Não importava se era domingo, se tinha que acordar cedo, se a delegação do time ainda não havia chegado de São Paulo, tampouco se o resultado do sábado na estreia da Série A do Brasileiro não foi o esperado. O torcedor do Ceará queria mesmo na manhã deste domingo, 15, era festejar o 45º título do Campeonato Cearense, conquistado semana passada.
De carro, moto, bicicleta ou correndo até onde dava, o importante era seguir o caminhão dos bombeiros que levava o zagueiro Patrick e o lateral esquerdo Felipe Jonatan, ambos segurança a taça do título. Junto deles, o Vovô (mascote) acenava para os torcedores que faziam barulho com as buzinas, logo atrás. O percurso começou na Praça da Imprensa, na Avenida Desembargador Moreira e terminou em frente à sede do clube, na Avenida João Pessoa, onde a festa continua.
“Ser campeão já é bom, em cima do maior rival melhor ainda. Isso dá motivação para no dia da carreata a gente acordar cedo, vir comemorar, ir pra sede. Depois de toda a expectativa criada, eu acordaria até 3 horas da manhã pra vir comemorar esse título”, disse o analista de métricas Ítalo Araújo, 23. Ele era um dos cerca de seis mil alvinegros, segundo estimativa do clube, que foram para as ruas celebrar a conquista de mais um Estadual.
A assistente administrativa Alana Silva dormiu tarde no sábado porque acompanhou a largada do Ceará na Série A, com derrota por 2 a 0 para o Santos, mas estava de pé logo cedo no domingo para não faltar à carreata. “A derrota de ontem não tira o brilho do título, da maneira como ele foi conquistado, sem a gente perder nenhuma para o maior rival. E quanto a Série A, foi apenas o primeiro jogo, fora de casa, contra um time tradicional. Nos jogos em casa o torcedor vai chegar junto e a gente vai conquistar os pontos”, demonstrou confiança.
Segundo informações da assessoria de imprensa do Ceará, logo que a delegação alvinegra chegasse em Fortaleza (por volta das 14 horas) iria direto para a sede, festejar com os torcedores. E por falar em elenco, teve torcedor no evento que já palpitava sobre os reforços que o time precisa para a primeira divisão. “Precisamos de laterais (direito e esquerdo) e mais volantes, porque depender só do Richardson não dá. Sinto falta daquele trio de ferro (João Marcos, Michel e Heleno)”, disse Odílio Matos, 58.
Varjota Esportes - Ce. / O Povo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário