Walter só foi eleito o maior craque de uma rodada do Brasileirão após a bela exibição diante do Atlético-PR, no último domingo. Porém, com atuações pra lá de convincentes, o atacante do Goiás já era figurinha carimbada em diversas seleções do campeonato após marcar seus gols e ainda contribuir com assistências. A regularidade é benéfica não só ao time, como também ao próprio atleta, que, premiado pelo ótimo desempenho, é o novo líder do Troféu Armando Nogueira.
Antes de se concentrar em outra competição – o Goiás visita o Vasco na próxima quinta, pela Copa do Brasil –, o artilheiro esmeraldino comentou o bom momento individual e a possibilidade de conquistar um prêmio. Para Walter, a manutenção da primeira colocação na disputa, que atualmente tem D’Alessandro, do Internacional, e Gilberto, da Portuguesa, como principais concorrentes, seria a realização de um sonho de infância.
- Eu sempre olhava para a seleção dos melhores do campeonato e me perguntava por que eu não estava lá. Respeito bastante meus adversários, mas tenho qualidade. Sempre vi pela televisão as festas dos melhores. Até fui eleito o melhor do Campeonato Goiano, mas não houve festa. O objetivo de todo grande jogador é este também. É um sonho. Quero chegar lá no fim do ano e receber meu prêmio. Vou brigar até o fim, com ajuda dos meus companheiros – diz o atacante do Goiás.
Walter considera o argentino D’Alessandro e o cruzeirense Éverton Ribeiro como outros dois grandes destaques do Campeonato Brasileiro. Mas além de lutar pelo Armandão, o jogador de 24 anos ainda buscará a artilharia da Série A. Com 12 gols, ele tem três a menos do que Éderson, do Atlético-PR.
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- Dá para ser artilheiro sim. Eu não fico com isso na cabeça, me cobro mais quando jogo mal. Quando atuo bem e não faço gol, fico feliz do mesmo jeito, pois meu objetivo é ajudar o Goiás. Só que dá para brigar pela artilharia, é um dos meus objetivos.
Além de destaque fora de campo, Walter tem sido ativo na luta contra a violência nos estádios, problema crônico do futebol brasileiro e de Goiânia. No último domingo, ao marcar o terceiro gol da vitória contra o Atlético-PR, o atacante não comemorou, em protesto contra a briga que ocorria nas arquibancadas do Serra Dourada.
Reincidente em casos de indisciplina, o Goiás deverá ser punido no Campeonato Brasileiro, mas já sofre as consequências na Copa do Brasil. Nesta terça, o clube foi punido com a perda de um mando de campo por uso de raio laser por parte de um torcedor no jogo de ida das quartas de final, contra o Vasco. Caso elimine o Cruz-Maltino na próxima quinta, o Verdão não poderá atuar em Goiânia na primeira partida da semifinal, contra Botafogo ou Flamengo.
Globoesporte / Varjota Esportes - Ce.
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