Abel Braga não só confirmou que vai cobrar na Justiça premiação do Flamengo pelos títulos na Copa Libertadores e no Campeonato Brasileiro, como noticiou o jornal Extra na última segunda-feira, como também listou os motivos pelos quais entende ter direito a ela.
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"Eu tinha direito a algumas bonificações em cima do que fosse conquistado. Se eu participei de alguns jogos e conquistaram o título no final, mereço a minha porcentagem. O advogado falou que eu teria direito, mas não estou preocupado com isso agora. Deixamos isso pra depois. Estou preocupado com o Natal. Gostam muito de falar de mim", afirmou o agora técnico do Vasco em entrevista à Rádio Grenal.
O carioca de 67 anos comandou o Flamengo por cinco meses em 2019, em um total de 32 partidas oficiais. Foram 19 vitórias, oito empates e cinco derrotas - um aproveitamento de 67%.
Com ele, o time ganhou o Campeonato Carioca. Quando pediu demissão, em 29 de maio, tinha disputado apenas seis rodadas do Brasileiro, e a equipe havia acabado de se classificar, de forma apertada, para as oitavas de final da Libertadores e faltava o jogo de volta das oitavas da Copa do Brasil diante do Corinthians [vencera a ida por 1 a 0].
“Disputamos a Floripa Cup e vencemos sobre o Ajax. Ganhamos o Carioca. Classificamos em primeiro na Libertadores, algo que não acontecia há 11 anos. Na Copa do Brasil, deixei o confronto com o Corinthians encaminhado”, continuou.
“Na época saí magoado, óbvio, pela maneira como aconteceu a saída. Mas isso já ficou pra trás”, seguiu Abel.
O treinador, sempre muito questionado pelo futebol apresentado pelo time rubro-negro sob seu comando, ainda falou sobre o que fez em relação a alguns jogadores que depois acabaram campeões nacionais e continentais e lembrou que parte dos titulares que estiveram nos títulos só chegaram depois.
“Mereço aquilo que trabalhei. Banquei as permanências de Diego Alves e Arão. Insisti pela contratação do Rodrigo Caio. Pedi o Bruno Henrique. Depois que saí, foram contratados mais quatro titulares”, concluiu.
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