Coudet já está se preparando para o Gre-Nal

 

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#VozDoTorcedor

* Texto escrito pelo colorado Roberto Rosenfeld

Quando um time de futebol vai entrar em campo, existem duas possibilidades: ou você é melhor que o adversário, ou você é pior. Cabe aos treinadores dos dois times montarem a sua estratégia com relação a esse cenário. Ou seja: se você vai jogar igual nas duas situações ou se você vai armar o seu time levando em conta a diferença de qualidade.

Coudet não teve muitos enfrentamentos contra adversários superiores que o Internacional. Jogou e passou fácil por vários adversários inferiores no Gauchão. Teve vitórias fáceis, mas competentes, contra adversários inferiores a si na Libertadores e assumiu a liderança no Brasileirão jogando contra 4 times piores que o seu (perdeu para um deles, o que é parte do jogo). Eu não estou desmerecendo o treinador e o time com isso, bem pelo contrário! Significa que o esquema que ele montou se impõe contra times inferiores, o que representa a maior parte dos adversários que o Inter enfrenta no ano. O que é ótimo e muito melhor do que tínhamos com Odair.

 

Mas aí vieram os grenais... E Coudet enfrentou pela primeira vez um time de igual ou maior qualidade que o dele, e o esquema naufragou completamente. As peças não encaixaram, o time que era para ser super ofensivo quase não chutou a gol e, defensivamente, deixou espaço para muitas oportunidades do adversário.

Coudet aprendeu da pior forma a lição que Sun Tzu já tinha ensinado há mais de 2 mil anos: ele precisaria conhecer o seu elenco e o seu adversário se quisesse ganhar alguma coisa. E essa foi a grande diferença do jogo contra o Atlético Mineiro. Ao ver um time melhor, Coudet fechou todas as portas e janelas possíveis e Marcelo Lomba, se tivesse calor em Porto Alegre, poderia ter se sentado em uma cadeira de praia e ficado bebendo cerveja entre as traves assistindo ao jogo.

Foi bom? Não, não foi. Após um gol, criado em uma jogada de muita competência do Patrick e oportunismo do Galhardo, absolutamente nenhuma das peças ofensivas do time tocou na bola – e isso que o gol foi aos 15 minutos. O ferrolho de Coudet, nunca antes visto na história desse país, ainda carece de aperfeiçoamentos... Com jogadas de velocidade pelos flancos e menos pressão sobre os zagueiros, que aliás tiveram atuação de Maldini e Baresi. 


 Varjota Esportes - Ce.            /              MSN.

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