Por volta das 16h, um grupo de cerca de 60 torcedores, formado pelas principais torcidas organizadas do Alvinegro, começou a se concentrar em frente ao portão lateral da sede do clube, na rua Major Weyne. De acordo com um morador da região que não quis ser identificado, foram arremessadas bombas caseiras durante a manifestação.
O ato tinha como alvo principal a diretoria do Ceará. Os torcedores entoaram gritos de ordem como "diretoria sem vergonha" e pedia também uma conversa com o técnico Lisca, o que não ocorreu até o fim da tarde. A torcida também cobrou reforços.
Para garantir a segurança, uma vez que o treino ocorreu de portões fechados, sem acesso da torcida, a Polícia Militar foi chamada e acompanha a movimentação dos torcedores no entorno da sede alvinegra. A equipe do Esportes O POVO registrou a presença de 11 viaturas e reforço do Batalhão de Choque. Para evitar maiores aglomerações, a Polícia fechou o acesso ao quarteirão da rua onde os torcedores do protesto. Não houve confrontos.
O Ceará volta a campo no próximo domingo (2) para enfrentar o Flamengo, as 11h, no estádio Maracanã, no Rio de Janeiro. O duelo é válido pela 22ª rodada da Série A do Brasileiro.
* Colaboraram Luiz Henrique Pontes, Lucas Mota e Demitri Túlio
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