- Acho que o torcedor ficou satisfeito e nós também pela vitória importante, já que precisamos acumular pontos, mas principalmente pela produção um pouco melhor que dos outros jogos. O time teve mais equilíbrio e consistência, e só no segundo tempo entendo que deixamos o Boa jogar. Demos espaços, apesar de não terem levado perigo ao gol do Rafael, mas afrouxamos a marcação. O propósito do intervalo era continuar forte e fazer mais gols.
- Isso que estamos propondo e que queremos. Um time envolvente e que toque com rapidez, que tenha velocidade no contragolpe. E o que não quero é que deixe o adversário jogar livre, como o Boa jogou no segundo tempo. Às vezes por administrar o resultado ou evitar lesão, mas achei que tiveram espaço para jogar, sem chances, mas não pode deixar isso ocorrer na Libertadores. Houve evolução, os jogadores se conhecendo dentro do campo e quando se enfrenta um time fechado a jogada com entrosamento sai naturalmente. Mas quando não se tem essa liga tem que ver onde o companheiro está passando. Com certeza e vamos crescer mais.
O Paulo André é vivido, foi campeão, o Damião é rodado, e o importante é mesclar experiência e juventude, porque ela pode trazer velocidade e estamos num caminho legal.
Marcelo Oliveira
Com relação à Libertadores que se aproxima, o treinador reconhece que o entrosamento ainda não é o ideal. Por isso mesmo ele pede que haja parceria entre equipe e torcida para a competição que se aproxima, pois a tendência é de crescimento.
- De forma inevitável trocamos muitos jogadores e isso demanda tempo. E tempo no Brasil é curto. Começamos a montar o time na competição, dizem que o estadual é para se preparar para outras competições, mas não funciona assim para o torcedor, que quer bom futebol. Estava cuidando de formar o time e agora estou ficando satisfeito com a evolução. E a parceria entre time e torcida deu tão certo em 2013 e 2014, que esperamos que seja assim agora, independentemente do momento do time. Se tiver que haver insatisfação, que seja no fim do jogo.
Veja outros trechos da entrevista do treinador
Formação ainda pode mudar?
- Temos uma base de time que vem jogando a maioria das vezes. Mas há jogadores chegando e cabe a eles buscar espaço, assim que se molda uma equipe e vamos fazer. Ocorreu isso em 2013, o importante é ir ganhando e usando o banco, e tenho esperança de fazer um grande jogo em Sucre para iniciar bem a Libertadores porque depois teremos um jogo em casa.
Time pronto para a Libertadores? Mais experiente que o de 2013?
Marcelo gostou da forma como o Cruzeiro venceu o Boa (Foto: Washington Alves/ Light Press)
- Se iguala na experiência, ano passado também tínhamos um time experiente. O Paulo André é vivido, foi campeão, o Damião é rodado, e o importante é mesclar experiência e juventude, porque ela pode trazer velocidade e estamos num caminho legal. Podemos ter dificuldade no aspecto de entrosamento, mas certamente será um time competitivo e comprometido, e esses dois fatores são básicos para se fazer uma grande Libertadores.
Estreia de Paulo André e fase de Leandro Damião
- Foram aspectos bons do jogo, o Damião fazendo gols, podia ter ficado fora do jogo por ter levado uma pancada no treino, mas fizemos um teste e ele resolveu que dava para jogar. Foi ótimo e vai ganhando confiança, se afirmando diante do torcedor, comprometido, se entrega e se tiver oportunidade vai fazer. O Paulo André foi bem e teve o trabalho facilitado pelo Boa não atacar constantemente, mesmo com jogadores rápidos. Mas ele tem bom cabeio, posicionamento e liderança.
Fábio e Mayke para a estreia na Libertadores
- O Fábio vai viajar, está bem melhor, foi prevenção e precisamos dar condição ao Rafael, jogador que precisa jogar mais. Já o Mayke está fora, vai se preparar melhor, assim como o Alisson. Estamos cuidando para eles não terem novas lesões, jogadores importantes.
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte.
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