Sai Nonoca, entra Lucas Ventura. É pelo próprio nome que o volante revelado nas categorias de base do Cruzeiro pretende ser conhecido no mundo do futebol. O apelido em homenagem ao pai, que morreu quando o jogador ainda era criança, é guardado com carinho. Contudo, o jovem de 22 anos considera importante a renovação da identidade em uma espécie de recomeço na Toca.
“Quando subi, queria ser chamado de Nonoca por causa do meu pai, que era conhecido na cidade e em vários lugares pelo apelido. Tenho um carinho enorme pelo apelido e pelo meu pai, mas agora é uma nova fase, um recomeço aqui no Cruzeiro. Voltei e quero ser chamado pelo meu nome”, explicou, em entrevista veiculada no canal do Cruzeiro no YouTube.
De acordo com o meio-campista, familiares foram importantes na tomada de decisão. “Conversei com algumas pessoas importantes na minha vida - minha mãe e minha namorada - e elas concordaram de eu ser chamado de Lucas Ventura. Algumas pessoas não gostaram, mas foi algo particular. Quero fazer meu nome como Lucas Ventura no futebol”.
Nos tempos de “Nonoca”, Lucas Ventura jogou 10 partidas pelo Cruzeiro - nove em 2017 e uma em 2018. Na sequência da carreira, foi emprestado ao Sport Recife e ao Boa Esporte, pelos quais ganhou vivência profissional. “Hoje volto mais maduro, pois disputei campeonatos difíceis e cascudos, que me deram mais rodagem”.
Em 2020, Ventura chegou a vestir a camisa 10 do Boa em uma função mais adiantada, de armador. Com finalizações, movimentação e bons passes, ele se destacou no empate por 1 a 1 com o Atlético, no estádio Melão, em Varginha, pela sétima rodada do Mineiro. A experiência em uma função diferente dá ao atleta a confiança necessária para conquistar espaço no grupo da Raposa.
“Estou muito feliz de estar de volta ao clube que abriu as portas para mim. É uma felicidade imensa estar aqui de novo depois de três anos. Fiquei muito feliz quando soube da oportunidade de voltar a vestir a camisa do Cruzeiro e treinar na Toca. Espero ter chances nos treinamentos e nos jogos. Quero trabalhar e mostrar que tenho condições de jogar e evoluir cada vez mais”, frisou Lucas Ventura, confiante de que poderá evoluir ainda mais sob as orientações do técnico Felipe Conceição.
“Ele é um treinador que gosta que a equipe tenha o modelo de jogo dele. Cobra muito dentro de campo e dá atenção a todos os atletas, tanto os 11 escolhidos quanto os suplentes. É um bom treinador, estou gostando de trabalhar com ele, aprendendo cada vez mais e fazendo coisas que vão acrescentar bastante para mim no futuro. Quero estar focado a cada dia para pegar coisas que ele tem para passar e colocá-las dentro de campo”.
Ventura foi relacionado para quatro jogos do Cruzeiro em 2021, mas ainda não entrou em campo. Felipe Conceição optou por conceder chances a Matheus Neris, Matheus Barbosa, Adriano e Jadson. Em quinto lugar no Mineiro, com sete pontos em cinco rodadas (duas vitórias, um empate e duas derrotas), o time celeste volta a campo diante do Tombense, às 16h da próxima quinta-feira (1º de abril), no Mineirão.
Varjota Esportes - Ce. / MSN.
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