Teixeira negou a acusação e foi inocentado de qualquer irregularidade no fim de semana pela Fifa, após uma investigação interna.
O dirigente David Triesman, que também era o líder da candidatura inglesa, disse que quando abordou Teixeira sobre o tema, o brasileiro respondeu: "O que você tem para mim?".
Teixeira não é obrigado a comparecer à comissão apesar do convite, segundo uma assessora da Câmara.
Em seu requerimento, Romário citou que o Brasil já enfrenta problemas com os preparativos para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, e que denúncias de corrupção podem prejudicar ainda mais o andamento das obras.
"A última coisa que o país precisa é mais escândalos de corrupção para interferir no processo de andamento das obras e qualificação profissional que esses grandes eventos esportivos exigem de um país sede", disse o deputado.
Segundo uma assessora de Romário, o pedido de esclarecimentos não é exclusivamente sobre as denúncias na Fifa, mas também sobre outras acusações de conduta suspeita do dirigente à frente da CBF e do comitê organizador do Mundial.
"O que motivou o deputado a fazer esse requerimento são as denúncias que vieram à tona agora, mas ele quer também que o presidente da CBF esclareça não só essa, mas denuncias antigas que ele nunca respondeu", disse a assessora à Reuters.
A Fifa vive uma das piores crises de sua história desde a eleição das sedes das Copas do Mundo de 2018 e 2022, em dezembro, com denúncias de compra de votos tanto na escolha dos países como na eleição presidencial da entidade, que acontece na quarta-feira.
A Copa do Mundo de 2018 será na Rússia, e o Mundial de 2022 acontecerá no Catar
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