Jô perde protagonismo, luta para não cair no Japão e vê outro brasileiro despontar como artilheiro

Anderson Patric, artilheiro local, e Jô: brasileiros no Japão © Anderson Patric x Jô Anderson Patric, artilheiro local, e Jô: brasileiros no Japão







O atacante Jô deixou o Corinthians no fim de 2017, após conquistar o Campeonato Paulista e o Campeonato Brasileiro, e sagrar-se artilheiro da última competição – o primeiro corintiano na história a alcançar tal feito. Fórmula pronta para o sucesso no futebol do Japão, correto? No caso de Jô, a conta não está sendo tão simples assim. Há pouco mais de cinco meses no país asiático, o badalado atacante brasileiro tem média de gols inferior aos tempos de Corinthians e vê seu time na zona de rebaixamento, na última posição do Campeonato Japonês. Enquanto isso, outro brasileiro ofusca o artilheiro do Brasileirão-2017 e dá a receita para um centroavante ter sucesso no país.
Em 15 rodadas, o time de Jô venceu apenas dois jogos, tendo perdido outros dez e empatado o restante. Com nove pontos, o Nagoya Grampus (JAP) ocupa a lanterna, com quatro pontos a menos que o Sagan Tosu (JAP), penúltimo. A situação é complicada, mas não é exclusividade de Jô, como explica Anderson Patric, do Sanfrecce Hiroshima (JAP), ex-jogador de Vasco, com passagens pelo Kawasaki Frontale (JAP) e Gamba Osaka (JAP).
- No meu primeiro ano de Japão, eu saí do Brasil com uma mentalidade de centroavante nato, que joga dentro da área, recebe para finalizar e se não faz gol é criticado. É normal. No Japão, não tem isso e eu demorei para entender. Quando cheguei ao Kawasaki foi complicado. Eu tenho muita força física, jogo pelo lado também, mas só ficava plantado na área. Jogava de titular, no começo do jogo o treinador me tirava, depois, passava dois jogos sem jogar. Se você pega um treinador brasileiro, ele monta um esquema para você fazer gol. Mas se é japonês, ele é chato, o treinador do Jô (Yahiro Kazama) foi meu treinador. Ele pede que o centroavante saia para marcar - revelou Patric.
Na lista de artilheiros do Campeonato Japonês, o nome que aparece no topo é de um brasileiro, mas engana-se quem logo pensa em Jô. O goleador é justamente Patric, do Sanfrecce, líder do campeonato. Com dez gols, ele é o principal nome do torneio nesta temporada. O ex-atacante do Corinthians e da Seleção Brasileira aparece na sétima colocação, com seis gols.
Anderson Patric, campeão do Japonês em 2014, quando foi eleito o MVP (melhor jogador) da competição, conta que a adaptação ao futebol praticado no país é complicada e imagina que Jô esteja passando por um momento de aprendizado. São apenas poucos meses do ex-corintiano no país onde Patric, aos 30 anos, reside há seis temporadas.
- A mídia local comenta que é uma situação complicada, como comentam no Brasil. "Pagam um absurdo de dinheiro no jogador, o jogador não rende o esperado". Os jogadores japoneses do meu time também comentam que é muito dinheiro. Os japoneses comentam. O cara (Jô) jogou uma Copa do Mundo, foi o melhor do Brasileirão, artilheiro, campeão, mas eles não enxergam dessa maneira. Para eles, tem que correr para pegar zagueiro, não apenas fazer gol. Não se preocupam com isso. Se você corre, ficam satisfeitos. A mídia geralmente fala que o Nagoya está mal, que contrataram um atacante caro e que não vem correspondendo, mas é a cultura deles. Esse treinador do Jô gosta de jogar com muito toque de bola. O Jô é alto, sabe jogar no alto, se cruzarem para ele, vai fazer gol. Isso te deixa chateado - comentou o atacante.
Além de lutar contra o rebaixamento e de contar com um técnico japonês na beira do gramado, Jô chegou a ser substituído durante alguns jogos e precisou compartilhar o banco de reservas com outros companheiros. Situação bem diferente da vivida nos tempos de Corinthians. O “casamento” entre jogador e equipe deu tão certo que o clube ainda não achou um substituto definitivo para Jô, tendo contratado Roger, ex-Botafogo e Internacional, no último mês.
“Rei dos Clássicos” em 2017, marcando sete gols em 11 jogos contra rivais do Timão, Jô não tem tido o mesmo desempenho no Nagoya. O caráter decisivo do jogador, que lhe rendeu o prêmio de artilheiro do Brasileirão, pouco aparece no Japão. Titular nos 15 jogos que disputou na competição nacional por pontos corridos, Jô balançou as redes em cinco partidas, tendo somado uma vitória, três derrotas e um empate. Para azar do jogador e de seus torcedores, o brasileiro ainda perdeu um pênalti na derrota por 3 a 2 para o Sagan Tosu, na quinta rodada.
Em 2017, Jô somava nove gols em 15 jogos no Brasileirão, tendo marcado em oito rodadas, e somando, assim, seis vitórias (Vitória, Santos, Vasco, Bahia, Botafogo e Ponte Preta) e dois empates (Chapecoense e Atlético-PR).
A diferença nos números mostra-se ainda mais evidente se compararmos a média de gols de Jô na temporada. Em 2018, Jô tem 16 jogos realizados (15 no Japonês e um na Copa Levain) e sete gols (seis no Japonês e um na Copa Levain), alcançando média de aproximadamente 0,43 gols por jogo. Já em 2017, a média até a décima quinta rodada do Brasileirão era de 0,60. Em sua segunda passagem pelo Timão, Jô marcou 25 gols em 61 jogos, somando média de 0,40.
Artilheiro e líder do campeonato, Patric aconselha o colega de profissão e conta um pouco da cultura dos técnicos japoneses, que exigem que os centroavantes, como Patric e Jô, se movimentem muito e deixem a área, habitat natural dos atacantes, para marcar os laterais e pressionar os volantes.
- O Jô não tem característica de sair atrás de volante para roubar bola. Quando eu vi que ele viria para o Japão, sabia que ele teria um pouco de dificuldade. O japonês infelizmente não quer saber se ele foi o craque do Brasileirão. Acredito que o time tem que fazer um esquema de jogo para o Jô - opinou.
Em entrevista recente ao LANCE!publicada há 45 dias, o ex-corintiano falou um pouco sobre a dificuldade de sua equipe na competição nacional.
- Em relação ao meu time, começamos muito bem, com duas vitórias e um empate. Depois as coisas começaram a não andar, e o time está na zona de rebaixamento. Mas ainda é o começo, acredito muito na equipe, tem qualidade. Perdemos jogos bobos, mas o time tem qualidade. Temos que treinar, trabalhar e temos tudo para dar a volta por cima - afirmou Jô.
O time de Patric vive situação semelhante à que o Corinthians de 2017 viveu. Ao final da 15ª rodada, o Sanfrecce Hiroshima tem 37 pontos, nove a mais que o vice-líder Tokyo. O Timão, na mesma rodada, tinha 37 pontos e via o Grêmio aparecer na segunda colocação, com 31. O sucesso no Japão é tão grande que até naturalização japonesa já virou um sonho próximo de Patric, que comenta que os torcedores pedem sua presença na seleção nacional.
- Os torcedores fizeram camisa da seleção com o meu nome. (Para tornar-se cidadão japonês) Tem que ficar cinco anos direto sem sair do Japão, tem que poder falar um pouco de japonês e fazer uma prova. Eu completaria cinco anos em 2017, mas como me machuquei, voltei para fazer tratamento no Brasil. Agora, tem que reiniciar tudo. A torcida me pergunta, sempre falo que não vou desistir desse sonho. A seleção tem muito jogador bom, mas lá no ataque não tem jogador alto, forte. Todos me pedem na seleção. Vamos ver o que vai acontecer. Acho difícil, mas vou continuar tentando - disse Patric, com esperanças de vestir a tradicional camisa japonesa.
Jô e Patric ainda não se enfrentaram no Japão. O time de Patric perdeu para o de Jô na Copa Levain, mas o brasileiro do Hiroshima não esteve em campo. O confronto entre Sanfrecce Hirosima e Nagoya Grampus está marcado para o dia 22 de julho, após a parada para a Copa do Mundo. 

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Atlético-MG: Otero viaja para acertar com time de Carille na Arábia Saudita

Comentarista fala sobre diferentes opiniões sobre o futebol do jogador 
© Fornecido por ESPN Comentarista fala sobre diferentes opiniões sobre o futebol do jogador









Atlético-MG informou nesta quinta-feira que o meia Otero de fato não vai mais jogar pelo time.
Em comunicado, o clube de Belo Horizonte disse que o venezuelano viajou para a Arábia Saudita para acertar com o Al-Wehda, time recentemente promovido à 1ª divisão do país e que surpreendeu ao contratar o técnico Fábio Carille, campeão brasileiro com o Corinthians.
"Romulo Otero viajou nesta quinta-feira para realizar exames médicos e assinatura de contrato com Al Wehda, da Arábia Saudita. Se aprovado nos exames, Otero assinará contrato de empréstimo de u ano, com opção de compra para transferência definitiva", escreveu.
"O jogador prorrogou o contrato com o Atlético até junho de 2021. Valores da transação, por envolver cláusula de confidencialidade, não serão divulgados", completou a equipe alvinegra.
O meia chegou ao Atlético em 2016, por empréstimo de um ano. Em abril de 2017, o clube exerceu o direito de compra por R$ 4,6 milhões, garantindo 50% dos direitos econômicos. O restante ficou com o Huachipato, do Chile, que cobra o time brasileiro na justiça o pagamento de pouco mais de R$ 1 milhão.
Otero viveu seu grande momento com a camisa do "Galo" no fim de 2017. O jogador ganhou espaço no time atleticano e fez gols importantes. Em 2018 ele iniciou bem, mas caiu de rendimento e parou no banco de reservas nas últimas partidas. O venezuelano se destacou bastante por suas boas batidas na bola.
Otero durante treino do Atlético-MG, em março de 2018 

© Clube Atlético Mineiro Otero durante treino do 
 Atlético-MG, em março de 2018 
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Corinthians vence a primeira com Loss e volta ao G4 do Brasileiro

Jadson marca no início do segundo tempo e Corinthians bate o América-MG por 1 a 0 (Foto: Luis Moura / WPP) 
© Fornecido por Areté Editorial S/A Jadson marca no  
início do segundo tempo e Corinthians bate o  América-MG por 1 a 0 (Foto: Luis Moura / WPP)
O Corinthians está de volta ao G4 do Campeonato Brasileiro. Nesta quinta-feira, a equipe bateu o América-MG por 1 a 0 na Arena, na primeira vitória sob o comando do técnico Osmar Loss, e assumiu a 3ª colocação da competição com 14 pontos, três a menos do que o líder Flamengo. Com a derrota, o Coelho fica em 12º com dez pontos. O gol da partida foi marcado por Jadson.
Que sono
O primeiro tempo foi muito ruim. Começou bom, com as duas equipes atacando, principalmente o América-MG, mas caiu muito a partir dos 20 minutos. Acabou com as equipes sem inspiração e pouco criando. Do lado do Corinthians, só um drible ou outro de Pedrinho agradava.
Voltou e gol
A segunda etapa começou diferente. O Corinthians partiu para cima. E foi premiado. Logo aos quatro minutos, Jadson abriu o placar. Ele aproveitou rebote após chute de Gabriel e, livre, empurrou para as redes. Azar do América-MG. Sorte de Jadson, que marcou seu nono gol na temporada. É o vice-artilheiro do time, com um gol a menos do que Rodriguinho.
A importância Loss
A primeira vitória foi fundamental para a sequência de trabalho do treinador. Ele havia perdido para Millonarios (COL) e Internacional. Três resultados negativos seguidos traria complicações. Agora, ganha tranquilidade para preparar melhor a equipe para encarar o líder Flamengo domingo. De quebra, o técnico voltou a utilizar o esquema 4-2-4, com o retorno de Rodriguinho. A tendência é que siga assim, já que é o sistema que mais encaixou este ano.
Azar de Luan
O atacante do América, conhecido da torcida corintiano por ter atuado no Palmeiras, não teve uma boa jornada. Completou 100 jogos na Série A, mas saiu ainda no primeiro tempo com uma lesão na coxa esquerda. Assim como Rafael Moura, ex-Timão, que não jogou por estar machucado, fez falta ao Coelho, que levou perigo no fim do jogo, mas Walter salvou.
E o menino Mantuan?
Havia expectativa para como se comportaria o garoto após a falha e choro diante do Internacional. Mantido no time, ele não comprometeu e teve atuação até segura. Vinha bem, não havia motivo para caça às bruxas. Precisa recuperar a confiança. 
Fim do "Campeonato Paulista"
A derrota finaliza a sequência de duelos contra clubes paulistas para o América. Ainda bem. Foi eliminado pelo Palmeiras das oitavas de final da Copa do Brasil na quarta, e perdeu para São Paulo e Corinthians na sequência. 
E Wesley?
Lembra dele? Aquele que passou por Palmeiras, São Paulo. Está no América, entrou no segundo tempo e... Foi expulso! Sem mais comentários.
FICHA TÉCNICA
CORINTHIANS 1 X 0 AMÉRICA-MG
Local: Arena Corinthians, São Paulo (SP)
Data-Hora: 31/5/2018 - 18h
Árbitro: Grazianni Maciel Rocha (RJ)
Auxiliares: Michael Correia (RJ) e João Luiz Coelho de Albuquerque (RJ)
Público/renda: 34.921 pagantes/R$ 1.815.526,97
Cartões amarelos: Paulo Roberto (COR), Giovanni e Juninho (AME)
Cartões vermelhos: Wesley, aos 43'/2ºT e Luan, aos 44'/2ºT (no banco de reservas) (AME)
Gols: Jadson (4'/2ºT) (1-0)
CORINTHIANS: Walter; Mantuan, Balbuena, Henrique e Sidcley; Gabriel e Paulo Roberto; Pedrinho (Roger, aos 40'/2ºT), Jadson (Marquinhos Gabriel, aos 44'/2ºT), Rodriguinho e Mateus Vital (Júnior Dutra, aos 29'/2ºT). Técnico: Osmar Loss.
AMÉRICA-MG: Jori; Aderlan, Messias, Matheus Ferraz e Giovanni; Christian, Juninho (Marquinhos, aos 40'/2ºT) e Serginho; Aylon (Wesley, aos 20'/2ºT), Luan (Ademir, aos 27'/1ºT) e Judivan. Técnico: Enderson Moreira. 

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Dos Anjos assume 1ª posição do ranking do UFC; Michael Bisping é retirado da lista

Rafael dos Anjos encara Colby Covington no UFC Chicago (EUA) 
© Diego Ribas Rafael dos Anjos encara Colby Covington no UFC Chicago (EUA)








A atualização semanal do ranking do UFC contou com uma importante mudança na divisão dos meio-médios (77 kg). De acordo com a nova lista, a luta principal do card realizado na cidade de Liverpool (Inglaterra) impactou diretamente a categoria, o que beneficiou o brasileiro Rafael dos Anjos.
Como Stephen Thompson, derrotado no último final de semana, era o número um, sua queda proporcionou que RDA subisse para o primeira colocação do ranking, seguido de perto por Darren Till, algoz de Thompson, que pulou seis posições e agora ocupa o posto de número dois.
Em seu próximo compromisso, Rafael encara o americano Colby Covington no card do UFC Chicago, no próximo dia 9 de junho, em duelo válido pelo cinturão interino dos meio-médios.
Nessa mesma atualização, mas entre os pesos-médios (84 kg), Michael Bisping foi oficialmente retirado da lista após o anúncio de sua aposentadoria, garantindo a promoção de muitos atletas, inclusive de Lyoto Machida, que agora é o número oito do seleto grupo.
Já entre os pesos-pesados, o ex-campeão Junior 'Cigano' saltou oito colocações mesmo sem ter lutado e agora ocupa a sétima posição da lista. 


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Marlon Moraes é azarão na luta principal do UFC Utica

Marlon Moraes é azarão na luta principal do UFC Utica 
© Fornecido por Carlos Eduardo de Oliveira Santos (SUPERLUTAS) Marlon Moraes é azarão na luta principal do UFC Utica








A noite desta sexta-feira (01) também é de lutas. O UFC Fight Night Utica traz como atração o duelo entre os pesos galos Jimmie Rivera e Marlon Moraes. O combate pode definir o próximo desafiante ao cinturão da categoria de até 62,1kg, mas. pelo menos antes do duelo, o brasileiro é azarão na disputa contra o norte-americano.
De acordo com a cotação da Oddshark, Rivera tem uma pequena vantagem sobre Marlon nas cotações. A expectativa é por muito mais equilíbrio, apesar da contrariedade de Jimmie. O norte-americano, que é o quarto colocado no ranking dos pesos galo, não se conforma com a presença de Marlon Moraes no top-5, e muito menos com a escolha do brasileiro para ser o seu adversário. Na sua opinião, o ex-campeão do WSOF ainda não fez por merecer toda a atenção que vem recebendo.
“Eu não acho que ele mereça", disse Rivera ao site Fansided. "Ele tem 2 vitórias e 1derrota e, ele mesmo disse, foi um nocaute de sorte (sobre Aljamain Sterling). Ele estava indo para um chute na cabeça e quando seu joelho estava chegando, Sterling estava indo para a queda. Eu não acho que ele mereça. É ruim entrar em uma divisão onde fui campeão em três organizações diferentes, defendi várias vezes,  e ele vir do World Series of Fighting e conseguir um cara top-five logo de cara.”
Alheio à polêmica, Marlon Moraes chega com moral após duas vitórias consecutivas, e tem todas as condições de buscar a terceira. Aos 30 anos, ele é um lutador experiente, dono de um cartel de 20 vitórias, cinco derrotas e um empate.
Porém, o impressionante histórico do norte-americano lhe confere um ligeiro favoritismo. Rivera está há quase 10 anos invicto, a única derrota de sua carreira aconteceu no Ring of Combat 22, em novembro de 2008, quando foi superado pelo seu compatriota Jason McLean em decisão divida. Três de suas últimas quatro lutas foram contra brasileiros, e ele levou a melhor sobre Pedro Munhoz, Iuri Alcântara e Thomas Almeida, sempre por decisão unânime.
De acordo com o Oddshark, se Moraes conseguir quebrar esta sequência, o apostador embolsará R$ 1,90 por cada real investido. Resultado mais provável, a vitória de Rivera pagará R$ 1,83/R$ 1,00.

 Gregor Gillespie x Vinc Pichel

A luta co-principal, envolvendo os pesos-leve Gregor Gillespie e Vinc Pichel, é parece ser uma barbada do card. Gillespie é um dos lutadores mais promissores de sua geração, e com um cartel de 11 vitórias e nenhuma derrota, caminha a passos largos para chegar ao top 5 da divisão. Pelo UFC, estreou vencendo Glaico França no Fight Night de Brasília, em setembro de 2016, e desde então já superou Andrew Holbrook, Jason Gonzalez e Jordan Rinaldi, sempre por nocaute ou finalização.
Pichel se notabilzou ao disputar a final do TUF contra Rustam Khabilov em 2012, naquela que foi a única derrota de sua carreira até aqui. O norte-americano é um exímio kickboxer que busca sempre o nocaute (obteve oito de suas dez vitórias desta forma), e tem a maior envergadura como aliada para tentar surpreender. Contudo, encontra dificuldades para manter uma regularidade devido às seguidas contusões, e jamais atingiu o nível de excelência do seu adversário.
Uma vitória de Pichel será uma enorme surpresa, recompensada com uma cota de R$ 4,50 por cada real apostado. O investimento em Gillespie oferece mais segurança, e um retorno de 20%. 

Walt Harris x Daniel Spitz

Neste duelo de gigantes pela divisão dos pesos-pesados, teremos de um lado o experiente Walt Harris, de 1,96 cm, e do outro, Daniel Spitz, 2,01 cm, que ainda dá seus primeiros passos no UFC.
A luta tem pesos diferente pra cada um dos atletas. Spitz estreou na franquia perdendo para Mark Godbeer no UFC 209, mas venceu sua luta seguinte, contra Anthony Hamilton, e mesmo que venha a ser novamente derrotado em Nova York, não corre o risco de sofrer uma dispensa. Harris, por outro lado, vem de revéses para Fabrício Werdum e Mark Godbeer, e sabe que um novo fracasso poderá ser a gota d’água para a sua saída.
Acostumado a tirar proveito de sua envergadura, esta será uma rara ocasião em que Harris enfrentará um oponente ainda mais alto. O ex-jogador de basquete, no entanto, ainda leva vantagem nos quesitos força física e agilidade, o que o torna amplamente favorito, com um retorno de R$ 1,29/R$ 1,00, enquanto uma eventual vitória de Spitz pagará uma bolada de R$ 3,55 por cada real apostado, de acordo com os números do Oddsshark
UFC Utica: 1º de junho de 2018, Nova York (EUA)
CARD PRINCIPAL (23h, horário de Brasília)
  • Peso-galo: (R$ 1,83) Jimmie Rivera x Marlon Moraes (R$ 1,90)
  • Peso-leve: (R$ 1,20) Gregor Gillespie x Vinc Pichel (R$ 4,50)
  • Peso-pesado: (R$ 1,29) Walt Harris x Daniel Spitz (R$ 3,55)
  • Peso-meio-médio: (R$ 1,57) Jake Ellenberger x Ben Saunders (R$ 2,45)
  • Peso-pena: (R$ 1,54) Julio Arce x Daniel Teymur (R$ 2,50)
  • Peso-meio-pesado: (R$ 2,10) Gian Villante x Sam Alvey (R$ 1,71)
CARD PRELIMINAR (19h30, horário de Brasília)
  • Peso-mosca: (R$ 1,62) Sijara Eubanks x Lauren Murphy (R$ 2,30)
  • Peso-leve: (R$ 3,30) Nik Lentz x David Teymur (R$ 1,33)
  • Peso-meio-médio: (R$ 1,25) Belal Muhammad x Chance Rencountre (R$ 4,00)
  • Peso-leve: (R$ 1,35) Desmond Green x Gleison Tibau (R$ 3,20)
  • Peso-palha: (R$ 1,71) Jessica Aguilar x Jodie Esquibe (R$ 2,10)
  • Peso-galo: (R$ 3,25) Johnny Eduardo x Nathaniel Wood (R$ 1,35)
  • Peso-mosca: (R$ 2,55) Jarred Brooks x Jose Torres (R$ 1,52) 
 
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Flamengo derrota Bahia no Maracanã e retoma liderança do Campeonato Brasileiro

Diego e Lucas Paquetá comemoram o primeiro gol do Flamengo diante do Bahia, pela 8ª rodada do Campeonato Brasileiro no Maracanã.© Gazeta Press Diego e Lucas Paquetá comemoram  o primeiro gol do Flamengo diante do Bahia, pela  8ª rodada do Campeonato Brasileiro no Maracanã.
Flamengo entrou em campo para enfrentar o Bahia no Maracanã para defender o 100% de aproveitamento como mandante no estádio pelo Campeonato Brasileiro. Na oitava rodada da competição, os cariocas queriam retomar a liderança perdida para o São Paulo.
Ameaçado pela zona de rebaixamento, o time baiano sabia que tinha uma missão difícil pela frente para não descer na classificação. E não conseguiu suportar a pressão ofensiva dos cariocas que venceram por 2 a 0, com gols de Diego e Lucas Paquetá.
PRIMEIRO TEMPO
O Flamengo pressionou bastante e quase abriu o placar com uma jogada de Vinicius Junior que deixou Jonas em ótima condição para arriscar. A bola passou por cima do gol e fez vibrar o Maracanã.
O Bahia sofria com os ataques dos cariocas que abriram o placar com Diego em um lance no mínimo curioso. Renê que tem um aproveitamento de passes superior a 75%, segundo o ESPN TrueMedia, chutou em cima do meia que passou pelos zagueiros e só empurrou para o gol. O goleiro Anderson nem se mexeu.
GOLAÇO
O 2º gol do Flamengo foi muito bem trabalhado. Lucas Paquetá passou para Renê, que devolveu com um ótimo passe em profundidade e o atacante de 20 anos tocou por cobertura na saída de Anderson.
SEGUNDO TEMPO
Na volta do intervalo, o Bahia partiu com tudo para o o ataque. Depois de finalizar apenas três vezes na primeira etapa, os baianos quintuplicaram esse número. No entanto, chutes paravam nas boas defesas do goleiro Diego Alves ou saiam sem direção. Foram apenas 6 finalizações corretas em topa a etapa final.
O Flamengo apostava nos contra-ataques, principalmente na velocidade de Vinicius Junior, que distribuiu diversos dribles. O ataque carioca, no entanto, não conseguiu marcar mais um e matar o jogo.
No entanto, o placar permaneceu inalterado. 2 a 0 para os donos da casa.
Os dois times voltam a campo neste domingo. O Flamengo tem mais um jogo no Maracanã e o adversário será o Corinthians às 16h, horário de Brasília. Já o Bahia recebe na Arena Fonte Nova o Grêmio, no mesmo horário.

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