MEU TREINO: Mariana Cartier se prepara para a primeira maratona Apresentadora do programa Zona de Impacto, do SporTV, treina funcional, natação e corrida com o hexacampeão de Ultraman Alexandre Ribeiro

Nascida em Washington, nos Estados Unidos, criada em Brasília e carioca “por natureza”. Mariana Cartier só vive no Rio de Janeiro há 15 anos, mas ama tudo o que a cidade oferece. Corre na praia, nada no mar e joga altinha no final de semana, uma invenção tipicamente carioca.
- Sempre fiz esportes na orla, andava de patins, nadava e corria, mesmo sem nenhuma orientação. E hoje, não importa quanto eu treine durante a semana, sábado tem que jogar altinha com o namorado ou tomo bronca – brincou a jornalista, que apresenta o programa Zona de Impacto no SporTV há cinco anos.
Os 58 kg distribuídos em 1,72m de altura são mantidos com muita disciplina alimentar. Marinão come carne vermelha nem frango, foge dos doces e só arrisca uma cervejinha no fim de semana. Mas tem um “pecado” que não consegue evitar.
- Amo batata frita! Tento evitar, porque sei que a gordura faz mal, mas se alguém pede uma porção não resisto e como tudo – confessou. 
Mari faz treinamento funcional na praia da Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (Foto: Carla Gomes)

MINHA ALIMENTAÇÃO
Durante a semana a alimentação é regrada e começa com um suco detox que ela mesma prepara, e sabe a receita de cor. São duas maçãs, meia cenoura, duas folhas de couve, meio copo de água de coco, meio copo de suco de laranja, meio copo de água e gelo a gosto. 
A cada três horas se alimenta com qualquer coisa que “venha do mar ou da terra” como ela própria define.
- No almoço faço um “prato de peão” que dá até vergonha, só que ele é cheio de salada e legumes e acompanhado por um peixe, de preferência grelhado. À noite, só comia sopa ou salada, mas agora até me permito comer um carboidrato se tiver treino longo no dia seguinte. E estou emagrecendo! – comemorou. 
Minha Alimentação Mariana Cartier (Foto: Editoria de Arte)

MEU TREINO
Culpa da primeira planilha de treinos da vida, que já tem um objetivo grandioso. Acostumada a correr no máximo 15km em provas, Mari tem seis meses de preparação para os 42km, em abril de 2014, provavelmente na maratona de Paris, na França. Com o apoio do professorAlexandre Ribeiro.
- Se fosse alguém que está saindo do zero, eu diria para treinar um ano, fazer algumas meias maratonas  e só depois pensar na maratona completa. Mas a Mari já tem o corpo favorável, já sabe correr e tem muita disposição. É daquelas alunas que negociam para aumentar o treino, me liga para saber se pode correr um pouco mais - conta o treinador, que colocou natação, musculação e circuito funcional na agenda, além da corrida propriamente dita.
Meu Treino Mariana cartier semana (Foto: Editoria de Arte)


FLA X FLU
Como a aluna, Ribeiro também partiu direto para provas mais longas, confiando no lastro das atividades já praticadas. Aos 15 anos descobriu que existia uma prova no Havaí chamadaIronman e resolveu que queria chegar até lá. 
- Corri o primeiro triatlo do Brasil, em maio de 1983, aos 17 anos, já sonhando com o Ironmane não parei mais –conta o atleta de 48 anos, que se especializou no Ultraman.
Em oito participações, venceu seis vezes o evento que acontece sempre no final de novembro no Havaí. São três dias de prova com distâncias difíceis até de imaginar.
- São 10km de natação, como se você saísse do Leblon e fosse até a Urca nadando. Aí pedala 420km, como se saísse da Urca e fosse até São Paulo de bicicleta. Depois são 84km de corrida, como se saísse de São Paulo e fosse a pé até Santos –brincou. 
Com alimentação regrada, como da aluna, confia na combinação de arroz, feijão, legumes e frutas, como garantias de sucesso. Não consome e não recomenda nenhum tipo desuplemento, e garante que não toma nem vitamina C. 
- As pessoas olham para “aqueles potes” e pensam que isso vai torná-los campeões mundiais. Eu penso que é só um monte de dinheiro que desce pela privada, depois de intoxicar o rim e o fígado. Para mim, o que funciona é comer bem e treinar bem. Faço exames regularmente e a única coisa que realmente me falta é um pouco mais de tempo para descanso, já que durmo cinco horas por dia – calculou, contando que passa as manhãs com os alunos, o início da tarde treinando e o final do dia cuidando dos três filhos pequenos.
O único ponto de discórdia da dupla é em relação à bandeira do Fluminense, que Ribeiro leva a todas as competições e expõe diariamente na tenda de treinamento na Barra da Tijuca.  Marié Flamengo, muito antes de ser carioca. 

    Varjota  Esportes - Ce.    /         Globoesporte

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