Perto do Grêmio, Thiago Neves repassou seus momentos derradeiros no Cruzeiro. Em entrevista à “TV Globo”, o meia repassou a campanha do rebaixamento à Série B do Campeonato Brasileiro, relembrou o áudio enviado a Zezé Perrella, entre outros temas.
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“Eu errei, confesso que errei, tenho minha parcela de culpa no rebaixamento, mas acho muito injusto colocar só nas minhas costas. Assumo minha responsabilidade, algo que vários outros jogadores não fizeram, mas não posso ser responsabilizado pelo rebaixamento sozinho”, disse.
Em relação aos atrasos salariais, motivos que o levaram a enviar um áudio a Zezé, que acabou viralizando, Thiago Neves reclamou das promessas feitas, e não cumpridas pela direção.
“Todo mundo ficou chateado. O problema com o jogador é dar uma data e não cumprir. Várias vezes colocavam uma data para pagar salário, premiações, e não cumpriram. Acabou prejudicando.”
O áudio em que o jogador cobrava o dirigente veio a público depois da derrota para o CSA em pleno Mineirão, jogo em que Thiago Neves perdeu um pênalti. O meia garante que foi o próprio Zezé quem vazou a mensagem e garante: não errou a cobrança propositalmente.
“O áudio foi vazado logo depois da partida, no jogo que perdi o pênalti. Porque eu vazaria?”, disse. “Nunca faria isso na minha vida, errar pênalti de propósito. Não seria tão burro de trazer mais pressão para mim mesmo. Impossível”, acrescentou sobre a cobrança errada.
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Veja outros momentos da entrevista de Thiago Neves:
Relação com Rogério Ceni: “O momento que quebrou (a relação) foi depois do jogo do Ceará, que empatamos lá (em Fortaleza). Fechamos para rezar, ele já tinha afastado eu, Edílson... O Dedé pediu a palavra, ele sempre fala antes e depois, e falou para o Rogério ‘Pô, a gente precisa do Edílson, do Thiago, não precisa ser amigo, colocar para jogar, mas precisamos deles aqui’. Foi o momento que ele abriu a roda e saiu da sala. Ninguém entendeu, um momento nosso, de oração, reza, ele não pode fazer isso.”
Panela: “Panela nunca teve. Falavam o mesmo quando cheguei no Cruzeiro, mas não tinha nada. Não é panela, mas eu, Edílson, Robinho, Egídio, a gente morava perto e sempre estava junto. Mas panela não tinha, se não teria briga. Fiquei três anos no Cruzeiro e não teve uma briga.”
Show de pagode em meio à crise: “Até eu me pergunto: o que fui fazer neste lugar? Estava bem desmotivado, naquele momento já não ia mais jogar no Cruzeiro. Faltou profissionalismo. Você sofre de porrada para ver se aprende, estou aprendendo da pior forma.”
Varjota Esportes - Ce. / MSN.
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