O ambiente pré-jogo era todo favorável ao Flamengo. O time de Rogério Ceni vinha de uma virada épica, teve a semana livre para treinos e poderia pressionar o líder São Paulo, que entraria em campo logo depois da partida contra o Fortaleza. Além do empate sem gols, a atuação no Castelão foi um balde de água fria nos rubro-negros, que, além da apresentação ruim, ainda viram o Atlético-MG assumir a vice-liderança e o Tricolor se distanciar na ponta.
Diante de um Fortaleza bem postado na defesa - mas que ofensivamente não foi bem -, o Rubro-Negro foi pouco criativo e não encontrou alternativas para superar o adversário. A posse de bola, estéril, não resultou em chances criadas. Assim, o Fla fez o jogo em que teve menos chutes e cruzamentos certos (2 cada) e pior aproveitamento nas finalizações (15%) neste edição do Brasileiro.
Ceni segue invicto no comando do Flamengo no Brasileirão: são quatro vitórias e dois empates que mantém o time na defesa pelo título. O problema é o nível das atuações. A melhora defensiva - principal ponto questionado sob direção de Dome Torrent - é visível, e passa muito pelo retorno de Rodrigo Caio e a titularidade de Natan, após a insistência em Léo Pereira e Gustavo Henrique.
No ataque, por sua vez, o desempenho de Arrascaeta, Everton Ribeiro & Cia ainda está longe daquele esperado pelos torcedores. Mesmo nas vitórias, a equipe apresenta dificuldade à medida que enfrenta adversários que, naturalmente, entram em campo com posturas "conservadoras". Desta forma, os resultados, por vezes, acontecem graças às individualidades. Foi o caso da virada sobre o Bahia, na qual Bruno Henrique, Gabigol e Pedro brilharam.
Varjota Esportes - Ce. / MSN.
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