A enorme preocupação de torcida, elenco e comissão técnica do São Paulo demonstrada com a lesão de Paulo Henrique Ganso após a vitória por 2 a 1 sobre o Fluminense, na última quarta-feira, é compreensível quando o desempenho do time sem o meio-campista é analisado numericamente. Nesta quinta, o clube confirmou um estiramento na coxa direita do camisa 10, que virou desfalque certo para o primeiro confronto com o Atlético Nacional-COL, na próxima quarta, no Morumbi, pelas semifinais da Copa Libertadores da América.
Até a última noite, o Maestro, como é chamado pela torcida são-paulina, vivia sua melhor fase com a camisa tricolor, com a qual atua desde o fim de 2012. Em 2016, é o líder de assistências da equipe, com sete passes precisos. E só não fez mais gols que o centroavante Jonathan Calleri: 15 a 7. Desempenho que o levou de volta à Seleção Brasileira após quatro anos deu ausência nas convocações do time canarinho.
Na atual temporada, o Tricolor foi a campo sem Ganso em oito oportunidades. Dos 24 pontos disputados, o São Paulo somou apenas oito, acumulando quatro derrotas, dois empates e duas vitórias. Portanto, 33% de aproveitamento.
Com a ausência do principal articulador do meio-campo tricolor, o time perdeu para São Bento (1 a 0, pelo Campeonato Paulista), Toluca-MEX (3 a 1, pelas oitavas de final da Libertadores), Atlético-PR e Santos (2 a 1 e 3 a 0, respectivamente, pelo Brasileiro).
Os únicos triunfos vieram sobre o Botafogo e Cruzeiro, na primeira e sexta rodadas do torneio nacional. Curiosamente, o São Paulo venceu os dois embates pela contagem mínima e na condição de visitante. Por duas vezes, o clube empatou sem ter seu camisa 10 à disposição: 1 a 1 diante do Santos e do Coritiba, pelo Paulista e Brasileiro, respectivamente.
Diante do Fluminense, Ganso substituiu Michel Bastos aos 24 minutos do segundo tempo e levou a mão à coxa direita já nos minutos finais da partida. O atleta, então, pediu para deixar o campo, mas o técnico Edgardo Bauza já havia promovido as três alterações e foi obrigado a permanecer em campo com limitações físicas.
O camisa 10 são-paulino iniciou nesta manhã os exercícios de fisioterapia no Reffis e trabalhará em período integral para se recuperar da lesão. O objetivo é dar condições físicas para o meia reforçar o Tricolor ao menos no jogo de volta das semifinais da Libertadores, marcado para o dia 13 de julho, em Medellín. A expectativa é que Ytalo assuma a função de armador na primeira partida contra o Atlético Nacional-COL.
Varjota Esportes - Ce. / MSN.
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