VERSÃO IMPRENSA Clássico sob tensão Pressão vindos de derrotas no estadual, ceará e ferroviário farão clássico da paz pressionados

CARLOS RABELLO, comandante
do Ferroviário: cargo ameaçado    MATEUS DANTAS
CARLOS RABELLO, comandante do Ferroviário: cargo ameaçado MATEUS DANTAS
TÉCNICO DO CEARÁ Marcelo Chamusca: vitória é fundamental
TÉCNICO DO CEARÁ Marcelo Chamusca: vitória é fundamental

























O primeiro clássico do futebol cearense em 2018 já teria, por si só, elementos suficientes para ser atrativo. Únicos representantes do Estado na Copa do Nordeste, Ceará e Ferroviário voltarão a se enfrentar depois de quase um ano da reedição da final do Estadual do ano passado.
Considerando-se os maus resultados de ambos nesta semana e os protestos de torcedores alvinegros e corais, não é difícil imaginar o quão pressionados os rivais entrarão em campo às 20 horas de amanhã, no Castelão. 
A situação em Porangabuçu ainda não é grave, mas o sinal amarelo já foi ligado. As duas derrotas seguidas - 2 a 1 para o Iguatu, no domingo, e 3 a 1 para o Floresta, na quarta-feira, esta com o time todo titular - aumentam a necessidade de o time do técnico Marcelo Chamusca pontuar no Clássico da Paz. 
“Sim, aumentou, porque vir de uma sequência de dois resultados negativos nos coloca na necessidade de voltar a vencer para ficar na zona de classificação”, admite o treinador, embora destaque que o planejamento segue o mesmo.“Eu não defini nada para o jogo contra o Ferroviário. 
A gente pensa tudo jogo a jogo. Ainda não sei o que vamos fazer, mas os resultados não mudaram nosso planejamento”, completou.  
Apesar das palavras de Chamusca, a torcida anseia por um bom resultado para garantir tranquilidade ao time que, com um terço de campeonato já disputado, soma apenas três pontos. Nas redes sociais, foram muitas as críticas dos torcedores à postura da equipe no duelo da última quarta-feira. 
As críticas também estão presentes do lado do Ferroviário. Apesar dos sete pontos conquistados em quatro rodadas, o Tubarão da Barra vive momento conturbado, com o técnico Carlos Rabello ameaçado no cargo. 
Depois da goleada por 4 a 1 sofrida para o Uniclinic, os jogadores deixaram o campo sob vaias e protestos dos torcedores. Gritos de “timinho” foram entoados da arquibancada, além de xingamentos direcionados aos jogadores e à diretoria.  
Os torcedores chegaram a cobrar reforços para a sequência do calendário. Durante as queixas da torcida, houve discussão entre torcedores e o diretor jurídico do clube, Rodger Ranieri. 
Apesar dos contextos turbulentos, o clássico é também a chance de recuperação para os dois times.  
O resultado positivo representa mais que três pontos na tabela ao vencedor, já que traz a tranquilidade necessária para a continuidade do trabalho.

ANDRE ALMEIDA 

varjota esportes - ce.        /          o   povo.

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