Renato Gaúcho sempre foi um jogador de opiniões fortes. E as sustentava com coragem. Assim o é como técnico. Em alta no Grêmio, deu entrevista ao site da Fifa ereafirmou o que já dissera, que foi superior a Cristiano Ronaldo, atacante do Real Madrid.
- Mas eu sou. Não é marra nenhuma, não. Eu me considero melhor que ele, é uma opinião minha - disse o treinador. - Ele joga muito pelo lado esquerdo e tem um bom chute, mas eu jogava pelo lado direito, também como centroavante, e ainda joguei pelo lado esquerdo. Para mim, não tinha posição. Quando ele sai do lado esquerdo, tem uma dificuldade grande. Eu era muito mais habilidoso do que ele. Mas, sem dúvida alguma, é um grande jogador. Isso não vou discutir. Só que ele tem a grande vantagem de jogar em um dos melhores times do mundo, que é o Real Madrid, e atua na Europa. Todo mundo está vendo. Na minha época, quem me viu jogar, vai falar "o melhor é o Renato". Mas são épocas diferentes. Eu queria ver ele jogar onde eu joguei, com a dificuldade que tinha, e me colocar no Real Madrid. Essa é minha opinião.
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Na enrevista, Renato também falou sobre o bom momento do Grêmio, vice-líder do Brasileiro e classificado na última quarta às semifinais da Copa do Brasil. E revelou o que considera ser o segredo do grupo:
- Acima de tudo, eu tenho um grupo que é bastante obediente na parte tática, e a parte tática é fundamental. Eu sei que não tenho uma equipe que dá espetáculo, que joga tão bonito quanto outros times que têm por aí, mas é um time eficiente, que tem uma dedicação, uma obediência tática, uma entrega muito grande dos jogadores. Nossa marcação começa lá na frente, desde os atacantes, entendeu? É o esquema que nós achamos, que deu certo, então nosso segredo é esse: um por todos, todos por um.
Questionado sobre o seu reconhecimento no mercado, Renato lembra que sofre por escolher com critério os clubes para treinar. Não embarca em qualquer "fria":
- Para falar a verdade, sou um pouco culpado nisso. Reconheço que não me dão o devido valor porque não sou um treinador que trabalha em quatro, cinco, seis times. Eu prefiro fazer um trabalho mais demorado, a longo prazo, que eu sei que vai dar resultado. De repente, eu saio de um clube e pintam propostas que eu não quero... Não vou ficar desesperado para trabalhar só para dizer que estou trabalhando. Para ir na fria, eu não vou.
Globoesporte / Varjota Esportes - Ce.
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