentrar em outra competição – o Goiás visita o Vasco na próxima quinta, pela Copa do Brasil –, o artilheiro esmeraldino comentou o bom momento individual e a possibilidade de conquistar um prêmio. Para Walter, a manutenção da primeira colocação na disputa, que atualmente tem D’Alessandro, do Internacional, e Gilberto, da Portuguesa, como principais concorrentes, seria a realização de um sonho de infância.
Walter diz que lutará com tudo pelo Armandão (Foto: Carlos Costa / Futura Press)
- Eu sempre olhava para a seleção dos melhores do campeonato e me perguntava por que eu não estava lá. Respeito bastante meus adversários, mas tenho qualidade. Sempre vi pela televisão as festas dos melhores. Até fui eleito o melhor do Campeonato Goiano, mas não houve festa. O objetivo de todo grande jogador é este também. É um sonho. Quero chegar lá no fim do ano e receber meu prêmio. Vou brigar até o fim, com ajuda dos meus companheiros – diz o atacante do Goiás.
Walter considera o argentino D’Alessandro e o cruzeirense Éverton Ribeiro como outros dois grandes destaques do Campeonato Brasileiro. Mas além de lutar pelo Armandão, o jogador de 24 anos ainda buscará a artilharia da Série A. Com 12 gols, ele tem três a menos do que Éderson, do Atlético-PR.
- Dá para ser artilheiro sim. Eu não fico com isso na cabeça, me cobro mais quando jogo mal. Quando atuo bem e não faço gol, fico feliz do mesmo jeito, pois meu objetivo é ajudar o Goiás. Só que dá para brigar pela artilharia, é um dos meus objetivos.
Além de destaque fora de campo, Walter tem sido ativo na luta contra a violência nos estádios, problema crônico do futebol brasileiro e de Goiânia. No último domingo, ao marcar o terceiro gol da vitória contra o Atlético-PR, o atacante não comemorou, em protesto contra a briga que ocorria nas arquibancadas do Serra Dourada.
Reincidente em casos de indisciplina, o Goiás deverá ser punido no Campeonato Brasileiro, mas já sofre as consequências na Copa do Brasil. Nesta terça, o clube foi punido com a perda de um mando de campo por uso de raio laser por parte de um torcedor no jogo de ida das quartas de final, contra o Vasco. Caso elimine o Cruz-Maltino na próxima quinta, o Verdão não poderá atuar em Goiânia na primeira partida da semifinal, contra Botafogo ou Flamengo. 

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Santos receberá R$ 6 mi se Neymar entrar na lista final da Bola de Ouro A revelação foi feita pelo presidente do clube paulista, Odílio Rodrigues. Caso seja confirmado na lista, craque terá rendido ao Peixe R$ 70 milhões

O presidente do Santos, Odílio Rodrigues, revelou que o clube pode faturar € 2 milhões (cerca de R$ 6 milhões) caso Neymar seja incluído na lista final da Bola de Ouro, prêmio entregue ao melhor jogador do mundo. Segundo o dirigente santista, o acordo foi costurado durante a negociação que levou o craque ao Barcelona.
- O Santos pode receber € 2 milhões se o Neymar entrar na lista de três jogadores do prêmio de melhor do mundo da Fifa - afirmou o dirigente em entrevista à Rádio Bandeirantes na noite desta terça-feira.
Bom futebol de Neymar no Barcelona ainda pode render dinheiro ao Santos (Foto: Reuters)
Nesse primeiro momento, o Peixe torce para que o atacante brasileiro esteja mesmo na lista inicial elaborada pelo Comitê de Futebol da Fifa, que deve ser divulgada no dia 29 de outubro. Segundo publicou o jornal espanhol "Mundo Deportivo" no início do mês, o nome de Neymar está entre os escolhidos.
Em 2012, a lista tríplice final da Bola de ouro teve o argentino Lionel Messi, o português Cristiano Ronaldo e o espanhol Andrés Iniesta. O prêmio acabou nas mãos do hermano.
Caso o craque seja incluído na lista final, o valor faturado pelo Santos com a venda de Neymar para o Barcelona chegará a quase R$ 70 milhões (R$ 27,28 milhões referentes à venda direta, R$ 13,45 milhões referentes a um amistoso com o Barça no Brasil e R$ 23,3 milhões relativos à parceria entre as categorias de base dos dois clubes). 

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Respeita o moço: de sorriso aberto, Amaral curte fase e bigode da sorte Volante virou titular absoluto de Jayme de Almeida após saída de Mano Menezes e tem se destacado na proteção dos zagueiros: ‘A página virou’

Amaral 2 (Foto: Richard Souza)Amaral e o bigode da sorte (Foto: Richard Souza)
Respeita o moço do bigode grosso. Não fosse por um detalhe, o refrão do funk que virou febre no Rio de Janeiro seria perfeito para o momento que vive Amaral. A diferença é que o volante do Flamengo exibe um bigodinho fino, que passa até sem ser notado. Mas o visual coincide com a melhor fase dele no Rubro-Negro e será mantido por tempo indeterminado. O jogador é o nome da vez na equipe e tem feito sucesso no campo e em casa. Ele também está em alta com a esposa.
- Tá legal, né? Vou manter, claro. Já que a nega velha aprovou, não pode cair. Agora estou bem em casa e no campo. Não cai nunca (risos).
Amaral começou a cultivar o novo estilo no tempo em que ficou encostado no Flamengo. Foram quatro meses só de treinos, sem chances de ser relacionado. Preterido por Mano Menezes, pensou em deixar o clube após saber que o ex-treinador pretendia emprestá-lo. Mas quem saiu foi Mano. E uma porta se escancarou para Amaral. Depois que Jayme de Almeida assumiu o comando, ele voltou ao time titular e já disputou cinco partidas (uma pela Copa do Brasil e quatro no Brasileiro). E um detalhe importante: com ele em campo, o Flamengo não perdeu – três empates e duas vitórias. 
- Eu sou grato pela oportunidade que o professor Jayme vem me dando. Mesmo sem jogar vinha trabalhando forte, sabia que uma hora a chance ia aparecer. A responsabilidade não é só minha, mas do grupo todo que está exercendo um trabalho importante para a equipe e executando bem – disse.
Amaral e Juninho Pernambucano Flamengo x Vasco (Foto: Marcelo Sadio / Flickr do Vasco)Amaral dá combate em Juninho no clássico do último domingo (Foto: Marcelo Sadio / Flickr do Vasco)
Amaral não esconde a mágoa com Mano, mas tenta deixar isso para trás. E o sorriso aberto mostra que ele tem conseguido.
- Quando você volta a jogar quer mostrar para as pessoas que não acreditavam em você que estavam erradas. Quer mostrar algo mais. Mas a página virou, hoje estou feliz e é isso o que interessa.
Tá legal, né (o bigode)? Vou manter, claro. Já que a nega velha aprovou, não pode cair. Agora estou bem em casa e no campo. Não cai nunca (risos)"
Amaral
O camisa 40 é o cão de guarda que Jayme queria para proteger os zagueiros. E ele tem correspondido. Tanto que o técnico e os companheiros não cansam de elogiá-lo. Wallace, por exemplo, apontou o volante como principal jogador do time nas últimas partidas. Amaral até aceita a condição de “pitbull” do time, mas diz que é manso.
- Não mordo, não. Que isso (risos)?  Eu não bato em ninguém, não. Chegou pesado às vezes, mas sempre peço desculpa para o adversário.
O próximo rival será o Inter. Nesta quinta-feira, o Flamengo recebe o Colorado no Maracanã, às 21h (de Brasília). Amaral estará em campo e tem uma preocupação:
- Acho que o D’Alessandro é diferenciado. Tem que ter muito cuidado com ele.
Aos gaúchos, um aviso: respeitem o moço. 

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Artilharia é dominada por azarões, e Éderson admite: marcação era menor Líder dos goleadores reconhece que nomes como Fred e Luis Fabiano eram favoritos ao posto e revela ter aproveitado: 'Ficávamos mais sozinhos'

Fred, Barcos, Luis Fabiano, Alexandre Pato, Guerrero, Leandro Damião, Forlán, Borges e Jô são nove dos atacantes que iniciaram o Brasileirão como favoritos à artilharia. Entre os boleiros, aliás, o 9 do Fluminense sobrou em pesquisa realizada pelo GLOBOESPORTE.COM. Seus colegas o apontavam como barbada para goleador da competição. Passadas 26 rodadas e mais de quatro meses, o panorama é bem diferente. Nenhum dos anteriormente citados faz parte nem sequer do "G-4" da artilharia, atualmente formado por Éderson (Atlético-PR) - com 15 gols -, Gilberto (Portuguesa), William (Ponte Preta) - ambos com 13 - e Fernandão (Bahia) - com 11. Na opinião do líder dos goleadores, há uma explicação: a pouca fama fez as defesas rivais se preocuparem menos nas primeiras rodadas do Brasileiro, enquanto os figurões sofriam marcações duríssimas.
- No começo do campeonato tudo mundo pensava nos caras de nome disputando a artilharia e eles estavam sendo muito bem marcados, muito visados por todos os times. E nós não. Éramos apenas desconhecidos e, querendo ou não, ficávamos mais sozinhos (livres de marcação). Isso levou um pouquinho a gente a fazer muitos gols, mas agora a marcação apertou bastante (risos). Está cada vez mais difícil fazer gols - disse o camisa 77 do Furacão, que ainda soma quatro gols pela Copa do Brasil.
artilheiros brasileirão-2 (Foto: Infoesporte)
Contratado no fim de 2006 pelo Rubro-Negro paranaense, quando tinha apenas 17 anos, Éderson foi emprestado três vezes - duas ao Ceará, clube que o revelou, e uma para o ABC - até se firmar em Curitiba. Hoje aos 24, pensa em defender um gigante brasileiro, mas faz questão de afirmar que já joga por um grande.
- Fui emprestado e adquiri muita experiência. Em 2012, fiz uma bela Série B pelo ABC (marcou 12 gols), me destaquei muito e peguei muita confiança. Todo jogador sonha com uma equipe grande, mas eu já estou numa equipe grande, que é o Atlético-PR. Agora que todo jogador tem um sonho de infância, isso tem. Planejo jogar bem pelo Atlético e, devagarzinho, realizar todos os meus sonhos - afirmou, novamente mostrando muita serenidade.
O clube para o qual Éderson, sob a influência de sua avó, torcia ainda em Pentecoste, no Ceará, é o Palmeiras. O Alviverde, aliás, parece que conta com o carinho de artilheiros nordestinos. Hulk, nascido em Campina Grande, na Paraíba, também é palmeirense.
Na cola de Éderson vem o alagoano Gilberto, também de 24 anos e natural da cidade de Piranhas. Não só os gols, a idade e o fato de ter nascido no Nordeste o aproximam do atual artilheiro do Brasileiro. A humildade é outra característica comum à dupla. Perguntado sobre o que projetava antes de estrear pela Lusa, citou diversas vezes "o grupo" e a necessidade de livrar o time do rebaixamento. Como debutou apenas na nona rodada, no dia 23 de julho, na derrota por 3 a 2 para o Atlético-PR do "rival" Éderson, não se imaginava fazendo tantos gols.
- Eu não estava sonhando com isso quando cheguei, pensava só em fazer gols. Quando cheguei aqui falei que queria fazer 15 gols no campeonato e é uma meta que quero cumprir. Queria fazer 15 e hoje tenho 13. Vou lutar pelos 15 e, se chegar neles, depois vou estipular outra meta.  Estou cumprindo aos poucos, mas depois penso na artilharia. O mais importante para mim sempre foi ajudar a Portuguesa. Graças a Deus estou conseguindo ajudar com gols, mas também seria ótimo se ajudasse com passes ou de outra forma. O mais importante é o grupo, meus companheiros estão me ajudando muito - insistiu.
Preocupado em livrar a Portuguesa da queda, Gilberto difere de Éderson quanto à paixão de berço: era corintiano. A exemplo do colega, também sonha com um clube de maior destaque no cenário nacional, só evita um: o Internacional, detentor de seus direitos econômicos.
- Com certeza esse ano está sendo muito bom aqui na Lusa, espero que no próximo ano vá para outro time. Só não quero voltar para o Inter. Espero que torcida do Inter e o pessoal de lá não fiquem magoados comigo por conta disso, mas não pretendo mais voltar. Tive duas passagens e não fui tão bem, meu ciclo lá se encerrou. Espero buscar um novo lugar e fazer a minha história. O problema é que eu não joguei (no Inter). Aqui, desde quando cheguei, tive oportunidade de dar continuidade ao meu trabalho. Quero ir para um time e dar continuidade ao meu trabalho - projeta.
Fenômeno surpreendente, porém não incomum
Não é uma novidade jogadores desconhecidos brigarem pela artilharia. Nos anos 2000, Dill (em 2000), Dimba (2003) e Souza (2006), todos com a camisa do Goiás, terminaram como goleadores da Série A. Em 2007, Josiel, do Paraná, e no ano seguinte Keirrison, do Coritiba, foram as surpresas. Para o comentarista do SporTV Wagner Vilaron, o fenômeno se dá pelo fato de clubes com elencos reduzidos ou mais carentes tecnicamente centralizarem suas aspirações geralmente em um nome.
- Se a gente pesquisar, vai ver que isso é recorrente. Os atletas que estão lá em cima, por pertencerem a equipes que estão em posições inversamente proporcionais na classificação, às vezes acabam batendo pênalti, faltas. Tudo que é bola parada sobra para eles. As equipes de baixo dependem muito desses caras por terem elencos menores e teoricamente inferiores. Não por acaso estão lá embaixo, então têm de apostar nesses homens-gol, algo mais do que normal. O Cruzeiro, por exemplo não tem um grande artilheiro. Há vários jogadores com muitos gols, até o Nílton é artilheiro. Quanto mais enxuto é o elenco e quanto menor é o nível técnico dele, os times ficam mais dependentes e acabam jogando para esses jogadores (em função dos mesmos) - avaliou Vilaron. 

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Com fratura no pé, Guerrero pode desfalcar Corinthians em clássico Lesão também tira o atacante da seleção peruana

SÃO PAULO - Guerrero pode desfalcar o Corinthians no clássico contra o São Paulo no dia 13 deste mês. O atacante foi submetido a exames nesta segunda-feira que constataram uma fratura no pé esquerdo, no quinto metatarso. A Federação Peruana de Futebol já comunicou que Guerrero está cortado da seleção nacional para os jogos contra Argentina, no dia 11, e Bolívia, no dia 15, válidos pelas Eliminatórias da Copa de 2014. A lesão aconteceu durante o jogo contra o Atlético-MG, no último domingo, quando Guerrero foi dividir uma bola e acabou chutando a sola do pé do adversário. Mancando, foi substituído por Rodriguinho.
Guerrero se machucou durante jogo contra o Atlético-MG - Cristiane Mattos/Estadão
Cristiane Mattos/Estadão
Guerrero se machucou durante jogo contra o Atlético-MG 

O Estado de S. Paulo            /            Varjota  Esportes - Ce.
 
Em entrevista à Prensa TV, Guerrero diz ter jogado no domingo com infiltração. ''A Federação Peruana de Futebol não quis me infiltrar mais, principalmente porque não estamos mais brigando por nada. É uma pena, tinha a intenção de jogar. Vou tentar recuperar o mais rapidamente possível e voltar a jogar'', garante. 

Cansada, seleção brasileira chega à Coreia do Sul após longa viagem Atletas chegaram em grupos separados, vindos da Europa e do Brasil

SEUL - A maior parte dos jogadores convocados pelo técnico Luiz Felipe Scolari já está em Seul, palco do primeiro dos dois amistosos que a seleção brasileira fará nos próximos dias no continente asiático. Desgastados pela longa e cansativa viagem, os atletas chegaram em grupos separados, vindos da Europa e do Brasil. O grupo que saiu do Brasil no fim da noite de sábado foi composto pelos goleiros Diego Cavalieri, Jefferson e Victor, pelos zagueiros Dedé e Henrique e pelos atacantes Alexandre Pato e Jô, além de Felipão e outros membros da comissão técnica. Já da Europa, chegaram os laterais Daniel Alves e Marcelo, os volantes Luiz Gustavo e Lucas Leiva, o meia Bernard e o atacante Neymar.
Neymar foi um dos mais disputados pela mídia local - Seo Myong-go/Reuters
Seo Myong-go/Reuters
Neymar foi um dos mais disputados pela mídia local
Na chegada, os jogadores foram recepcionados por um pequeno grupo de torcedores. "É a primeira vez (na Coreia do Sul). Tudo novo, diferente e longe. Eles têm essa idolatria, mas vão torcer para o time da casa. Vão torcer também para um futebol bonito, é um amistoso. Vão querer ver um bom futebol", afirmou Bernard, em entrevista ao site da CBF. Os zagueiros Dante e David Luiz, o lateral Maxwell, os volantes Hernanes, Paulinho e Ramires, os meias Lucas e Oscar e o atacante Hulk só devem desembarcar em Seul na tarde de terça-feira, no horário local, o que deverá levá-los a perder o primeiro treinamento da seleção brasileira.
O amistoso contra a Coreia do Sul será disputado neste sábado, às 8 horas (de Brasília), em Seul. Depois, a seleção brasileira segue para Pequim, onde vai enfrentar a Zâmbia, no dia 15 de outubro, às 8h45.  

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