O Gre-Nal, definitivamente, ainda não acabou. O lance mais comentado e falado do clássico 411 envolveu os socos desferidos pelo lateral-direito Edílson no volante do Inter, Rodrigo Dourado, em confusão que resultou na expulsão dos dois (veja acima). O jogador do Grêmio concedeu entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira, pediu desculpas ao técnico Renato Portaluppi e a seus companheiros, mas não ao rival. Alega ter sido agredido antes de toda confusão.
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Na versão de Edílson, ele foi atingido pelo braço de Rodrigo Dourado no bolo de jogadores, antes de desferir socos no rosto do volante. Saiu com o nariz sangrando, o que para ele justifica a atitude do árbitro Francisco do Nascimento de expulsar também o atleta do Inter.
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Na versão de Edílson, ele foi atingido pelo braço de Rodrigo Dourado no bolo de jogadores, antes de desferir socos no rosto do volante. Saiu com o nariz sangrando, o que para ele justifica a atitude do árbitro Francisco do Nascimento de expulsar também o atleta do Inter.
– Gre-Nal sempre é um jogo com adrenalina a mil, nervos à flor da pele. No lance, começou com o Vitinho dando dois socos no Kannemann, eu acabei chegando com tudo no tumulto. Não sou louco de chegar dando porrada do nada, cheguei sim, errei de ter acertado o soco nele, mas só fiz o que fiz porque foi um revide. Se virem o lance, o braço dele pega no meu nariz, comecei a sangrar e revidei. Quero deixar bem claro que eu errei, já pedi desculpas aos meus companheiros, quero pedir desculpa ao Renato, à torcida maravilhosa que estava lá ontem. Só aconteceu porque foi um revide, não sou louco, até porque teria que ir para o UFC, não jogar futebol – disse.
Perguntado se pediria desculpas a Dourado, Edílson foi enfático. Disse que foi um revide e, além disso, não é "amigo" do volante do Inter.
– As imagens foram bem claras, acabei agredindo, mas foi um revide de tudo que tinha acontecido durante o lance. A respeito do Dourado, não sou amigo dele, é melhor deixar para lá – completou.
– As imagens foram bem claras, acabei agredindo, mas foi um revide de tudo que tinha acontecido durante o lance. A respeito do Dourado, não sou amigo dele, é melhor deixar para lá – completou.
Além de considerar justa a expulsão de Dourado, Edílson também queria o cartão vermelho para Vitinho, que disputa a bola com Kannemann ao tentar cobrar rapidamente falta feita pelo argentino em Valdívia. Também minimizou ameaças sofridas em sua conta no Instagram após a briga.
– Nem leio, é uma empresa do Rio de Janeiro que cuida do meu Instagram. Não tenho medo de nenhuma ameaça, não. Foi dentro de campo e espero que isso não gere violência, não estou aqui para brigar com alguém na rua. Claro que não sou otário de acontecer alguma coisa e eu não fazer nada, mas espero que não aconteça – comentou.
– Nem leio, é uma empresa do Rio de Janeiro que cuida do meu Instagram. Não tenho medo de nenhuma ameaça, não. Foi dentro de campo e espero que isso não gere violência, não estou aqui para brigar com alguém na rua. Claro que não sou otário de acontecer alguma coisa e eu não fazer nada, mas espero que não aconteça – comentou.
Confira outros trechos da entrevista:
AVALIAÇÃO DO ÁRBITRO
"Não condeno o árbitro. Só acho que deveria ter expulsado o Vitinho, também, que iniciou tudo. O lance, se olharem detalhadamente, vão ver que há um braço do Dourado no meu rosto, sangrou. Na hora da minha expulsão, falei sereno: 'Professor, o senhor está certo, eu agredi, estou errado, mas não agredi do nada. Olha minha camisa'. Estava com sangue. Não vou dar soco no meu nariz. Foi por isso que foi expulsar o Dourado. Tive a serenidade de reconhecer o meu erro e falar a realidade. Por mais que os árbitros errem, tem muita cena. Vi um jogo da Série B que um toca no outro e os dois caem. Até cavando faltas, atrapalha a arbitragem. Vejo muitos erros, de não ter os mesmos critérios, mas vejo jogadores simulando muito, acaba atrapalhando. É ruim para o futebol.
"Não condeno o árbitro. Só acho que deveria ter expulsado o Vitinho, também, que iniciou tudo. O lance, se olharem detalhadamente, vão ver que há um braço do Dourado no meu rosto, sangrou. Na hora da minha expulsão, falei sereno: 'Professor, o senhor está certo, eu agredi, estou errado, mas não agredi do nada. Olha minha camisa'. Estava com sangue. Não vou dar soco no meu nariz. Foi por isso que foi expulsar o Dourado. Tive a serenidade de reconhecer o meu erro e falar a realidade. Por mais que os árbitros errem, tem muita cena. Vi um jogo da Série B que um toca no outro e os dois caem. Até cavando faltas, atrapalha a arbitragem. Vejo muitos erros, de não ter os mesmos critérios, mas vejo jogadores simulando muito, acaba atrapalhando. É ruim para o futebol.
O QUE ACONTECEU
"Gre-Nal sempre é um jogo com adrenalina a mil, nervos à flor da pele. No lance, começou com o Vitinho dando dois socos no Kannemann, eu acabei chegando com tudo no tumulto que deu ali. Não sou louco de chegar dando porrada do nada, cheguei sim, errei de ter acertado o soco nele, mas só fiz o que fiz porque foi um revide. Se virem o lance, o braço dele pega no meu nariz, comecei a sangrar e revidei. Quero deixar bem claro que eu errei, já pedi desculpas aos meus companheiros, quero pedir desculpa ao Renato, à torcida maravilhosa que estava lá ontem. Só aconteceu porque foi um revide, não sou louco, até porque teria que ir para o UFC, não jogar futebol".
"Gre-Nal sempre é um jogo com adrenalina a mil, nervos à flor da pele. No lance, começou com o Vitinho dando dois socos no Kannemann, eu acabei chegando com tudo no tumulto que deu ali. Não sou louco de chegar dando porrada do nada, cheguei sim, errei de ter acertado o soco nele, mas só fiz o que fiz porque foi um revide. Se virem o lance, o braço dele pega no meu nariz, comecei a sangrar e revidei. Quero deixar bem claro que eu errei, já pedi desculpas aos meus companheiros, quero pedir desculpa ao Renato, à torcida maravilhosa que estava lá ontem. Só aconteceu porque foi um revide, não sou louco, até porque teria que ir para o UFC, não jogar futebol".
PEDIDO DE DESCULPAS PARA DOURADO
"As imagens foram bem claras, acabei agredindo, mas foi um revide de tudo que tinha acontecido durante o lance. A respeito do Dourado, não sou amigo dele, é melhor deixar para lá".
TEME FICAR MARCADO PELO LANCE?
"Não temo, não. Claro que é chato dar uma coletiva hoje sobre um lance desses, queria estar falando sobre vitórias e gols. Mas não temo, porque sempre tento durante o jogo ser leal. Jogar firme, do jeito que jogo, mas não chegar para machucar alguém, para ser desleal. Foi um clássico, os nervos estavam à flor da pele e acabei errando. O que tinha para me desculpar, já pedi, para o Renato e os jogadores, são com eles com quem convivo e para quem tenho que dar explicações".
"Acho que sim, tenho que corrigir, tenho levado alguns cartões até por reclamação, às vezes por chegar firme e entender que as jogadas foram de cartões amarelos. Às vezes não entendemos os critérios usados com nós jogadores. Uns deixam o jogo correr, outros qualquer chegada dá amarelo. Por mais que tenha levado, não me acho um jogador violento, mas sempre tem que diminuir e estar atento a essas coisas para não ficar fora de jogos, quero jogar o máximo possível, sempre é chato ficar fora de jogo".
Edílson e Rodrigo Dourado se envolveram
em briga no Gre-Nal (Foto: Reprodução)
em briga no Gre-Nal (Foto: Reprodução)
EXEMPLO PARA OS TORCEDORES
"Acho que não, o que acontece em campo fica ali, o torcedor tem que torcer de maneira passiva e sem violência. O legal do Rio Grande do Sul e do Gre-Nal, pelo menos eu não vejo, as brigas no qual acontece como em Flamengo e Corinthians, briga entre torcidas. É um pessoal educado, um povo educado, fico feliz de compartilhar e estar neste momento no Grêmio, onde temos um clássico sem violência. As coisas acontecem em campo, à flor da pele com os nervos alterados, mas no torcedor não pode se refletir, não".
AMEAÇAS EM REDES SOCIAIS
"Nem leio, é uma empresa do Rio de Janeiro que cuida do meu Instagram. Não tenho medo de nenhuma ameaça, não. Foi dentro de campo e espero que isso não gere violência, não estou aqui para brigar com alguém na rua. Claro que não sou otário de acontecer alguma coisa e eu não fazer nada, mas espero que não aconteça".
FALTOU MATURIDADE NO LANCE?
"Acho que não, o que acontece em campo fica ali, o torcedor tem que torcer de maneira passiva e sem violência. O legal do Rio Grande do Sul e do Gre-Nal, pelo menos eu não vejo, as brigas no qual acontece como em Flamengo e Corinthians, briga entre torcidas. É um pessoal educado, um povo educado, fico feliz de compartilhar e estar neste momento no Grêmio, onde temos um clássico sem violência. As coisas acontecem em campo, à flor da pele com os nervos alterados, mas no torcedor não pode se refletir, não".
AMEAÇAS EM REDES SOCIAIS
"Nem leio, é uma empresa do Rio de Janeiro que cuida do meu Instagram. Não tenho medo de nenhuma ameaça, não. Foi dentro de campo e espero que isso não gere violência, não estou aqui para brigar com alguém na rua. Claro que não sou otário de acontecer alguma coisa e eu não fazer nada, mas espero que não aconteça".
FALTOU MATURIDADE NO LANCE?
"Todo erro não é maduro, você nunca errou? Nós estamos aptos, ainda mais ali no calor do jogo, a errar. Não me vejo menos experiente por essa expulsão, estou sendo muito maduro de vir aqui e assumir o que aconteceu. E que sirva de lição, nunca é tarde para aprender, tenho 30 anos, daqui a pouco 35, 40, e vou ficar aprendendo. Foi um erro e não vai se repetir".
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte.
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