Carrasco, Gilberto revela que não foi para o Timão por causa do pai Atacante da Portuguesa diz que desejava jogar no Corinthians em 2011, mas seu pai, então seu procurador, preferiu que ele fosse para o Inter

Ele fez três gols no Corinthians no domingo, foi eleito o craque da rodada e ajudou a Portuguesa a se afastar da zona de rebaixamento do Brasileirão. Com 11 gols no campeonato, Gilberto vem fazendo uma boa temporada na Lusa e revelou no"Arena SporTV" os motivos que atrapalharam sua negociação com o Timão em 2011 e acabaram o levando ao Internacional na época.
Após o Pernambucano daquele ano, o atleta, então no Santa Cruz, seria negociado com o Corinthians. As mudanças na transação causaram revolta entre os dirigentes do clube paulista. Gilberto diz que ele realmente queria ter ido para o Timão, mas que seu pai, que era então seu procurador, intermediou o acerto entre as diretorias do Inter e do clube pernambucano.
 - Não é verdade que eu estava no aeroporto vindo para São Paulo e resolvi ir para Porto Alegre. O que aconteceu é que eu estava próximo de acertar com o Corinthians, queria vir para o clube e considerava que estava tudo acertado. Mas eu teria que que sair brigado do Santa Cruz e meu pai não aceitou. Eu aceitaria porque queria vir para o clube. O Corinthians não queria pagar a multa, ele queria que eu pagasse a multa, se não me engano de R$ 350 ou 355 mil. E depois sem vínculo com o Santa, assinasse com o Corinthians. Nessa mesma época, o Inter, através do Chumbinho (Newton Drummond), diretor do clube, acertou com o meu pai e diretamente com o presidente do Santa Cruz. Meu pai que me disse que a proposta do Inter era boa para mim - explicou o atacante.
O atacante luso quase defendeu o Corinthians e ironicamente acabou virando carrasco do Timão
(Foto: Alessandra Colturato/ SporTV.com)
Gilberto disse que inicialmente ficou insatisfeito, já que tinha dado sua palavra aos paulistas.
 - Na época eu fiquei bravo, por que eu sou do tipo que quando eu falo uma coisa, eu cumpro! Até briguei com o meu pai, disse ao Chumbinho que não iria por que já tinha um acerto com o Corinthians e que minha palavra era mais importante do que qualquer coisa - afirmou.
O pai de Gilberto acabou convencendo o filho que a tranferência para o Colorado também seria boa para o jogador e que era preciso também ouvir a proposta dos gaúchos. Depois de esfriar a cabeça, acabou convencido pelo pai.
 - Claro que tinha interesse em jogar no Inter, é um time grande. E o salário era melhor também. Mas agora um tempo depois, a verdade que eu não dei certo no Inter - revelou o artilheiro.
Depois de sair do Santinha, quase ir para o Timão, e terminar no Colorado, ele já foi emprestado duas vezes, a primeira para o Sport e agora para a Lusa. O alagoano Gilberto afirma que a prioridade no momento é afastar o risco de queda da Portuguesa. E não pensa em jogar em outro clube em 2014.
 -  Primeiro a gente tem que sair dessa bagunça. Está todo mundo colado, e um deslize e o time volta lá para baixo. E é uma briga para conseguir sair de novo. Para só depois sonhar com a Libertadores e a gente sabe que a gente pode sonhar. Eu não tenho proposta ainda de nenhum outro clube. Primeiro estou a fim de tirar a Portuguesa dessa confusão, depois penso no objetivo pessoal da artilharia e outras coisas. Estamos melhorando, tinha uma desorganização, que o Guto Ferreira aos poucos foi colocando no lugar, chamando os líderes como Correa, Valdomiro, Moisés, Souza e eles foram se acertando - afirmou o tranquilo centroavante. 

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Geração esquecida: o título de 93 na visão dos campeões com o Botafogo Hoje em profissões como segurança, motorista e corretor de imóveis, ex-atletas lembram principal título internacional do Alvinegro

 

Nem o mais fanático botafoguense imaginaria, no início daquela Copa Conmebol de 1993, que o Glorioso levantaria a taça de campeão ao fim do torneio. Mas, como naquele chavão de que "há coisas que só acontecem com o Botafogo", uma das equipes mais limitadas da história alvinegra foi responsável pelo único título internacional do clube até hoje - feito que nem ídolos máximos, como Garrincha, Nilton Santos, Jairzinho e Manga, conseguiram. Além disso, é também o único título internacional conquistado por um carioca no Maracanã. No dia 30 de setembro de 1993, há exatos 20 anos, empate por 2 a 2 com o Peñarol e posterior vitória nos pênaltis, por 3 a 1, eternizaram jogadores até hoje esquecidos na galeria de campeões pelo Alvinegro. Willian Bacana, Perivaldo, André Santos, Cláudio, Clei, Nélson, Suélio, Marcelo, Aléssio, Eliel e Sinval foram os titulares no jogo derradeiro(relembre no vídeo acima). São homens que hoje exercem profissões como segurança, motorista e corretor de imóveis - e que formam uma escalação que dificilmente é encontrada na ponta da língua dos torcedores.
*(O Botafogo venceu, no total, 23 títulos internacionais, entre eles a Taça Tereza Herrera, de 1996, e a Copa Carranza, de 1966. Porém, o único título oficial em âmbito internacional, reconhecido pela Fifa, é o da Copa Conmebol de 1993)
Um ano antes, o Botafogo se sagrara vice-campeão brasileiro. Porém, o time foi desfeito. Não sobrou um titular sequer daquela boa equipe, de nomes como Ricardo Cruz, Márcio Santos, Válber, Carlos Alberto Dias, Carlos Alberto Santos e Renato Gaúcho. Emil Pinheiro, então presidente, saíra do comando do clube e deixara o Botafogo sem dinheiro. Era um período de vacas tão magras que faltava até bola para treinamento. Desta forma, muitos jogadores da base alvinegra, jovens desconhecidos e alguns poucos emprestados, chegaram para formar a equipe. O grande astro da companhia era mesmo o técnico. Carlos Alberto Torres, o eterno "Capita" do Tri de 70, havia aceitado a proposta praticamente pagando o próprio salário. O time era limitado a ponto de o próprio treinador encerrar treinamentos pelo péssimo desempenho apresentado pelos jogadores, inclusive na véspera da final da Conmebol.
- Nós terminamos o treinamento e mandei todos ficarem no campo para a gente conversar, mostrar o que estava errado. Porque não adianta: o treino começou ruim, é melhor acabar do que insistir - disse em entrevista à TV Globo na época.
- Tinha treino que o Carlos Alberto começava a dar, mas todo o time estava mal, e ele simplesmente mandava todos para casa. Ele era assim: "Eu não vou ficar batendo cabeça com vocês, não". Ele nos carregou para aquela conquista - confirmou Sinval aoGLOBOESPORTE.COM.
Botafogo homenagem título 1993 (Foto: Nina Lima / Agência O Globo)Botafogo homenageou campeões antes da partida contra a Ponte Preta (Foto: Nina Lima / Agência O Globo)
A campanha até a final
A Copa Conmebol de 1993 contava com cinco times brasileiros: Botafogo, Vasco e Bragantino, que haviam terminado em segundo, terceiro e quarto lugares no Brasileiro de 92, além do Atlético-MG, campeão da Conmebol no ano anterior, e do Fluminense, vice-campeão da Copa do Brasil. O torneio iniciava já na fase de oitavas de final e teve dois embates diretos entre brasileiros. O Alvinegro eliminou a equipe de Bragança Paulista com duas vitórias, 3 a 1 e 3 a 2, enquanto o Galo superou o Tricolor das Laranjeiras nos pênaltis, após um resultado de 2 a 0 para cada lado. Por sua vez, o Vasco caiu, também nos pênaltis, para o Colo-Colo, do Chile.
Na fase seguinte, o Botafogo emplacou mais duas vitórias, por 1 a 0 e 3 a 0, desta vez contra o Caracas, da Venezuela. Enquanto isso, o Atlético-MG avançou sobre o Deportivo Sipesa, do Peru, após empate por 1 a 1 fora de casa e vitória por 1 a 0 em casa. As equipes brasileiras se enfrentariam em uma das semifinais, enquanto San Lorenzo, da Argentina, e Peñarol, do Uruguai, brigariam pela outra vaga na final do torneio.
Com imenso favoritismo, o Galo se impôs no jogo de ida e sapecou um 3 a 1 para cima do Botafogo no Mineirão. O time mineiro contava com grandes jogadores, como a dupla de ataque Renaldo e Sérgio Araújo. Na partida de volta, o Glorioso precisaria de um milagre para se classificar, afinal, uma vitória por dois gols de diferença levaria para as penalidades. E apenas um resultado por três gols de vantagem alçaria o time direto para a final. Os próprios jogadores não acreditavam em uma ida para a decisão. Foi ali que entrou em cena o técnico Carlos Alberto Torres, para ser o ponto-chave para uma improvável virada botafoguense.
Naquele dia fizemos uma reunião antes do jogo e falei com eles: hoje é calça de veludo ou bunda de fora
Carlos Alberto Torres, técnico do Botafogo em 1993
- Uma das questões que fez com que chegássemos até a final foi o Carlos Alberto, que tinha ganhado tudo da vida. Ele sempre dizia que era para passar "por cima deles", que acreditava no grupo. Nem sei se era verdade... Quando perdemos para o Atlético-MG, depois do jogo, dentro do vestiário, criamos aquele propósito de que íamos para cima dos caras - lembrou o zagueiro André.
Sem dinheiro, o Botafogo não conseguiu sequer organizar uma concentração para os jogadores antes do jogo. A pedido de Carlos Alberto Torres, os atletas se reuniram em um clube de Niterói, no almoço, antes da partida, que aconteceria no Caio Martins. Depois, rumaram para o estádio para tentar uma missão quase impossível. A expectativa era de que poucos botafoguenses acompanhassem a partida. Mas não foi bem isso que aconteceu.
- A gente pensou que ia estar vazio, fomos chegando e vimos o Caio Martins cheio. Foi aquela energia positiva. O gol chorado do Eliel no final. Até hoje tenho memória daquele gol do Eliel. Não dá para esquecer quando nos classificamos, daquela forma... - disse o volante Nélson.
O gol de Eliel tardou, é verdade. Na noite de quarta-feira, 15 de setembro, o Glorioso sufocou o Galo desde o primeiro minuto. Postado no 4-2-4 "suicida" montado pelo técnico Carlos Alberto Torres, o time dava espaços para contra-ataques, mas não deixava de buscar o gol em nenhum momento. De tanto insistir, Sinval marcou, de carrinho, aos 42 do primeiro tempo, levando a vantagem para o intervalo.
Sinval Botafogo Conmebol 1993 (Foto: Júlio César Guimarães / O Globo)Sinval comemora gol marcado na decisão contra
o Peñarol (Foto: Júlio César Guimarães / O Globo)
- A equipe acreditou muito, nos unimos mesmo. Naquele dia, fizemos reunião antes do jogo, e falei com eles: "Hoje é calça de veludo ou bunda de fora". Fomos no 4-2-4, tinha que ter quatro jogadores no ataque e só dois no meio. O Atlético teve chances, nos contra-ataques, mas todo mundo voltava na base do entusiasmo, e complicamos as ações deles, todo mundo pegando firme, chegando firme. E a torcida ajudou - afirmou o ex-técnico Carlos Alberto.
Na segunda etapa, o Botafogo pressionou ainda mais. Até que, após cabeçada de Marcelo, o goleiro Luiz Henrique vacilou e soltou a bola nos pés do zagueiro Rogério, que estava lá para conferir, aos 17 minutos. O entusiasmo tomou conta dos jogadores e assustou o Atlético. Aos 33 minutos, Eliel recebeu passe dentro da área e chutou cruzado para estufar a rede do Galo. Era o gol da classificação, o passaporte para a final.
- Muita gente tinha jogado a toalha. Carlos Alberto nos chamou, reuniu todos, deu muita força, apoio, e disse que tínhamos condições. Ele mexeu com todo mundo. Mesmo o grupo sendo muito jovem, todo mundo assimilou. Estávamos determinados a nos classificar. Foi muito difícil. O Atlético tinha uma equipe muito boa. A partir desse momento, acreditamos que podíamos ganhar o título - lembrou Eliel.
A conquista
Após passar pelo San Lorenzo nos pênaltis, o Peñarol estava no caminho do Botafogo até o título. Até hoje, são raras as imagens do primeiro duelo, realizado em Montevidéu, no dia 22 de setembro. A partida não foi televisionada para o Brasil. No mesmo dia, o país assistia a Flamengo x São Paulo pelo Campeonato Brasileiro. O que se sabe é contado pelos próprios jogadores, que relataram uma guerra contra os uruguaios.
- Quase ninguém viu, se não me engano o jogo não foi televisionado aqui para o Brasil, mas aquele jogo lá foi uma batalha - afirmou Willian Bacana, goleiro do Botafogo na época.
- Jogar lá foi muito difícil. Em Montevidéu, os jogadores uruguaios tentaram nos irritar. Eles tinham jogadores mais experientes do que nós, e sentimos um pouco - disse Aléssio.
- A chegada ao estádio já foi difícil, dificultaram o máximo para concentrar no jogo. Estava um frio terrível, cinco graus. Foi um jogo pesado, pancadaria. Após o jogo, não deixaram a gente deixar o vestiário. Foi verdadeiramente guerra. A diferença do uruguaio para o argentino é que o argentino gosta de bater, mas não gosta de apanhar. E os uruguaios desciam a porrada sem pensar - criticou o ex-lateral China, titular naquela partida atuando como volante.
Botafogo Conmebol 1993 (Foto: Eurico Dantas / O Globo)Eliel, autor do primeiro gol do Botafogo, disputa bola com jogador do Peñarol (Foto: Eurico Dantas / O Globo)
Após a batalha campal, o Botafogo trouxe um bom resultado para o Rio de Janeiro. Afinal, o 1 a 1 no Uruguai, com gol de Perivaldo, carregava a esperança de um título com uma vitória simples no Maracanã. Apesar disso, a própria diretoria do clube não imaginava uma comoção dos alvinegros e, projetando um público de cerca de 15 mil espectadores, colocou 30 mil ingressos à venda. No entanto, o botafoguense queria aquele título. Na noite de quinta-feira, 30 de setembro, uma multidão se aglomerou nas bilheterias em busca de ingressos para a decisão. Não havia bilhetes para todos, e a solução foi abrir os portões do Maracanã. Estima-se que o público tenha superado 40 mil torcedores, ainda que apenas 26.276 pessoas tenham pago ingresso.
O jogo foi sofrido. O torcedor viu o primeiro tempo terminar 1 a 0 para o Peñarol, com um gol de Perdomo aos 34 minutos, após rebatida na área, em chute de canhota, no canto esquerdo de Willian Bacana. O Botafogo sofria com as entradas ríspidas e agressões dos adversários, além de esbarrar na boa atuação do goleiro Gerardo Rabajda. Porém, pode-se dizer que a pancadaria ajudou o Glorioso. Na segunda etapa, logo aos sete minutos, Eliel cobrou falta com força e Rabajda aceitou. Vinte minutos mais tarde, Sinval bateu em dois toques de muito longe, a bola subiu e morreu no ângulo esquerdo do arqueiro uruguaio.
Restava apenas fazer o tempo passar. A inexperiência da equipe, no entanto, que insistia em atacar mesmo com o placar favorável em 2 a 1, fez Carlos Alberto Torres agir. Após chutar uma bola que saíra em lateral para longe, o treinador alvinegro foi expulso. E foi justamente esse ímpeto de ir para frente que fez com que o título ficasse em xeque, nos acréscimos. A torcida já entoava o grito de "é campeão" quando surgiu um contra-ataque, Otero foi lançado na área e bateu de canhota para vencer Willian Bacana. Era o empate do Peñarol. Silêncio no Maracanã: o título seria decidido nos pênaltis.
Carlos Alberto e William Bacana Botafogo Conmebol 1993 (Foto: Julio Cesar Guimarães / O Globo)Carlos Alberto e William Bacana comemoram o
título (Foto: Julio Cesar Guimarães / O Globo)
- Aquele momento foi muito difícil. Estávamos com o jogo na mão, fizemos os gols, mas aos 45 o Peñarol fez um gol, todo mundo caiu. Ainda fomos para os pênaltis, e o Sinval perdeu a primeira. Foi um momento tenso... - lembrou Perivaldo.
De fato, o artilheiro Sinval chutou a primeira cobrança no meio do gol para defesa de Rabajda. Um novo Maracanazzo, justamente contra uruguaios, apreendia os botafoguenses. Mas William Bacana começou sua trajetória de herói no chute seguinte. Ferreyra bateu, e o goleiro alvinegro voou no canto direito para defender. Enquanto Suélio, Perivaldo e André converteram suas cobranças, apenas Da Silva fez para o Peñarol. Gutiérrez chutou para fora, e Bacana ainda espalmou o último arremate, de De los Santos, antes de ver a bola bater na trave e sair. O Botafogo fazia 3 a 1 nos pênaltis e podia, enfim, soltar o grito de campeão da América.
Um título desvalorizado?
“Nosso time era inferior a todos os outros daquela competição”. A frase de Carlos Alberto Torres exemplifica, ainda hoje, a percepção dos botafoguenses - inclusive de dentro daquela equipe - do quão limitado era o Botafogo de 1993. Os jogadores que levantaram a taça também admitem que a técnica não era o forte daquele grupo. No entanto, a falta de qualidade do time não é suficiente para retirar os méritos da conquista. Pelo contrário. Muitos ex-jogadores acham que sofrem com a desvalorização, muito por parte de dirigentes do clube.
- Esses jogadores fizeram a história do Botafogo. Qualquer um que contar a história do Botafogo vai lembrar desses caras. Aquele momento era nosso, fizemos nossa parte. Tivemos o nosso momento, e a gente curte bastante. Não tinha nenhum craque, mas deixamos nossa marca – desabafou Perivaldo.
O único título internacional do Glorioso ficou nos pés daquela modesta equipe. Suélio não pede que seja reconhecido como ídolo como os campeões mundiais que passaram pelo Alvinegro, mas apenas que o feito tenha o espaço que merece na história do Botafogo.
- Eles tiveram a história deles. Zagallo, Garrincha, Didi, Manga, todos foram grandes jogadores. Mas é um título internacional, e eles não conquistaram. E não foi fácil. Conquistamos, e deveria ter uma valorização maior. Nos doamos em busca do objetivo, e aquela conquista é única – disse o ex-volante.
Botafogo Conmebol 1993 (Foto: Julio Cesar Guimarães / O Globo)Jogadores do Botafogo erguem a taça da Copa Conmebol de 1993 (Foto: Julio Cesar Guimarães / O Globo)
O ex-meia Marcelo queria apenas uma foto na galeria de troféus do clube. Botafoguense e criado no clube, assim como boa parte do elenco campeão em 1993 - o que pode elevar ainda mais a importância da conquista -, o ex-atacante recentemente foi levar o filho, também torcedor alvinegro, para ver as conquistas do time na sede de General Severiano. Na esperança de mostrar a parte da história da qual ele próprio fez parte, Marcelo se decepcionou ao ver que não havia um registro sequer do time campeão da Conmebol.
- Já são 20 anos, é o único título internacional reconhecido do Botafogo. Eu levei meu filho na sala de troféus do clube e não tinha uma foto do título. Nada. Falei com o presidente (Maurício Assumpção), e ele já mandou fazer o pôster. Tinha foto de todo mundo, até de jogadores que não ganharam nada, mas não tem nada que lembre o nosso time.
Segundo Marcelo, o presidente Maurício Assumpção já corrigiu tal "falha". Em tom mais conformista, Carlos Alberto Torres tem uma ideia de onde está o reconhecimento que aqueles jogadores procuram.
- Eu acho que a valorização está no nosso sentimento – resumiu o eterno capitão do Tri.
Info_ELENCO-BOTAFOGO-Conmebol-1993_E (Foto: Infoesporte)







     
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R10 acredita que vai jogar Mundial e diz que se machucou em brincadeira Craque do Atlético-MG, que recebeu a equipe do GLOBOESPORTE.COM em casa, demonstra bastante confiança na recuperação da lesão muscular

  A grave lesão sofrida porRonaldinho Gaúcho, na última quinta-feira, tem assombrado os torcedores atleticanos. Porém, os passos firmes e o sorriso fácil mostram a confiança do jogador na recuperação da ruptura do músculo da coxa esquerda, para poder atuar no Mundial de Clubes, em dezembro. O craque do Atlético-MG abriu as portas de sua casa, na região metropolitana de Belo Horizonte, para a reportagem do GLOBOESPORTE.COM.
Ronaldinho Gaúcho explicou como se contundiu. A situação não era de esforço extremo. Foi em um bate-bola descontraído antes do treino que o craque rompeu o adutor da coxa esquerda. Ele conta que na hora da lesão sentiu um estalo e ouviu um barulho. A dor não foi imediata, mas, momentos depois, o jogador percebeu a gravidade.
- Foi antes do treinamento, na brincadeira que a gente sempre faz com a bola. Eu senti uma fisgada durante a brincadeira e acabou me dando esta lesão. Eu senti um estalo, ouvi um barulho e ficou incomodando um pouquinho, e veio a dor no dia seguinte, à noite. Foi no dia seguinte que começou a doer um pouco mais.
R10 sorri apesar da tensão com a lesão na coxa (Foto: Maurício Paulucci / Globoesporte.com)
Será que vai dar tempo?
Essa é a pergunta que todo atleticano se faz. Os médicos do Atlético-MG estimam que a recuperação da lesão gire em torno de três meses. O Galo estreia no Mundial de Clubes no dia 18 de dezembro, e R10 corre contra o tempo para se curar.
Ronaldinho Gaúcho (Foto: Maurício Paulucci / Globoesporte.com)R10 conta que tem trabalhado em três períodos
(Foto: Maurício Paulucci / Globoesporte.com)
Expressão muito utilizada pelos atleticanos nos momentos difíceis no caminho até a conquista da Libertadores, o "eu acredito" tem sido bastante falado pelos torcedores nesse momento delicado do clube. Ronaldinho publicou a frase no Twitter e reafirma sua confiança na recuperação. O craque tranquiliza os atleticanos e acredita que estará à disposição de Cuca para o Mundial.
- Eu acredito que vai dar tempo. Eu estou fazendo de tudo para me recuperar o quanto antes. Se eu recuperar antes do Mundial, melhor ainda. Eu acredito que eu vou estar no Mundial. Todos podem ficar otimistas, porque eu estou muito otimista. Estou fazendo o tratamento certinho e estou muito confiante.
Vontade não falta. Ronaldinho explica que tem trabalhado em três períodos. O jogador alterna trabalhos na Cidade do Galo e na sua própria casa. O craque ressaltou o empenho dos médicos do Atlético-MG, que não têm medido esforços.
- Minha parte é fazer o tratamento todos os dias, cerca de três vezes ao dia, de manhã, de tarde e de noite. É preciso ter uma sequência e aí vai estabilizando. Os médicos falam um monte de nome complicado que a gente não entende, mas eu confio muito e sei que eles estão procurando fazer o melhor. 


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Cruzeiro vence Inter e abre 11 pontos na liderança Cruzeiro bate gaúchos por 2 a 1 fora de casa


 O Cruzeiro venceu o Internacional por 2 a 1, neste domingo, em Novo Hamburgo (RS), e ampliou ainda mais a sua enorme vantagem na liderança doCampeonato Brasileiro. Esbanjando regularidade, a equipe chegou aos 53 pontos e agora está 11 à frente de Grêmio e Botafogo, que dividem a vice-liderança - a equipe gremista está na frente do time carioca apenas nos critérios de desempate.
Cruzeiro vence o Internacional e dispara na liderança do Brasileirão - Cruzeiro/Divulgação
Cruzeiro/Divulgação
Cruzeiro vence o Internacional e dispara na liderança do Brasileirão
Já a equipe colorada ficou em sétimo lugar da tabela, com 34 pontos, e amargou a sua terceira derrota consecutiva no Brasileirão, que contou neste domingo com o encerramento da sua 24.ª rodada.
No confronto deste domingo no Estádio do Vale, o time mineiro abriu o placar logo aos 4 minutos. Egídio cobrou falta pela direita e Nilton, dentro da área, cabeceou no canto direito de Muriel. Porém, os colorados reagiram e, apenas um minuto depois, empataram o jogo. Kléber avançou pela esquerda e cruzou para Otávio chutar para as redes. Mas a reação da equipe gaúcha parou por aí.
E Cruzeiro acabou assegurando o gol da vitória aos 8 minutos da etapa final. Depois de uma falha do lateral colorado Fabrício, Willian recebeu na entrada da área e arriscou o chute no canto esquerdo de Muriel, que não teve como alcançar a bola em seu canto baixo.
Após o duelo, a equipe gaúcha foi muito vaiada pela torcida, que cobrou raça dos jogadores e voltou a criticar o técnico Dunga. "A gente tem que saber que estamos errando", afirmou o volante Willians, um dos únicos que falou com a imprensa no fim da partida.
O Inter entra em campo novamente na quinta-feira, às 21 horas, contra o Vasco, fora de casa. O Cruzeiro pega a Portuguesa na quarta-feira, às 19h30, no Mineirão.
FICHA TÉCNICA:
INTERNACIONAL 1 X 2 CRUZEIRO 
INTERNACIONAL - Muriel; Gabriel, Ronaldo Alves, Juan e Kleber (Fabrício); Josimar (Leandro Damião), Willians, Alan Patrick (Alex) e Jorge Henrique; Otávio e Caio. Técnico - Dunga.
CRUZEIRO - Fábio; Ceará, Dedé, Bruno Rodrigo e Egídio (Mayke); Nilton, Henrique, Éverton Ribeiro (Tinga) e Dagoberto (Alisson); Willian e Borges. Técnico - Marcelo Oliveira.
GOLS - Nilton, aos 4, e Otávio, aos 5 minutos do primeiro tempo; Willian, aos 7 minutos do segundo tempo.
ÁRBITRO - Wilton Pereira Sampaio (GO).
CARTÕES AMARELOS - Josimar, Caio (Inter); Egídio, Dagoberto, Alisson (Cruzeiro)
PÚBLICO - não disponível.
RENDA - R$ 161.600,00.
LOCAL - Estádio do Vale, em Novo Hamburgo (RS).  

            LUCAS AZEVEDO - Agência Estado          /             Varjota  Esportes - Ce.    
                         

Emerson isenta Tite e pede que Corinthians admita erros Corinthians sofre goleada de 4 a 0 diante da Portuguesa

 

SÃO PAULO - O atacante Emerson pediu neste domingo, após a goleada de 4 a 0 da Portuguesa sobre o Corinthians, que o grupo de jogadores alvinegros admita seus erros. Para ele, essa é a melhor forma de reverter um quadro preocupante. Ao ser goleado pelo time lusitano em Campo Grande (MS), o atual campeão mundial chegou a oito jogos sem vencer. No período, fez só um gol.
"É o momento de ter a grandeza de reconhecer que não está legal", disse Emerson, na saída do gramado do Morenão. "A única maneira de sair da situação é trabalhando, ter a consciência do que está errado... O grupo é vitorioso, não precisa provar nada para ninguém não, embora no futebol você tenha de provar todo dia", disse o jogador.
Emerson também isentou o técnico Tite, que balança no cargo durante essa sequência ruim e pode até voltar de Campo Grande desempregado. "O Tite não tem culpa nenhuma, essa é a mesma equipe que conquistou todos estes campeonatos, mudando um, dois ou três jogadores. A responsabilidade é de todos, mas a culpa é dos jogadores."  


  Estadão   /       Varjota  Esportes - Ce.

Flamengo goleia Criciúma e respira contra rebaixamento Resultado afasta time carioca da zona do rebaixamento e afunda os catarinenses

 

RIO - O Flamengo goleou o Criciúma por 4 a 1 neste domingo à tarde, no Maracanã, e se afastou um pouco da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Somou 30 pontos e deixou o adversário com 25 - o que hoje o levaria à Série B. Os goleiros Helton Leite e Felipe foram expulsos ainda no primeiro tempo. Os dois cometeram cada qual um pênalti, em lances convertidos por Hernane e, depois, por Daniel Carvalho.

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Hernane marcou dois gols na partida - Divulgação
Divulgação
Hernane marcou dois gols na partida
Apesar do placar elástico, o Flamengo não jogou bem. Dominou o adversário até os 25 minutos, quando já vencia por 3 a 0, com dois gols de Hernane e um do zagueiro Wallace. Nessas três situações, a defesa do Criciúma falhou. O erro mais gritante dos visitantes se deu no segundo gol do Flamengo, quando a zaga tentou tirar a bola da área três vezes e não conseguiu. Wallace então completou.

No final do primeiro tempo, Felipe repetiu Helton Leite, que havia cometido pênalti em Hernane. O goleiro do Flamengo derrubou Lins e também recebeu cartão vermelho. Daniel Carvalho cobrou e diminuiu.

Na segunda etapa, o Criciúma foi melhor e esteve próximo de marcar o segundo gol. Wellington Paulista e Lins desperdiçaram lances que poderiam complicar o Flamengo. A torcida rubro-negra, que compareceu em grande número ao Maracanã, parecia assustada e só se sentiu aliviada quando Elias fez o quarto gol, após outro erro de marcação do Criciúma.

FICHA TÉCNICA:

FLAMENGO 4 X 1 CRICIÚMA

FLAMENGO - Felipe; Leonardo Moura, Wallace, Samir (Chicão) e João Paulo; Amaral, Luiz Antônio (Cáceres), Elias e André Santos (Paulo Victor); Paulinho e Hernane. Técnico - Jayme de Almeida.

CRICIÚMA - Helton Leite; Tony (Fabinho), Leonardo, Fábio Ferreira e Marlon; Amaral (Bruno), Leandro Brasília, Elton e Daniel Carvalho (Morais); Lins e Wellington Paulista. Técnico - Argel Fucks.

GOLS - Hernane, aos 5 e aos 23 (de pênalti), Wallace, aos 17, e Daniel Carvalho (de pênalti) aos 49 minutos do primeiro tempo. Elias, aos 33 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Leandro Pedro Vuaden (RS).

CARTÕES AMARELOS - Fábio Ferreira e Luiz Antônio.

CARTÕES VERMELHOS - Helton Leite e Felipe.

RENDA - R$ 988.450,00.

PÚBLICO - 31.894 pagantes.

LOCAL - Estádio do Maracanã, no Rio.  



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SÉRIE C Gol libertador no fim

 

Vitória de virada, com gol aos 46 do 2º tempo, derruba tabu diante do Luverdense e põe Leão na liderança provisória
Um chute de longe do zagueiro Eduardo Luiz deu a vitória ao Fortaleza, por 2 a 1 sobre o Luverdense, de virada, ontem à tarde no Presidente Vargas, pela 16ª rodada da Série C do Brasileiro.

O zagueiro Eduardo Luiz é abraçado pelos companheiros de equipe, após marcar o segundo gol do Fortaleza. Ele correu para o alambrado e foi aclamado pela torcida, em jogo que quebrou o tabu de cinco jogos sem vitórias sobre o LEC Foto: Kid júnior

A vitória do Tricolor quebrou um tabu de cinco jogos sem vencer o time de Lucas do Rio Verde (MT), e, ao mesmo tempo, elevou a equipe cearense para a liderança momentânea do Grupo A, com 30 pontos ganhos.

O Tricolor tem mais dois jogos para encaminhar a sua classificação. O primeiro deles será no próximo domingo, 6, contra o Cuiabá, fora de casa. Sete dias depois, o time volta ao PV para pegar o Sampaio Corrêa.

A vitória do Leão foi sofrida, pois o Luverdense armou um forte esquema defensivo durante toda a partida, utilizando duas linhas de quatro jogadores.

E o LEC chegou ao gol aos 36 minutos. Em contra-ataque rápido, Rafael Tavares cruzou e Tozin aproveitou a indecisão da zaga para marcar 1 a 0, de cabeça.



Com mais de atitude no 2º tempo, o Leão chegou ao empate aos 15 minutos. Guaru, que havia entrado no posto de Heleno, cobrou escanteio, o zagueiro Charles ajeitou e Assisinho fuzilou, empatando a partida. 

Aos 24, Waldison marcou de cabeça, mas teve o gol anulado pelo árbitro Anderson Daronco, que marcou impedimento.

Mesmo com amplo domínio de jogo, o Tricolor só foi virar o jogo nos acréscimos, aos 46, quando Eduardo Luiz chutou de longe, a bola desviou num defensor e entrou, aliviando a tensão que havia durante o jogo e o grito de gol saiu aos 46 minutos. 



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24ª RODADA NÁUTICO DESENCANTA E AGRAVA A CRISE DO CORITIBA NA ARENA PE: 3 A 0 Alvirrubro volta a vencer e foge da pior sequência da era dos pontos corridos na Série A do Campeonato Brasileiro

 

Há exatos dois meses, em 28 julho, o Náutico atropelou o Internacional na Arena Pernambuco por 3 a 0. Desde então, amargou 14 rodadas de jejum. Faltou um jogo para igualar a maior sequência sem vitória da era dos pontos corridos na Série A. Neste sábado, o Timbu voltou a se inspirar. A vitória por 3 a 0 sobre o Coritiba mostrou quanto o técnico Marcelo Martelotte tem feito bem ao Alvirrubro - foi a segunda partida sob o seu comando. E agravou a crise do Coxa, agora há cinco rodadas sem vencer no Brasileirão e cada vez mais longe do G-4. Após a partida, o presidente do Coritiba, Vilson Ribeiro de Andrade, descartou a contratação do técnico Caio Junior. Segundo ele, as exigências do treinador de levar sua comissão técnica impediram a negociação.

Maikon Leite voltou a brilhar, com dois gols e uma bela atuação. Dadá marcou o outro. Maikon também havia balançado a rede naquela vitória sobre o Internacional e, na última quarta-feira, quando o Timbu fez boa apresentação no empate com o Santos, em 1 a 1, na Vila Belmiro. Com o resultado, o time pernambucano chegou aos 14 pontos, ainda afundado na lanterna e longe de sonhar com uma saída da zona de rebaixamento. O Coxa aparece em 13º lugar, com 31 pontos, cada vez mais distante do G-4.
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Náutico x Coritiba (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)Olivera comemora o primeiro gol alvirrubro na Arena Pernambuco (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Na próxima rodada, o Náutico encara a Ponte Preta, nesta terça-feira, no Moisés Lucarelli, enquanto o Coritiba recebe o Flamengo, quarta, no Couto Pereira. Até lá, o Coxa deve anunciar o nome do novo treinador. Neste sábado, o interino Marcelo Serrano assumiu a vaga deixada por Marquinhos Santos, demitido após a derrota para o Ituagüí, dentro de casa, pela Copa Sul-Americana. 
Superioridade alvirrubra
Ao fim do primeiro tempo, a sensação para o torcedor alvirrubro foi a mesma do jogo de quarta-feira, na Vila Belmiro: o empate deixou um gostinho de lamentação. Maikon Leite, destaque individual do primeiro tempo, voltou a dar as cartas no setor ofensivo.
Foram quatro boas defesas de Vaná, duas delas em finalizações de Maikon Leite, aos 18 e aos 32 minutos. Aos sete, Dadá obrigou o arqueiro do Coxa a se esticar todo para desviar a bola. Os números mentiram. Pelo menos o percentual de posse de bola -  59% contra 41% a favor do Coritiba - não traduziu o que se viu dentro de campo.

As ações ofensivas do Coxa se resumiram a dois chutes perigosos do apagado Alex. O primeiro logo aos cinco minutos. O segundo, mais perigoso, aos 41, exigindo boa defesa de Gideão. Entre uma finalização e outra ele não conseguiu ser aquele maestro a ditar o ritmo de sua equipe. Inofensivo no ataque e vulnerável na defesa, o Coxa aceitou a postura mais impetuosa do adversário.

Enfim, bola na rede

A primeira medida de Martelotte no intervalo foi abrir mão de uma aposta. Saiu o garoto João Paulo, de apenas 17 anos, e entrou o experiente Olivera. Jogador de área, o uruguaio vinha sendo subutilizado há varias rodadas, esquecido na reserva. Bastaram cinco minutos em campo para mostrar por que merece mais chances no time. Numa bola levantada por Tiago Real, o uruguaio subiu no meio da área do Coxa e testou firme para ras redes. Náutico 1 a 0.
O gol fez justiça à maior iniciativa do Timbu desde os primeiros minutos de jogo. Depois dele, narturalmente, o Coxa passou a tentar agredir mais. Aos 15, porém, Escudero recebeu o segundo cartão amarelo por uma entrada forte em Martinez no meio do campo e foi expulso. Com um a menos, a situação ficou ainda mais difícil para o Coritiba. O interino Marcelo Serrano mexeu três vezes. Saíram Bottinelli, Vitor Junior e Bill para as entradas de Dudu Figueiredo, Lincoln e Emerson Santos, respectivamente.
Náutico x Coritiba (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)Maikon Leite voltou a fazer a diferença, desta vez com dois gols (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Aos 25, Alex deixou Robinho cara a cara com Gideão. Foi a melhor chance desperdiçada pelo time paranaense. Crucial. Porque seis minutos depois, Maikon Leite tratou de ampliar a vantagem alvirrubra. Após passe de Dadá, ele deu um toque sutil na saída do goleiro.
No fim, Morales, que substituiu Tiago Real, quase marcou um golaço e ainda ajudou a fechar o placar. No primeiro lance, deu um drible dentro da área e deixou o adversário sentado no chão. Minutos depois, pela esquerda, passou por dois adversários e tocou para Maikon Leite pegar de primeira e marcar o terceiro do Timbu. A torcida alvirrubra voltou a festejar. Estava quebrada uma das sequências mais negativas da história do Clube Náutico Capibaribe. 


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