O governo peruano havia afirmado não saber ser possível arcar com o Rali por conta dos gastos resultantes da organização da corrida, além da taxa que deveria ser paga para a Amaury Sport Organisation (ASO), empresa que promove e organiza o Dakar. Para a ASO, o pagamento total é de US$ 6 milhões (cerca de R$ 22 milhões) e os gastos resultantes com infra-estrutura, segurança e logística podem chegar a US$ 25 milhões (cerca de R$ 94 milhões). Agora, com a confirmação, o evento é tratado pelo governo como "evento de interesse nacional”.
O primeiro-ministro do Peru, César Villanueva, afirmou que todos os esforços para manter a prova no país seriam feitos, uma vez que o evento atrai os olhares e se torna uma “vitrine” para o restante do mundo. Porém, a mudança da política financeira poderia afetar na sustentação dos gastos gerados. A decisão sobre a manutenção ou não da sede deveria sair na última quinta-feira (21), mas foi adiada.
Caso o Peru não pudesse receber a prova, o Dakar seria suspenso, depois das negativas de Argentina, Chile, Bolívia e Equador. A prova será disputada integralmente em solo peruano e se iniciará em Lima, no dia 6 de janeiro. Depois de dez etapas, o Rali encerra sua edição de 2019 no dia 17, retornando à capital do país.
Varjota Esportes - Ce. / MSN.
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