Artilheiro do Vasco no ano, Douglas deixa futuro em aberto: “Estou solto” Meia minimiza vaia de torcedores, faz balanço positivo da temporada, diz que não foi procurado pela gestão de Eurico e comemora a chegada das férias: “Ano foi sofrido”

Falta pouco. Para os torcedores, um ponto para ter a certeza de que o Vasco está de volta à Primeira Divisão. Para os jogadores, além da missão cumprida, um alívio. Dono absoluto da posição no time durante todo o ano, Douglas fez 51 jogos e foi titular em todos. Camisa 10, ele marcou 14 gols na temporada, sendo 10 no Brasileiro da Série B. Com números expressivos no elenco - o reserva Edmilson marcou o mesmo número de gols em 2014 - Douglas diz que não foi procurado para tratar de uma eventual continuidade em São Januário.

Quando saiu do Corinthians, o jogador assinou rescisão e ficou com os direitos federativos livres para tratar do futuro. O contrato com o Vasco vai até o dia 31 de dezembro. Nesta quinta-feira, às vésperas da partida contra o Icasa, que pode garantir o Vasco de volta à Série A, ele esbanjou sinceridade sobre o que espera do ano de 2015.
- Não tenho nada. No fim do ano estou livre. Não sei nem pra onde vou. Ninguém me procurou. Estou solto - disse o meia do Vasco.
Natural de Criciúma, o catarinense Douglas dos Santos completa 33 anos em 18 de fevereiro de 2015. Caso a classificação venha no jogo de sábado contra o Icasa, ele já sabe para onde vai no outro fim de semana: Florianópolis. A decisão, claro, tem a ver com o início das férias.
- Tem mais um jogo ainda, mas nas férias a gente pensa a todo momento. Quando chega mais perto, parece que demora mais. Quero ir para Florianópolis jogar, mas depois, claro, pensar nas férias - lembrou o camisa 10.
Douglas Vasco coletiva (Foto: Raphael Zarko)Douglas não entende vaias, mas disse que joga do mesmo jeito sem se abalar com reações. (Foto: Raphael Zarko)
Vaiado nos últimos jogos, o experiente jogador disse que não se abala com a cobrança da torcida. Ele não sabe por qual motivo está sendo vaiado, mas minimiza o efeito das reações.  
- Não me atrapalha em nada. Nunca tive problema com isso (vaia). Consigo reagir de forma legal e jogar da mesma forma - afirmou o meio de campo.   


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