O despertar dos gringos: Conca, D'Ale e Montillo voltam a se destacar Três argentinos que brilharam em 2010 ainda não haviam desfilado o bom futebol em campo. Na sexta rodada, porém, tiveram suas melhores notas

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
  O Campeonato Brasileiro passado terminou no dia 5 de dezembro. E parece só ter recomeçado no último domingo, depois de dois meses e seis rodadas após a abertura oficial. Pelo menos para três argentinos que jogam nos times brasileiros. Destaques em 2010, Conca, D’Alessandro e Montillo ajudaram Fluminense, Inter e Cruzeiro nas boas campanhas das respectivas equipes. Porém, começaram a atual edição do Nacional em marcha lenta. Somente na sexta rodada despertaram para mostrar que ainda podem render bons frutos.
Prova disto é que eles receberam as suas melhores notas no Prêmio Armando Nogueira.  Conca e Montillo ficaram com 7.5 e D'Alessandro levou 8, entrando na seleção da rodada.
montagem Conca Montillo D´Alessandro (Foto: Editoria de Arte / GLOBOESPORTE.COM)Conca, Montillo e D´Alessandro desperam no Brasileirão (Foto: Editoria de Arte / GLOBOESPORTE.COM)
Conca, por exemplo, passou por uma cirurgia no joelho esquerdo ainda no fim do ano passado. Voltou, ainda recupera o bom futebol, mas na vitória por 1 a 0 sobre o Avaí, na Ressacada, lembrou aquele baixinho argentino eleito Craque do Brasileirão de 2010, quando atuou em todas as 38 rodadas desfilando seu futebol com a camisa do campeão Fluminense. Foi dele o gol e a responsabilidade por criar as jogadas ofensivas contra os catarinenses.
E o que dizer de Walter Montillo. Grande esperança do Cruzeiro, vice-campeão no ano passado, apagou nas cinco primeiras rodadas. O time sofreu com as conseqüências do futebol em baixa do jogador. Até a vitória contra o Coritiba, por 2 a 1, a Raposa ainda não havia conquistado um triunfo sequer e estava na zona de rebaixamento. Montillo então entrou em ação, fez os dois gols da vitória e garantiu uma boa estreia do técnico Joel Santana.
 Destaque na campanha no título da Libertadores de 2010 e dono de boas exibições durante o Nacional, D’Alessandro era a principal arma do Colorado, que terminou a competição em sétimo na última edição. Contra o Figueirense, El Cabezón apelou para sua especialidade: o passe. Em duas jogadas, colocou dois companheiros em condições de marcar: uma de escanteio e outra com bola rolando. Conclusão: 4 a 1 para o Inter no Beira-Rio.
Se o brilhantismo do ano passado ainda não é o mesmo, eles, ao menos, começam a refletir em campo. Uma esperança a mais para os torcedores dos seus times.

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