O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) protocolará uma denúncia contra o goleiro do São Paulo, Rogério Ceni, por conta de declarações dadas após o empate por 2 a 2 com o Vasco, no domingo, no estádio do Morumbi.
O experiente jogador reclamou da marcação de um pênalti contra o Tricolor e da expulsão do lateral Matheus Reis, argumentando que o árbitro Dewson Fernando Freitas assinalou a infração por sofrer pressão nos bastidores.
"Foi um pênalti de bastidor", acusou Ceni. "O juiz é bom, mas cometeu um erro grave. O pênalti estava dado antes da partida", prosseguiu o goleiro, após o término da partida.
À Gazeta Esportiva, o procurador-geral do STJD, Paulo Schmitt, confirmou que será movido um processo contra Ceni, mas não quis comentar a denúncia. O goleiro responderá por desrespeito à arbitragem, conforme prevê o artigo 258, inciso 2, do Código Brasileiro de Justiça Desportiva. Uma condenação poderá resultar em uma pena de 15 a 180 dias para o atleta.
As declarações de Ceni tinham como alvo o presidente do Vasco, Eurico Miranda, que havia feito graves acusações contra o presidente da Federação Catarinense (FCF), Delfim Peixoto, ao reclamar de um empate por 1 a 1 entre o cruzmaltino e a Chapecoense, na última quinta-feira. Eurico Miranda havia dito que o dirigente foi até os vestiários da arbitragem, no intervalo do jogo, para pressioná-los. Denunciado pelo STJD, o mandatário poderá ser suspenso por até três anos.
Varjota Esportes - Ce. / ESPN
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