Ary Graça teme fim da hegemonia



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Juliana e Larissa: hoje, as brasileiras dominam as areias, mas, se não houver renovação, tudo pode mudar
FOTO: DIVULGAÇÃO
Presidente da CBV afirma que País tem de se mexer para evitar que nações emergentes suplantem brasileiros
Se o Brasil não se preparar adequadamente perderá a hegemonia do vôlei de praia que divide com os Estados Unidos nos próximo anos. Esse foi o alerta que o presidente da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), Ary Graça, fez durante o Fórum Rio Cidade Sede realizado na Bolsa de Valores. Segundo Ary Graça, no passado, em torno de 40 países praticavam o esporte e hoje são 155. Por isso, ele acredita que o País precisa trabalhar para não perder o domínio nos Jogos de 2016 no Rio, principalmente no feminino.

"Hoje, temos o domínio, mas nos próximos cinco anos Brasil e Estados Unidos vão ter que se cuidar muito porque essa hegemonia em que nos revezamos tende a acabar a não ser que nos planejemos", explicou.

Dentro desse planejamento, Ary Graça disse que a CBV está trabalhando num conceito semelhante ao que há no vôlei de quadra na formação de uma seleção permanente.

Baixo orçamento
Para Ary, o segredo do vôlei não está no dinheiro e sim no trabalho de gestão. Ele afirmou que o vôlei brasileiro tem apenas o 16º orçamento do mundo, atrás, por exemplo, de Rússia (35 milhões de euros) e Itália (40 milhões de euros).

"Hoje, o vôlei tem gente capacitada. Temos 26 técnicos dirigindo seleções do mundo. Ary diz que o Brasil está se preparando fortemente nas quadras para manter o seu domínio.

"A formação está feita. Na praia é que temos problemas. Não para Londres, mas para 2016 não estamos preparados no feminino", completa.

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