"A gente tem participação nisso. Queríamos proteger o time com mudanças, em função do que vínhamos jogando e da pontuação. Também pelo sistema do Bahia, para tentar neutralizar o contra-ataque", analisou o treinador, que ainda tentou modificar a equipe no intervalo. "No segundo tempo melhoramos com a entrada do Kléberson. O volume de jogo foi maior. Quando estávamos melhores, sofremos o gol", disse Adilson Batista.
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Visivelmente abatido, o treinador conversou com o presidente Marcos Malucelli ao tomar a decisão e aproveitou para pedir desculpas ao torcedor por sua passagem abaixo do esperado. "Estou decepcionado, chateado. Peço desculpas ao torcedor, à diretoria, às pessoas que têm convívio comigo. É um momento difícil e, pelo bem do clube, estou deixando o Atlético. Espero que encontrem um profissional que dê liga. Agradeço a oportunidade e quem sabe no futuro. A vida segue. Errar, todos erramos. Tenho minha parcela e assumo. Eu decidi de coração e é melhor para o Atlético", concluiu.
Adilson é o terceiro técnico a entregar o cargo desde o início do Campeonato Brasileiro 2011. Além dele, Cuca, no Cruzeiro, e Silas, no Avaí, já haviam pedido demissão. Em sua passagem pelo Atlético Paranaense, Adilson Batista comandou a equipe em 14 jogos, conquistanto apenas quatro vitórias, quatro empates e seis derrotas.
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