O Cruzeiro abriu grande vantagem contra o Atlético-GO, vencendo o primeiro jogo da terceira fase da Copa do Brasil por 5 a 0, nesta terça-feira, no Mineirão. A jogada do primeiro gol foi cercada de polêmica e, na opinião do comentarista Bob Faria, deveria ter sido paralisada pela arbitragem. No lance, dois fatos chamam atenção: o goleiro caído na área, antes da conclusão, e a presença do massagista da equipe goiana em campo (assista ao vídeo).
- O juiz se enrolou todo. Primeiro: o goleiro estava no chão, ele foi avisado por um jogador do Atlético-GO e mandou a jogada seguir. Segundo: entrou um corpo estranho, o massagista estava dentro de campo, com a jogada rodando. Não pode, a jogada tem que parar - afirmou o comentarista.
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Na jogada anterior, o zagueiro Artur tentou afastar uma bola e acabou atingindo o goleiro Márcio, que espalmou. A bola seguiu em jogo e o Cruzeiro armou novo ataque, mesmo com o jogador caído. Ao perceber o lance, Márcio ainda se levantou, mas não defendeu o chute de Diego Souza. No momento da conclusão, o massagista Meinha, do time goiano, estava dentro de campo, após ter invadido o gramado justamente para atender o goleiro.
Para o comentarista, mesmo que o árbitro não tenha conseguido ver tudo que aconteceu, deveria ter recebido auxílio e parado a jogada.
- Tem um jogador do Atlético-GO que olha, levanta o braço e avisa que o goleiro está caído. O árbitro assistente estava olhando para dentro da área, tem muita gente que poderia estar ajudando. A equipe de arbitragem mandou muito mal. Acho muito difícil que ninguém tenha visto que o goleiro estava no chão e tinha um massagista perto da grande área - considerou.
Bob Faria lembra a regra e afirma que mesmo que o árbitro tenha entendido que a lesão do goleiro não era grave, levando em conta que ele se levantou e tentou a defesa, a presença do massagista pedia a interrupção do jogo, mesmo implicando no benefício do infrator, no caso, o Atlético-GO.
- Se o árbitro julgar que a lesão é grave, ele tem que paralisar o jogo. Vamos supor que ele não julgou que a lesão fosse grave, achou que era conversa do goleiro... entrou uma pessoa não autorizada no gramado. Aí não tem que julgar: tem que parar o jogo, expulsar a pessoa que entrou e recomeçar com bola ao chão. Ele não fez isso. Está na regra, ele não cumpriu - explicou.
Com a goleada, o Cruzeiro pode perder por até quatro gols de diferença no jogo de volta, em Goiás, que garante vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil. A partida será dia 17, no Serra Dourada.
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte
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