Descontraído, ele garante: se sentir que tem condições de entrar em campo, cogita sim largar a papelada da escritório para voltar a calçar as chuteiras. Confira a entrevista com o "Pé de Anjo":
GLOBOESPORTE.COM: Por que escolheu trabalhar no América-SP?
MARCELINHO: Pela cidade, que é maravilhosa. Pelo pólo industrial, pela tradição do América e por aquilo que o estádio Teixeirão pode proporcionar. Não só o espetáculo dentro das quatro linhas, mas também shows e eventos. Queremos envolver a cidade neste sentido. Às vezes, as oportunidades que não escolhemos na vida acabam acontecendo.
Como está coordenando o América neste início de planejamento e início também de sua nova carreira?
O treinador está pedindo os atletas, e nós estamos contratando. Além dos que estão chegando, conversei com jogadores que disputam as séries A e B do Brasileiro. Só depende deles (virem para cá). Estamos fazendo proposta à altura de clube grande.
A torcida pode contar com o Marcelinho dentro de campo?
Falei até para o Vilson Tadei (técnico do América). Os caras estão se apresentando aqui, e eu estou no mesmo nível. Alguns anos na frente, mas magrinho (risos). Se der uma brecha, eu vou para o pau, para a guerra. Não sei, tudo pode acontecer na vida. Não posso falar que dessa água não beberei. Já estou aqui dentro. Até a décima segunda rodada tenho chance (de ser inscrito). Quando se chega a um consenso e a um acordo, sempre existe possibilidade para tudo.
Até onde pode ir o América na Série A2?
Temos que traçar um norte, sermos bem objetivos e práticos. Sonhar com o América no estádio lotado, o time na primeira divisão. Precisamos colocar isso dentro do coração dos atletas. Minha vida sempre foi assim, em cima de desafios, a mil por hora. E eu sei que aqui vai dar certo.
Globoesporte.com / Varjota Esportes.
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