O roteiro foi de um filme completo, com um pouco de suspense, alguns dramas e muita alegria. Relacionado pela primeira vez após perder três partidas, lesionado, Bruno Rangel retornou com tudo, com o posto de comandante do ataque da Chapecoense frente ao Boa Esporte. Ao lado de Soares e Tiago Luís, o camisa 9 do Verdão do Oeste voltava aos campos logo no primeiro jogo em que o técnico Gilmar Dal Pozzo testava o ataque com três homens. Na primeira etapa, o entrosamento não deu certo. Ficou para a etapa final. Aos seis minutos, Tiago Luís deixou com para Soares, que cruzou e achou a cabeça do artilheiro, para iluminar a todos no Oeste.
— O torcedor vai feliz para casa hoje, merece, fomos felizes saindo com mais três pontos que a gente merece. Eu não estava 100%, mas atacante é assim, tem que aproveitar. Aproveitei a única brecha ali, a gente sabia que ia ser jogo de uma bola só — falou Rangel ao PremiereFC.
Antes de comemorar, no entanto, o drama entrou em cena, para desespero no estádio Índio Condá. Praticamente no último lance do jogo, Francismar, meia do Boa Esporte, acertou forte chute no travessão. A bola voltou no chão, quicou exatamente na linha e subiu para fora do gol. O alívio foi imenso, mas Rangel cita outro fator que pode ter sido preponderante na vitória.
— Sorte de campeão, Deus ajuda quem trabalha, nada acontece por acaso, a bola bate na trave e não entra...
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