Após ter chegado sob muita desconfiança ao clube, lateral-esquerdo aos poucos vai se tornando uma peça importante para o time de Odair Hellmann
Após anos atuando com a camisa do Cruzeiro, com uma passagem pelo Palmeiras no meio do caminho, o lateral-esquerdo Egídio chegou ao Fluminense com a difícil tarefa de substituir Caio Henrique, um dos jogadores que mais se destacaram em 2019 pelo tricolor. Não bastasse isso, Egídio vem de uma terrível temporada com a camisa do time mineiro, já que o clube foi rebaixado pela primeira vez para a segunda divisão, mesmo com um elenco recheado de estrelas. No entanto, com atuações seguras e mostrando regularidade, o jogador vai fazendo a torcida tricolor esquecer do ex-xodó.
Diante da dificuldade em encontrar um jogador jovem e com a qualidade de Caio Henrique, a diretoria resolveu apostar no experiente jogador, com o aval da comissão técnica. Dos 15 jogos do Fluminense na temporada, Egídio disputou 11, todos como titulares. Ficou fora contra o Boavista, poupado, e nas primeiras rodadas da Taça Guanabara ainda não estava inscrito. Por isso a estreia só aconteceu diante do Bangu, na goleada por 5 x 1. O jogador é um dos líderes do time dentro de campo e pode ajudar bastante os mais jovens, como disse o técnico Odair Hellmann após a estreia do jogador contra o Bangu.
“São experientes (Egídio e Henrique) e vão nos ajudar, junto com Nenê, Ganso? Temos muitos jovens que precisam dessa casca, da cobrança para saber qual é o caminho. Sabem conversar com um menino. Queremos essa mescla o mais rápido possível”, disse Odair.
Enquanto Henrique passou a amargar o banco de reservas, Egídio soma cinco assistências, sendo um dos melhores do elenco neste fundamento, e também é o jogador com a terceira melhor média de passe certo da equipe, atrás de Hudson e Gilberto. Na Copa do Brasil, é o que mais tem passe certo (163), além de ser o líder de posse de bola e o terceiro em desarmes.
No momento mais conturbado da equipe na temporada até aqui, após a eliminação na Copa Sul-Americana na primeira fase, o jogador foi um dos que mais falou à imprensa e admitiu o clima ruim.
“A verdade é que a nossa expectativa era cem por cento de classificação. O nosso pensamento é que aquilo não ia, não poderia acontecer. Ficou um sentimento horrível depois. Clima muito ruim. Sabemos que é do futebol, mas ficamos todos tristes, nós, torcedores, dirigentes, comissão técnica. Não temos como voltar atrás e isso ainda está pesando. Porém, precisamos olhar para os desafios do futuro”, disse Egídio na época.
Enquanto isso, Caio Henrique ainda tenta se firmar no Grêmio. Dos 13 jogos na temporada, o jogador entrou em campo apenas cinco vezes, sendo três como titular. Vale ressaltar que o lateral disputou o torneio pré-olímpico com a seleção brasileira e por isso não esteve desde o início do Campeonato Gaúcho à disposição do técnico Renato Portaluppi. Ele ainda não fez gol com a camisa do tricolor gaúcho.
Varjota Esportes - Ce. / MSN.
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