Os dirigentes do Paris Saint-Germain começaram a cogitar a transferência de Kylian Mbappé em meados deste ano como forma de agradar Neymar Jr., que manifesta através de terceiros que não se sente à vontade com seu companheiro de ataque. Assim revela uma fonte próxima ao clube francês, segundo quem a ideia partiu de um membro da comissão técnica e foi encaminhada ao presidente Nasser al Khelaifi na semana passada. Esse funcionário sugeriu uma manobra com duplo efeito: oferecer Mbappé ao Barcelona em troca de dinheiro e de Philippe Coutinho, a quem Neymar chama de “irmão” e considera um de seus melhores amigos no futebol. Dizem que o presidente do clube recebeu a iniciativa com interesse. A troca asseguraria a permanência feliz de Neymar em Paris. O camisa 10 sofreu uma entorse no tornozelo neste domingo e o clube ainda não sabe precisar qual será o prazo de recuperação.
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Neymar é o jogador de futebol mais caro da história (222 milhões de euros, 821 milhões de reais), e Mbappé é o segundo no ranking (180 milhões de euros). O esforço financeiro do PSG para contratá-los em meados de 2017 foi proporcional à mobilização que a diretoria exibe nos últimos dias para unir o elenco – inclusive promovendo uma reunião dos jogadores com as torcidas organizadas – e concentrar energias em uma virada depois do 3 a 1 sofrido contra o Real Madrid no jogo de ida das oitavas de final da Champions League. A partida de volta, marcada para 6 de março no Parque dos Príncipes, levou Al Khelaifi a redobrar seus contatos com os executivos, os jogadores, os torcedores e os meios de comunicação, num esforço desesperado para salvar um projeto cujo objetivo, nas palavras do presidente, é transferir para Paris o epicentro da indústria do futebol. Neste clima, a deterioração na relação dos dois astros é um tabu. Consultado a respeito, um porta-voz do PSG se apressou neste domingo em desmentir que haja um problema entre os atacantes e recordou que em agosto, durante sua apresentação, Mbappé declarou que se subordinaria aos desejos de Neymar: “Farei de tudo para ajudá-lo a conseguir a Bola de Ouro”.
Duas fontes – uma pessoa que trabalha para o PSG com acesso aos treinos e um jogador que é titular habitual na equipe – afirmam que o último a vislumbrar o conflito que se avizinhava foi o próprio Mbappé, ingênuo e até recentemente ignorante quanto ao ciúme que provocou em Neymar desde que começaram a treinar juntos, em agosto. As habilidades que Mbappé apresentou em cada jogo e em cada treino, sua ambição manifesta e o desembaraço com que trata a todos fizeram com que Neymar começasse a monitorá-lo como se fosse uma ameaça. Observa uma voz do vestiário de Paris: “Ney teme que Mbappé lhe faça sombra na luta pela Bola de Ouro”.
Varjota Esportes - Ce. / MSN.
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