Anselmo comemora gol do Fortaleza que ratificou título estadual (Foto: Reprodução/TV Verdes Mares)
O Fortaleza tinha não só a faca e o queijo, mas todos os talheres e as guloseimas na mão. A mesa estava farta. A vantagem construída no primeiro jogo (4 a 1), dava ao Tricolor a possibilidade de perder por até três gols de diferença e ainda assim ficar com o título. Se até os mais contidos diziam que o troféu estava 99% no Pici, faltava ainda aquele 1%. Neste domingo, na Arena Castelão, não deu outra. Num jogo burocrático até demais, o Fortaleza não precisou se esforçar muito para faturar o bicampeonato. Venceu por 1 a 0 (gol contra de André Lima na segunda etapa) e levantou a taça.
O próximo compromisso do bicampeão cearense será pela Copa do Brasil. O Fortaleza encara o Flamengo em Volta Redonda, no dia 18 deste mês. No primeiro jogo, o Leão venceu o Fla, no Castelão, por 2 a 1. Já o Uniclinic começa a preparação para as disputas da Série D do Campeonato Brasileiro, que deve começar no próximo mês de junho. A Águia da Precabura integra a competição com mais dois cearense: Icasa e Guarani de Juazeiro.
Leão e Águia, inclusive, garantiram vaga na Copa do Brasil e na Copa do Nordeste de 2017. Esta é a melhor campanha da história do Uniclinic no Campeonato Cearense.
O jogo
O Uniclinic chegou atrasado ao estádio. Deve ter tido dificuldades em passar pelo forte tráfego de tricolores que banhava de vermelho, azul e branco os arredores do Castelão. Foi assim quando a bola rolou. Reforçado pelo grito e pelas palmas de mais de 55 mil torcedores, o Fortaleza aparentava tranquilidade. O Uniclinic, não. Muitas faltas no começo do jogo mostraram isso. Marquinhos Santos repetiu o Fortaleza que goleou no primeiro jogo contra a Águia e venceu o Flamengo. A fórmula tinha que dar certo. E foi dando sem muito esforço. Uma palavra para o primeiro tempo: burocrático. Uniclinic não oferecia perigo ao Fortaleza e o Fortaleza parecia não querer oferecer perigo ao Uniclinic. E assim foram os primeiros 45 minutos.
Na volta do intervalo, parecia que a emoção, enfim, entraria em campo. Pela primeira vez no jogo, os goleiros trabalharam com pressão. Primeiro Alex, depois Berna. O Fortaleza cresceu no jogo, mesmo sem precisar. Continuou chegando mais vezes ao ataque, mas aquele ímpeto do começou do segundo tempo foi fogo de palha. Não careciam mais labaredas para inflamar a torcida. Com menos de 15 minutos, saiu o primeiro grito de "bicampeão!". Mas a torcida queria comemorar um gol. E ele veio. Contra, de André Lima, mas contou para o Fortaleza, lógico. Suficiente para que os mais de 55 mil torcedores fossem ao delírio. Nada mais tirava o título do Pici. Fim de papo. Se alguém ainda precisava daquele 1% de certeza, aí está. Fortaleza é bicampeão cearense.
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte.
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