Chape mapeia mercado por zagueiro experiente e meia clássico para Liberta Avaliações no início da temporada apontam carências no elenco que já conta com 23 reforços. Diretoria não comenta abertamente, mas busca nomes para competição

Vagner Mancini Chapecoense (Foto: Sirli Freitas/Chapecoense)Vagner Mancini ainda quer reforçar a Chapecoense para Libertadores (Foto: Sirli Freitas/Chapecoense)













A Chapecoense é, de longe, o time que mais contratou reforços em 2017 no futebol brasileiro. Muito provavelmente do mundo. Mas os 23 nomes que se juntaram aos sobreviventes do acidente de 29 de novembro e aos jovens da base não são suficientes para cessar as ações do clube no mercado. Faltando três semanas para estreia na Libertadores, dia 7 de março, contra o Zulia, na Venezuela, avaliações de diretoria e comissão técnica já apontam para posições carentes para disputa internacional: zaga e meio-campo.
Mesmo antes do início da temporada, Vagner Mancini já apontava a necessidade de contar com um meia com características diferentes das que tem no elenco atual. Nomes como Nenén, Dodô e Martinuccio são mais de condução de bola. A Chape sente falta de um jogador que cadencie mais o jogo, tenha por características as enfiadas de bola e também arremate de longa distância. Capitão do time campeão da Sul-Americana, Cleber Santana ainda é uma referência.
No grupo que tem em mãos, Nadson é quem mais se assemelha a essa função, mas Mancini tem utilizado o ex-jogador do Paraná muitas vezes como segundo volante para melhorar a saída de bola. No início do ano, Zé Rafael tinha sido o alvo do Verdão. Destaque do Londrina na Série B, ele, no entanto, acabou seguindo o rumo do Bahia, que comprou seus direitos ao Coritiba, enquanto a Chape tenta um empréstimo. Agora, a diretoria analisa um outro tiro certeiro no mercado. Não à toa, o número 10 está vago na numeração fixa na temporada.
A defesa é outro setor que o clube tenta reforçar com urgência. Os cinco gols sofridos nos últimos dois jogos da equipe principal reforçam a avaliação de que a equipe precisa de experiência para uma competição brigada e catimbada como a Libertadores. Dos quatro zagueiros que Mancini tem à disposição, nenhum tem experiência internacional, sem contar a média de idade baixa com Fabrício Bruno (21), Nathan (21), Luiz Otávio (24) e Douglas Grolli (27).
Apesar de mapear o mercado, a diretoria mantém o discurso de valorização do grupo atual para consumo externo e não comenta a chegada de novos nomes. Enquanto isso, Vagner Mancini comanda trabalho em período integral nesta terça-feira, visando o clássico com o Figueirense, domingo, às 17h (de Brasília), na Arena Condá, pela sexta rodada do Campeonato Catarinense. 

  Varjota  Esportes - Ce.             /           Globoesporte.

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