De um lado, o mandante Botafogo, já rebaixado para a Série B. Do outo, o Atlético-MG, atual campeão da Copa do Brasil, com vaga garantida na Libertadores da América de 2015. O jogo realizado no Mané Garrincha, neste domingo, não tinha grandes pretensões, e o que 3.964 torcedores viram em campo fez jus ao interesse quase nulo num confronto no qual os reservas foram explorados, com poucas chances de gol e baixa qualidade técnica. Resultado: Glorioso e Galo empataram em 0 a 0.
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O Botafogo, que completou seis jogos sem balançar a rede, terminou o Campeonato Brasileiro na penúltima colocação, com 34 pontos. E o último gol marcado foi contra, no jogo com o Cruzeiro, na 32ª rodada, que terminou com vitória por 2 a 1 para o atual campeão – foi Wallyson quem marcou efetivamente pela última vez, no triunfo por 2 a 1 sobre o Flamengo, uma rodada antes, em Manaus.
Já o Galo encerra sua participação em quinto lugar, com 62 pontos. Se em campo o jogo foi desanimado, nas arquibancadas uma briga entre membros de torcidas organizadas chamou atenção no fim da primeira etapa. A confusão generalizada só foi interrompida quando a polícia chegou.
Atuação resume a campanha do Botafogo
O primeiro tempo foi um retrato do Botafogo durante todo o Campeonato Brasileiro: dificuldades na parte criativa, desorganização na marcação e nenhuma chance clara de gol. Do outro lado, um Atlético-MG formado predominantemente por reservas. Mesmo assim, o time de Levir Culpi foi o que protagonizou os melhores lances da etapa inicial. Aos 30, Pedro Botelho aproveitou cruzamento na área e desviou de mão, intencionalmente, para o fundo das redes. O árbitro não deixou barato e aplicou o cartão amarelo. Sete minutos depois, uma bela jogada de Carlos: recebeu na direita, deu uma finta em Fabiano e bateu colocado, por cima da trave de Helton Leite.
No segundo tempo, nenhuma melhora considerável. O Galo começou pressionando, aproveitou os erros da defesa adversária, mas não conseguiu abrir o placar. O Botafogo, por sua vez, errou muitos passes. Pierre, de um lado, obrigou Helton Leite a fazer boa defesa. Como resposta, Fabiano assustou com um chute improvável, e Uilson pulou para espalmar. O momento que mais chamou a atenção ficou por conta de Jemerson. Último homem do Galo no setor defensivo, o zagueiro do Atlético puxou a camisa de Maikon na entrada da área e levou apenas o cartão amarelo. O lance causou indignação dos jogadores comandados por Vagner Mancini. Mas o restante da partida não reservou outras emoções, e a despedida das duas equipes do Campeonato Brasileiro de 2014 não saiu do zero.
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte.
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