O Atlético-GO é o último classificado para as oitavas de final da Copa do Brasil. Jogando em casa, lutou bastante e, graças a um gol aos 47 do segundo tempo, desbancou um preguiçoso Fluminense, com triunfo merecido por 3 a 1. Vitória da persistência.
Opções ofensivas de Vágner Mancini na segunda etapa, Matheuzinho e Matheus Vargas participaram da jogada decisiva. O pequeno e ligeiro atacante passou como quis por Calegari e cruzou para o centroavante empurrar para o fundo das redes. Uma lição de determinação de um lado e um tapa na cara para quem não quis jogar bola.
Botafogo, Juventude, América-MG e Ceará foram os outros times que se classificaram nesta quarta rodada. O sorteio dos confrontos das oitavas de final, com as equipes da Libertadores (Flamengo, Palmeiras, São Paulo, Santos, Corinthians, Atlhetico-PR, Grêmio e Internacional), além de Cuiabá (campeão da Copa Verde), Bragantino (vencedor da Série B) e Fortaleza (conquistou a Copa do Nordeste em 2019), acontece na próxima quinta-feira, dia 1º de outubro, na sede da CBF.
Com a vitória por 1 a 0 no Maracanã, o Fluminense foi para Goiânia com a tranquilidade do empate para avançar. A vantagem construída em casa, porém, durou apenas nove minutos. Após cruzamento de Gustavo Ferrareis, a bola ia tranquila para Muriel. O goleiro foi com tanta segurança que acabou largando-a nos pés do atacante Chico: 1 a 0 e pedido de desculpas após falha grotesca.
O técnico Odair Hellmann bateu palmas para incentivar o goleiro e pediu para os jogadores esquecerem do lance e "jogarem bola". Nada de perderem a concentração por uma falha.
Mas, em casa, o Atlético-GO é quem seguiu melhor, busca do segundo gol e rondando a área do time tricolor o tempo todo. Sem, contudo, finalizações de perigo.
Apático, o Fluminense parecia satisfeito com a derrota parcial e nada fazia para buscar a igualdade. Em marcha lenta, sem criatividade, mas com estrela gigantesca. Num raro lance ofensivo, já aos 50 minutos, a bola vai para escanteio. Egídio cobra na cabeça do zagueiro Luccas Claro, que empata. Comemoração e fim da etapa.
Sincero, Luccas Claro festejou o gol dizendo que o Fluminense tinha de melhorar muito após um fraco primeiro tempo.
Os cariocas não mereceram o empate pelo apresentado até então, mas o gol serviu para acalmar os ânimos e dar tranquilidade para a etapa final.
Sem outra saída senão atacar, Vágner Mancini colocou o Atlético-GO todo para a frente. Entretanto, a obrigação de buscar o gol deixou seus comandados nervosos. A bola queimava no pé e as finalizações eram tortas ou sem força. Mas nada de desistir.
Felippe Cardoso, num contragolpe, teve chance de virar e aliviar a vida do ainda devagar Fluminense. Não caprichou e, logo em seguida, viu Marlon Freitas fazer 2 a 1. Muriel, em noite para esquecer, rebateu o chute forte de Janderson nos pés do volante.
Vaga novamente indefinida. Jogo aberto e um gol, para ambos os lados, valia a vaga. Porém, parecia ter apenas um time em campo Sufoco enorme dos goianos e a merecida classificação, com gol aos 47 do segundo tempo, de Matheus Vargas.
FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO-GO 3 x 1 FLUMINENSE
ATLÉTICO-GO - Jean; Dudu (João Victor), Éder, Gilvan e Nicolas; Edson, Marlon Freitas, Chico (Matheus Vargas) e Gustavo Ferrareis (Matheuzinho); Janderson e Hyuri (Júnior Brandão). Técnico - Vágner Mancini.
FLUMINENSE - Muriel; Calegari, Nino, Luccas Claro e Egídio; Hudson (Yago Felipe), Dodi, Nenê e Michel Araújo (Felippe Cardoso), Luis Henrique (Ganso) e Wellington Silva (Fernando Pacheco). Técnico - Odair Hellmann.
GOLS - Chico, aos 9, e Luccas Claro aos 50 minutos do primeiro tempo; Marlon Freitas, aos 33, e Matheus Vargas, aos 47 do segundo.
CARTÕES AMARELOS - Nicolas, Matheus Vargas (Atlético-GO), Egídio, Dodi, Calegari, Nenê e Luiz Henrique (Fluminense).
JUIZ - Sávio Pereira Sampaio (DF).
RENDA E PÚBLICO - Jogo disputado com portões fechados.
LOCAL - Estádio Olímpico, em Goiânia.
Varjota Esportes - Ce. / MSN.
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