O Cruzeiro planeja ter uma folha salarial de “no máximo” R$ 5 milhões em 2020, ano em que disputará pela primeira vez em sua história a Série B do Campeonato Brasileiro.
A queda é brutal considerando o valor pago ao elenco que foi rebaixado em 2019: R$ 15 milhões.
“É muito melhor sermos transparentes do que fazer o que fizeram aqui. Assumiram um monte de dívida, como se fosse algo assim: ‘alguém vai pagar’. É um misto de incompetência e irresponsabilidade”, disse o presidente do Conselho Gestor Saulo, Tomaz Fróes, à “Rádio Itatiaia”.
“Vamos fazer auditoria, sim. Não deixaremos nada para debaixo dos panos. E temos de reduzir os custos. Uma folha de pagamento que chega a R$ 15 milhões tem de reduzir para no máximo R$ 5 milhões”, completou o dirigente.
Entre os maiores salários do Cruzeiro, estão nomes como o do goleiro Fábio, dos laterais Edilson e Egídio, dos zagueiros Dedé e Leo; dos volantes Ariel Cabral e Henrique; dos meias Thiago Neves, Rodriguinho e Robinho, e do atacante Fred.
Em caso de propostas para qualquer um desses jogadores, o Cruzeiro não deve fazer esforço para segurá-los.
Na reformulação pós-rebaixamento, já deixaram o Cruzeiro o volante Jadson (para o Bahia) e os atacantes Pedro Rocha (Flamengo), Joel (Marítimo-POR) e Ezequiel (devolvido ao Botafogo). O lateral-esquerdo Dodô também está perto de rescindir seu contrato.
Já o zagueiro Fabrício Bruno e o meia Thiago Neves também buscam ficar livres de seus vínculos, mas decidiram entrar na Justiça do Trabalho, cobrando vencimentos atrasados.
Varjota Esportes - Ce. / MSN.
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