Com protestos contra 'dinheiro sujo', PSG bate Saint-Éttiene com gols de Ibra

© Getty Ibra comemora com o ex-são-paulino Lucas Moura na vitória do PSG

"Dinheiro sujo aceito, direitos de liberdade atingidos e classe trabalhadora excluída. Bem vindo ao PSG". Com essa e outras faixas, os torcedores do Saint-Éttiene protestaram contra o poder financeiro do Paris Saint-Germain, financiado por autoridades do Catar, neste domingo. Em campo, o mesmo roteiro de sempre na Ligue 1, com mais uma vitória de Ibrahimovic e companhia.

Dessa vez, por 2 a 0.

Suado.

Os comandados de Laurent Blanc sofreram para furar o bloqueio dos donos da casa. Eles conseguiram somente aos 25 minutos do segundo tempo, em descida de Lucas Moura pela direita e passe em profundidade para Aurier, que cruzou na medida para Ibra completar para as redes.

Sem chance para Ruffier.

Ele ainda voltou a marcar no fim, aos 45, desviando 'chute sem direção' do argentino Di María.

O atacante sueco é um verdadeiro carrasco dos anfitriões: em 12 partidas contra o Saint-Éttiene, ele marcou 14 vezes em sua carreira.

Com o resultado, o PSG chegou a 63 pontos na liderança do Francês e se isolou ainda mais, abrindo 24 de vantagem sobre o Monaco, 39. O Saint-Éttiene ocupa a oitava posição, com 33. 

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Com pintura e triplete de Ronaldo, Real massacra Espanyol e cola no Atlético

© Getty Cristiano Ronaldo comemora gol na vitória do Real Madrid sobre o Espanyol

O retrospecto diante do Espanyol era bom. Afinal, no duelo entre ambos no 1º turno, o Real Madrid venceu por 6 a 0 mesmo jogando fora de casa. Já neste domingo, a história foi a mesma, com mais uma goleada dos merengues: 6 a 0 no Santiago Bernabéu com direito triplete de Cristiano Ronaldo.

41 e contando

O português marcou três vezes, um deles foi um golaço, enquanto James, Benzema e Duarte (contra) completaram o placar. Com o triunfo, os blancos chegaram à marca de 41 gols nas últimas sete partidas em casa.

Para melhorar, Ronaldo se tornou o primeiro jogador a marcar oito gols contra o mesmo rival na mesma edição do Campeonato Espanhol desde 1951 - além dos três neste domingo, ele marcou cinco no 1º turno. O último atleta a alcançar tal marca foi Zarra, ex-jogador do Barcelona.

3 a 0 relâmpago

O placar foi aberto logo aos nove minutos da etapa inicial. James foi preciso no cruzamento, e Benzema desviou de cabeça para marcar o primeiro gol do jogo.

Pouco tempo depois, aos 14, os donos da casa já aumentaram a vantagem. Cristiano Ronaldo foi derrubado na área, e o árbitro marcou o pênalti. O português foi para a cobrança e não desperdiçou.

O Espanyol ainda estava tentando voltar para a partida quando, logo na sequência, levou o terceiro. Aos 17 minutos, James fez bela jogada e bateu da entrada da área. A bola desviou na defesa catalã e matou o goleiro Arlauskis.

Que pintura!

Depois, foi a vez de Ronaldo marcar o segundo dele no jogo. Aos 45, James tentou inverter a jogada, mas a bola explodiu no marcador e sobrou para Ronaldo. O camisa 7 apostou na velocidade, tirou do primeiro adversário, deu um drible desconcertante no segundo e soltou a pancada de esquerda. Golaço!

Já no segundo tempo, a partida perdeu ritmo, mas, mesmo assim, teve mais gols. Aos 37, o português fez de peixinho, enquanto, aos 41, Duarte marcou contra.

Tabela

O resultado positivou levou o Real aos 47 pontos, ainda na terceira colocação do Campeonato Espanhol, mas agora um atrás do vice-líder Atlético de Madri. O Barça continua soberano na ponta, com 51 pontos e um jogo a menos.

Já o Espanyol ampliou a má fase e agora não vence há oito partidas. O time catalão é o 15º na tabela, na briga contra o rebaixamento, com 22 pontos.

na sequência

Na 23ª rodada da competição, o Real visita o Granda no próximo domingo, enquanto o Espanyol recebe a Real Sociedad um dia depois, na segunda-feira. 

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Alex marca, Milan bate Inter com direito a 'olé' e tem melhor vitória no derby desde 2011

© Getty Milan bateu a Inter de Milão por 3 a 0

A qualidade não é a mesma de anos atrás, mas o Derby della Madonnina ainda para a cidade de Milão. Longe dos tempos de glória que fizeram o clube gigante, o Milan deu ao torcedor muitos motivos para sorrir neste domingo (31). Com gols do brasileiro Alex, Bacca e Niang, os rossoneros bateram a Internazionale por 3 a 0, no San Siro, pelo Campeonato Italiano.

Há anos o Milan não conseguia um placar tão elástico sobre a maior rival. A última vez que houve um 3 a 0 foi em 2011, com direito a dois gols de Alexandre Pato.

A vitória foi boa para lavar a alma do torcedor rossonero, mas a Inter segue melhor na tabela de classificação. O time nerazzurri está em quarto lugar, com 41 pontos conquistados em 22 jogos disputados pela competição. Já o Milan ocupa a sexta colocação, com 36 pontos ganhos - dois a menos do que a Roma, primeira na zona de classificação para os torneios europeus da próxima temporada.

A Inter começou o clássico melhor. Com uma marcação mais firme nas linhas de frente, os nerazzurri tiveram uma boa chance logo no começo. Juan Jesus levantou para a área, e Éder apareceu livre para cabecear, mas falhou na direção.

Com uma postura mais defensiva, o Milan fechou o time em busca de um contra-ataque certeiro. A falta de qualidade no meio de campo rossonero atrapalhou nos primeiros minutos, mas a situação melhorou com o passar do tempo.

Mesmo sem ser o melhor em campo, o Milan conseguiu abrir o placar na primeira chance clara que teve. Aos 35, Honda cruzou fechado da direita, Alex subiu mais do que a defesa da Inter e cabeceou forte no canto, sem chances para Handanovic.

Se a qualidade não é a mesma de anos anteriores, a rivalidade segue firme no norte da Itália. O segundo tempo começou ainda mais pegado e com polêmica logo nos primeiros minutos. Donnaruma se enrolou na área e dividiu com o ataque da Inter. O árbitro demorou para marcar o tiro de meta e gerou revolta dos interistas. Na confusão, o técnico Roberto Mancini foi expulso.

Os nerazzurri tiveram a chance do empate aos 25 minutos. Donnaruma fez grande defesa e, no rebote, Alex cometeu a penalidade. Icardi, que entrou apenas na etapa final, bateu na trave.

Como se não bastasse o erro, a Inter levou o segundo um minuto depois. Niang cruzou da direita, a zaga não acompanhou a movimentação, e Bacca completou para as redes.

O gol desmoronou a zaga da Inter de Milão, que ficou atordoada e pouco depois tomou outro. Niang apareceu livre na área e finalizou duas vezes para fechar o placar. 

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Com Alex Teixeira e Eurico na torcida, Vasco goleia Madureira em São Januário

 

Cobiçado pelo Liverpool, o prata da casa Alex Teixeira, hoje no Shakhtar Donestk, esteve em São Januário, neste domingo, para acompanhar o Vasco contra o Madureira. E o meia-atacante deu sorte para o time cruzmaltino em sua estreia no Campeonato Carioca: sob forte calor, os donos da casa saíram na frente, tomaram o empate, mas, no fim, goleram por 4 a 1.

Outra presença importante nas arquibancadas foi a do presidente Eurico Miranda.

Ainda se recuperando de uma cirurgia, o cartola acompanhou a partida direto de seu camarote.

Atual campeão estadual, o Vasco voltou a campo em 2016 com praticamente nenhum mudança entre seus titulares em relação à última temporada. A maior delas talvez o paraguaio Julio dos Santos, que teve o seu nome saudado antes do pontapé inicial.

As renovações do zagueiro Luan e do meia-atacante Nenê foram as principais movimentações do clube na janela de transferências.

E elas se provaram mais do que acertadas.

Logo aos sete minutos, Nenê recebeu na esquerda e cruzou bola na medida para o colombiano Riascos, sozinho, cabecear e abrir o placar em São Januário. Um dos destaques na preparação, o jogador corre contra o tempo: o seu empréstimo junto ao Cruzeiro se encerra em 15 de maio.

O Madureira deixou tudo igual em seguida, aos 15, com Daniel completando de cabeça cobrança de falta. Ninguém o incomodou na marcação. Ficou fácil demais.

Na volta para o segundo tempo, foi a vez do zagueiro Luan se aventurar pela direita e alçar bola para Andrezinho mandar de ombro para o gol, aos três minutos. Nenê ampliou de pênalti aos 35, após Madson ser derrubado na área, e iniciou o lance do quarto em enfiada para Eder Luiz, que tocou para Riascos apenas completar e fechar a conta nos acréscimos.

Disputado por outros times, a sensação do Paysandu, Pìkachu, entrou na etapa final para atuar mais avançado, no meio-de-campo.

O público foi de 8.892 mil pessoas na Colina Sagrada.

Com o resultado, o Vasco chegou aos três pontos no grupo A do Carioca enquanto que o Madureira fica sem somar no B após a primeira rodada.

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Grêmio vira sobre o Brasil de Pelotas na estreia do Gaúcho

No primeiro jogo pelo Gaúcho, o Grêmio já teve que superar um início adverso. Depois de sofrer gol do Brasil de Pelotas, o time tricolor reagiu e buscou a virada no segundo tempo, vencendo por 3 a 1. 

O jogo já começou quente. Com apenas oito minutos, em cobrança de escanteio, Marcelo Grohe saiu mal do gol e Cléverson aproveitou para estufar a rede gremista.

O Grêmio demorou a sentir a partida e quase se perdeu no nervosismo de um jogo pegado, com muito trabalho para a arbitragem. Assim que recobrou o equilíbrio, o time de Roger passou a dominar as ações.

Antes do intervalo, Maicon recebeu na direita, puxou a marcação e rolou para Luan, livre no centro, fazer o gol de empate. 

 

A virada veio no início do segundo tempo, e novamente com participação de Luan. O atacante entortou um rival na ponta direita e cruzou para Everton, na segunda trave, cabecear no canto.

Aos 14 minutos, Maicon voltou a servir de garçom. Com boa jogada na intermediária, deixou para trás dois marcadores e tocou na frente para Pedro Rocha, na área, tirar do goleiro e fazer o 3 a 1. 

   

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Cruzeiro para na trave e não sai de empate com a URT na estreia do Mineiro

© Gazeta Press Fabrício, em disputa de bola com Alex Murici, da URT

Se a estreia do Cruzeiro na Primeira Liga terminou com um empate contra o Criciúma, pelo Campeonato Mineiro a história não foi diferente. Neste domingo, a equipe do técnico Deivid iniciou sua campanha no estadual com um empate por 0 a 0 com a URT no Mineirão e decepcionou a torcida que compareceu ao estádio em uma tarde de muito calor em Minas Gerais. 

O Cruzeiro bem que tentou, mas a trave e a falta de entrosamento da equipe nesse início de temporada foram os percalços que impediram o time de conseguir sua primeira vitória na temporada. Em dois lances, o time da casa acertou a bola na trave, primeiro com William e depois com Alisson.

Os primeiros momentos do Cruzeiro pelo Campeonato Mineiro foram quentes. E não por lances dentro das quatro linhas. Após receber falta de Alex Murici, o lateral Fabrício foi tirar satisfações com o adversário e o clima esquentou. Resultado: cartão amarelo para os dois.

Passado o momento de nervos aflorados, o Cruzeiro colocou a bola no chão e tomou as rédeas da partida. Apesar de dominar, quem criou a primeira chance foi a URT, em chute de fora da área de Gabriel Dias. O Cruzeiro respondeu em cabeçada de William e em chute de De Arrascaeta, que quase abriram o placar.

Toda recuada, a URT dificultava o jogo do Cruzeiro, que teve sua melhor oportunidade no primeiro tempo em uma cobrança de falta com William aos 28 minutos. A bola bateu na trave e não entrou. O jog seguiu em um clima morno até o fim da primeira etapa, sem grandes oportunidades.

Disposto a tirar o zero do marcador, o Cruzeiro voltou para o segundo tempo e carimbou o poste pela segunda vez, desta vez em cabeçada de Alisson após cruzamento de Henrique. Na tentativa de mudar o panorama da partida, o técnico Deivid fez as três alterações de uma sóve, colocando em campo Gabriel Xavier, os estreantes Sanchez Miño e Douglas Coutinho.

O panorama da partida seguiu o mesmo da primeira etapa, com a equipe visitante se fechando atrás para manter o empate fora de casa. O Cruzeiro, por sua vez, mantinha a posse de bola no campo de ataque, mas não conseguia criar chances de fazer o gol. Até o final da partida, a pressão cruzeirense seguiu, mas o placar não saiu mesmo do zero até o apito final.

Na próxima rodada, a segunda do Mineiro, o Cruzeiro viaja até Tombos para encarar a Tombense. O jogo acontece na quarta-feira, às 19h30 (horário de Brasília) no estádio Antônio Guimarães de Almeida. Já a URT recebe o Vila Nova, sábado, às 17h (horário de Brasília) no estádio Zama Maciel.

FICHA TÉCNICA
CRUZEIRO 0 X 0 URT

Local: Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte (MG)
Data: 30 de janeiro de 2016 (domingo)
Horário: 17 horas (Brasília)
Árbitro: Gabriel Murta Barbosa Maciel
Assistentes: Pablo Almeida Costa e Magno Arantes Lira
Público: 15.397 pagantes
Renda: R$ 428.073,00
Cartões Amarelos: Fabrício (Cruzeiro); Fábio Santos, Jonathan Bolotelli (URT)

Cruzeiro: Fábio; Mayke, Manoel, Dedé e Fabrício; Henrique, Cabral, Marcos Vinícius, Alisson (Sánchez Miño) e De Arrascaeta (Gabriel Xavier); Willian (Douglas Coutinho)
Técnico: Deivid

URT: Follmann; Alex Murici (Pierre), Mauro Viana, Robinho e Fabinho; Leandro Santos, Ramos, Carlos Magno (Kelvin) e Gabriel Davis; Jonathan Balotelli e Fábio Santos (Alexandro)
Técnico: Ademir Fonseca 

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Romero 'salva' nos acréscimos, e Corinthians bate o XV em estreia

 

Um gol suado, uma vitória sofrida. Assim, o Corinthians, atual campeão brasileiro, inicia a temporada 2016. Em uma tarde de pouca inspiração, muitos erros e um pênalti perdido por Rodriguinho, a equipe comandada por Tite dependeu de um gol do paraguaio Ángel Romero, nos acréscimos, para superar o XV de Piracicaba pelo placar de 1 a 0, na Arena, e debutar com três pontos no Campeonato Paulista.

A vitória corintiana 'quebra' o estigma dos times grandes nesta semana de abertura do estadual: os outros dois grandes clubes a estrearem neste Paulista de 2016 não venceram. No último sábado, o Santos ficou no empate por 1 a 1 com o São Bernardo, na Vila Belmiro. Já o São Paulo teve o mesmo placar diante do Red Bull, no Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas.

Sem a base da equipe hexacampeã brasileira no ano passado, o Corinthians animou nos primeiros minutos. Com organização, toque de bola e paciência, a equipe da capital controlou o XV de Piracicaba. Contudo, os desfalques dos transferidos Jadson e Renato Augusto, fez a diferença. Faltava infiltração, criatividade no último setor de campo e, especialmente, finalização.

Assumidamente retraído no campo de defesa, o XV de Piracicaba se limitava a defender e contra-atacar. Os visitantes ainda contaram com a sorte para segurar o 0 a 0 durante os primeiros 45 minutos. Rodriguinho, aos 28min, desperdiçou cobrança de pênalti; o arremate do novo titular do meio-campo corintiano passou próximo à trave esquerda de Bruno Brigido.

O erro de Rodriguinho abateu o Corinthians. Por outro lado, os visitantes se animaram. A equipe da capital paulista caiu de rendimento, passou a errar muito e enfrentou muitas dificuldades para criar. A solução encontrada por Tite foi promover a entrada do recém-contratado Marlone, mais uma opção no setor de meio-campo.

Mesmo com o novo meia em campo, o atual campeão nacional mostrou dificuldades diante de uma defesa bem armada. Desta forma, com cautela e muita disposição, o XV de Piracicaba conseguiu segurar o Corinthians até os acréscimos.

Já com mais de 46min, Rodriguinho lançou Elias, que dividiu com o goleiro. Romero, atento ao acompanhar a jogada, finalizou com o gol livre para dar a primeira vitória corintiana no Campeonato Paulista.

Saudades Jadson

Transferido para o futebol chinês antes do início da pré-temporada, Jadson faz falta ao Corinthians. Pelo menos nas bolas paradas, o clube de Parque São Jorge sentiu saudades do antigo camisa 10 logo no primeiro jogo.

Desde que assumiu no ano passado as cobranças de pênalti para a equipe de Tite, Jadson cobrou oito penalidades e converteu todas, algumas decisivas como na vitória por 2 a 0 contra o Santos e no 2 a 1 contra o Coritiba, ambos jogos realizados na Arena.

Diante do XV de Piracicaba, no primeiro pênalti a favor, Rodriguinho assumiu a responsabilidade. Cobrança forte, no canto, mas para fora.

Arbitragem começa bem

Logo na estreia de paulistanos e piracicabanos, a arbitragem teve muito trabalho. Apesar das reclamações dos visitantes, o trio liderado por Flávio Rodrigues de Souza acertou no lance mais polêmico.

Depois de desvio dentro da área, o zagueiro Heitor, completamente livre na pequena área, tocou de cabeça para as redes.

O defensor, no entanto, estava impedido, apesar de reclamar com os homens do apito.

Próximo desafio

Depois de debutar diante do torcedor na Arena, o Corinthians estreará fora de casa na próxima quinta-feira. A partir das 19h30 (de Brasília), Tite e companhia terão pela frente o Osasco Audax, no Estádio Prefeito José Liberatti, em Osasco.

Por outro lado, o XV de Piracicaba joga na quarta-feira, às 17h, contra o Rio Claro, no Barão de Serra Negra.

FICHA TÉCNICA
CORINTHIANS 1 X 0 XV DE PIRACICABA

Local: Estádio de Itaquera, em São Paulo (SP)
Data: 31 de janeiro de 2016, domingo
Horário: 17 horas (de Brasília)
Árbitro: Flavio Rodrigues de Souza (SP)
Assistentes: Marcelo Carvalho Van Gasse (SP) e Miguel Cataneo Ribeiro da Costa (SP)
Público: 31.309 pagantes
Renda: R$ 1.643.455,00
Cartões amarelos: Felipe e Romero (Corinthians); Daniel (XV de Piracicaba)

GolsCORINTHIANS: Romero, aos 46 minutos do segundo tempo

CORINTHIANS: Cássio; Fagner, Felipe, Yago e Uendel (Guilherme Arana); Bruno Henrique, Elias, Romero, Rodriguinho e Lucca (Marlone); Danilo
Técnico: Tite

XV DE PIRACICABA: Bruno Brígido; Daniel, Fábio Sanches, Heitor e Julinho (Lucas Pavone); Magal, Léo Salino, Aloísio (Adriano), Henrique Santos e Diney; Rodrigo Silva (Patrick)
Técnico: Claudinho Batista 

 

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'Samurai francês' do judô não perde uma luta desde 2008 em Pequim

© Foto: Pool Kms/Dppi Riner tem seis medalhas de ouro em Campeonatos Mundiais
Se o futebol teve Pelé e o basquete contou com Michael Jordan, o judô vive a era de Teddy Riner. O enorme francês, de 2,04 metros de altura e 130 quilos de peso, é o fantasma dos tatames pelo mundo e promete assombrar o Rio na busca da segunda medalha de ouro olímpica.

Invicto na categoria acima dos 100 quilos desde a semifinal da Olimpíada de Pequim-2008, dono de oito títulos mundiais, com um currículo de 101 vitórias consecutivas, das quais metade foi por ippon (golpe perfeito), Riner tira o sono dos japoneses. Criadores da arte marcial, os nipônicos não admitem serem superados na principal categoria do judô. Viveram um drama quando o holandês Anton Geesink, gigante como Riner, ganhou a medalha de ouro dentro de Tóquio nos Jogos de 1964.

Agora, perdem o sono todas as vezes que ouvem o nome de “Teddy Bear, Big Ted” nas competições internacionais. Kosei Inoue, tricampeão mundial e medalha de ouro na Olimpíada de Sydney, é o técnico da equipe masculina. Prepara há cinco anos Ryu Shichinohe, filho de Yasuhiro Shichinohe, um astro do Kyokushin, um dos estilos mais violentos do caratê. 

Shichinohe, de 27 anos, disputou duas finais de campeonatos mundiais diante de Riner. Perdeu as duas, mas na decisão de Chelyabinski, em 2014, por pouco não obteve um ippon no fim do combate.

“Já sabemos como vencer Riner. Ele que nos espere no Rio”, disse Inoue, deixando de lado o equilíbrio oriental.

Riner sabe da obsessão japonesa, mas não dá bola. Ele confia demais em sua força, na envergadura de seus braços e pernas, mas principalmente na velocidade e variação de seus golpes.

Big Ted mudou a forma de lutar dos judocas na categoria dos pesos pesados, marcada anteriormente por gorduchos lentos. Ele não aparenta ter 130 quilos, graças ao pequeno percentual de gordura (cerca de 5%). Com isso, sua explosão muscular faz com que seus golpes sejam praticamente impossíveis de serem evitados. Harai-goshi, uchi-mata, ouchi-gari, ashi barai e osoto-gari são as suas técnicas preferidas para liquidar seus adversários.

Em novembro, durante a disputa do Campeonato Francês, Riner atingiu a marca de 101 vitórias consecutivas.

MENINO DO RIO

Das oito conquistas mundiais, duas delas foram no Rio: 2007 e 2013. “O Brasil e o Rio são muito especiais para mim. Tenho certeza de que vou me sentir muito bem para buscar a segunda medalha olímpica”, disse o judoca que, em ambas as vezes em que se sagrou campeão mundial, aproveitou para festejar bastante na badalada noite carioca.

Apesar de toda a pressão por ser considerado uma medalha de ouro certa para a França, Riner afirmou recentemente que acredita ter um desempenho mais relaxado no Rio do que teve em Londres há quatro anos.

“Em 2012, tinha a obrigação de vencer. Lutei sem correr nenhum tipo de risco, só para obter as vitórias. Agora, poderei relaxar um pouco mais, lutar de forma mais solta, pois a preocupação é dos meus adversários, que vão enfrentar o atual campeão.”

FAMA

Teddy Riner é um dos atletas mais famosos da Europa. Encontro com políticos, participação em programas de TV, trabalhos como modelo em comerciais de marcas importantes de roupas, carros, perfumes transformam o judoca em uma celebridade.

Atleta do Levallois Sporting Club, com contrato assinado até 2018, Riner recebe 24 mil (R$ 108 mil) de salário, além de 1,9 mil para aluguel de um imóvel, 550 de um aluguel de um carro e por mês de combustível.

Conquistas internacionais também proporcionam um bom aumento na conta bancária do judoca. O último título no Campeonato Europeu rendeu 46 mil.

Carismático, Riner foi contratado para emprestar sua voz na versão francesa da animação Zootopia, da Disney.

Teddy Riner chegou a pensar em pendurar o quimono após os Jogos Olímpicos do Rio, mas voltou atrás e planeja aumentar cada vez mais a lenda ao redor de seu nome.

“Quero somar o maior número de vitórias, quebrar todos os recordes, ganhar todos os títulos e medalhas possíveis para ser lembrado como Pele é no futebol e Michael Jordan, no basquete.”  

  

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Atlético-MG libera André para o Corinthians, mas não de graça

© Gazeta Press André fez o primeiro gol do Sport  diante do Grêmio neste domingo

Atlético-MG e Corinthians, finalmente, se acertaram quanto à ida do atacante André para o time paulista. Neste sábado, a assessoria do clube mineiro confirmou a liberação do jogador de 25 anos para seu novo clube mediante um valor não divulgado.

Na última sexta, o atual campeão brasileiro fez uma oferta pelo meia Giovanni Augusto em uma transação que envolveria também André, sonho da diretoria corintiana.

A princípio, o presidente atleticano, Daniel Nepomuceno, pedia 5,5 milhões de euros (R$ 23,9 milhões) ao time de Parque São Jorge para liberar a dupla - conservando, nesse caso, um percentual sobre o atacante.

Com a possível entrada do meio-campista Rodriguinho no negócio, o mandatário avalia ceder em sua exigência inicial.

André possui contrato com o Atlético até o meio deste ano, e o Corinthians queria sua contratação para agora, enquanto o Galo tentava mantê-lo até o fim do vínculo. A dupla deve chegar a São Paulo no começo da semana que vem para finalizar o acerto. 

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Messi, Suárez e expulsões: Barcelona vira contra Atlético e abre na liderança

  © Getty Luis Suárez comemora o seu gol pelo Barcelona  diante do Atlético de Madri

O Barcelona é mais líder do que nunca no Campeonato Espanhol. Neste sábado, venceu o Atlético de Madri por 2 a 1 no Camp Nou, e chegou a 51 pontos, contra 48 do rival, tendo um jogo a menos. Messi e Suárez marcaram os gols do time catalão; Koke fez o do Atlético.

Pelos números e características das duas equipes, esperava-se um duelo de ataque contra defesa. Mas o que se viu foi bem diferente - pelo menos nos 20 minutos iniciais do confronto.

Com marcação forte no meio campo e desenvoltura para chegar ao ataque, o Atlético aproveitava-se da partida ruim de Busquets e Rakitic para criar boas jogadas. A primeira grande chance foi logo aos 5 minutos, quando Saúl arriscou de fora da área, e Bravo fez excelente defesa.

© Getty Messi empatou Barcelona x Atlético de Madri e  comemorou muito

O bom início do Atlético foi coroado com um gol. Aos 9 minutos, Saúl correu até a linha de fundo e cruzou para o meio da área; a bola passou por Griezmann, mas não por Koke, que chutou de primeira para abrir o placar.

O Barcelona não se encontrava em campo e só conseguiu dar o primeiro chute certo no gol aos 28 minutos, quando Luis Suárez recebeu passe de Iniesta, mas parou nas mãos do goleiro Oblak.

O lance foi o ponto de virada do time catalão na partida. Na jogada seguinte, Neymar encontrou Jordi Alba avançando pela esquerda, e o lateral cruzou para Messi empatar o duelo com um chute certeiro, no contrapé do goleiro esloveno.

© EFE Filipe Luis recebeu cartão vermelho direto após solada em Messi

Com o domínio do Barcelona, o Atlético começava a ficar nervoso em campo. Os erros defensivos, raríssimos no início da partida, passaram a tornar-se mais constantes. E foi em uma falha de marcação que saiu o segundo gol dos donos da casa: Daniel Alves lançou para Suárez, que ganhou a disputa de corpo de um mal posicionado Giménez e chutou entre as pernas de Oblak.

A desvantagem no placar deixou o Atlético ainda mais nervoso. E, aos 45 minutos, o desespero materializou-se com a expulsão de Filipe Luis. O lateral brasileiro entrou de sola no joelho esquerdo de Messi e recebeu o cartão vermelho direto.

Mesmo com um jogador a menos, o Atlético começou bem a segunda etapa e teve ótima chance de empatar, com Griezmann. O goleiro Claudio Bravo fez um milagre e, com as pernas, tocou na bola para impedir o empate do time colchonero.

© Getty Koke abriu o placar no Camp Nou em Barcelona x Atlético Madri.

Só que o Atlético ainda levaria um duro golpe, poucos minutos depois. Aos 19, o zagueiro Godín fez falta em Suárez e levou o segundo cartão amarelo. O time de Simeone ficava com nove jogadores, e o treinador teve de reforçar a defesa, tirando Griezmann - seu melhor atacante - para colocar o zagueiro Savic em campo.

A vantagem no placar e no número de jogadores deixou o Barcelona em uma situação cômoda: dominando o jogo contra um rival que pouco podia fazer no ataque. Assim, os minutos finais foram do time catalão pressionando enquanto o Atlético defendia-se como podia.

A monotonia só rompeu-se aos 44 minutos, quando o Atlético teve uma falta na lateral a seu favor. O lance, o último de perigo para o time na partida, fez com que até o goleiro Oblak fosse para área tentar um cabeceio; mas Claudio Bravo levou a melhor.

© Getty Luis Suárez virou a partida para o Barcelona sobre o Atlético de Madri

Com o resultado, o Barcelona chega 51 pontos, contra 48 do Atlético. A equipe também alcança a marca de 26 partidas sem derrotas, e Luis Enrique se aproxima do recorde de Pep Guardiola, que alcançou 28 jogos imbatível na temporada 2010-11. A sequência pode aumentar na próxima quarta-feira, quando o time catalão recebe o Valencia, pela semifinal da Copa do Rei. 

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Santos decepciona e só empata com São Bernardo na estreia do Paulista

  

Atual campeão e em busca da oitava final consecutiva, o Santos decepcionou na estreia do Campeonato Paulista. O time apenas empatou com o São Bernardo por 1 a 1, na Vila Belmiro, em Santos, em um dia que deixou a desejar em todos os setores e foi vaiado pela torcida.

 

O gol santista foi marcado aos 37 minutos do segundo tempo pelo atacante Gabriel, igualando o marcador. O São Bernardo marcou primeiro, logo aos 9 minutos da etapa inicial, com o zagueiro Luciano Castán, aproveitando uma falha de marcação dos santistas.

O futebol ofensivo, envolvente e com rápidas trocas de passes do Santos ficou no passado. O time que se apresentou diante do São Bernardo foi bastante previsível, muito lento e que abusou dos lançamentos longos, inúteis para a equipe alcançar pelo menos o empate.

Poucas vezes o Santos levou perigo real ao goleiro Daniel. Ainda sofreu durante a segunda etapa com os contra-ataques do São Bernardo, que jogou o ‘feijão com arroz'. Bem protegido na defesa e ágil para chegar ao gol defendido por Vanderlei quando tinha a posse de bola.

As novidades da temporada, os atacantes Paulinho e Joel não empolgaram. O primeiro foi titular no confronto e atuou pelo lado do campo que costumava ser de Geuvânio. Apareceu pouco e pode ser lembrado por uma boa chance de gol desperdiçada.

Paulinho foi substituído por Joel, que entrou em campo justamente no momento que o Santos estava mais nervoso e muito afobado na criação das jogadas.

O único jogador que teve uma atuação boa foi o meia Lucas Lima. Ele manteve o mesmo futebol do final da última temporada, mas os companheiros não estavam no mesmo ritmo. Inclusive, foi dele a assistência para o gol santista.

Paciente nos 45 minutos iniciais, a torcida vaiou os jogadores após os 30 minutos do segundo tempo demonstrando muito irritação com os constantes erros da equipe (passes perdidos, posicionamento errado). Sinal de que o técnico Dorival Júnior terá muito trabalho.

OS GOLS

O primeiro gol na Vila Belmiro foi marcado por um zagueiro e após erro da zaga do Santos. Sem marcação, Luciano Castán teve tempo de receber a bola e olhar par o gol antes de chutar, aos 9 minutos do primeiro tempo. A jogada iniciou em cruzamento do lado direito para o esquerdo do ataque. A bola foi novamente levantada na área e sobrou nos pés do zagueiro, que marcou.

O Santos conseguiu empatar aos 37 minutos do segundo tempo com o atacante Gabriel. Ele finalizou de cabeça, sem qualquer marcador pressionando, após ótimo cruzamento do meia Lucas Lima, do lado esquerdo da área, quase na risca da linha de fundo.

OUTROS LANCES

O Santos não teve um bom primeiro tempo na Vila Belmiro. O time alvinegro demorou 19 minutos para conseguir finalizar com perigo ao gol de Daniel.

A jogada aconteceu após um cruzamento da esquerda para finalização de cabeça do zagueiro Gustavo Henrique. A bola tinha endereço certo, mas Daniel fez uma defesa espetacular e espalmou a bola.

Somente aos 38 minutos o Santos conseguiu ameaçar o São Bernardo com perigo pela segunda vez. Lucas Lima cobrou escanteio para Paulinho, que dominou a bola e bateu rente ao gol, mas para fora.

No segundo tempo o primeiro lance de maior perigo ocorreu aos 23 minutos, quando o volante Marino recebeu um lançamento e ficou de frente com Vanderlei. Ele tentou encobrir o goleiro, que conseguiu com muito esforço desviar a bola para escanteio.

PRÓXIMOS JOGOS

O Santos volta a campo já na próxima quarta-feira e diante de um adversário forte. A equipe jogará contra a Ponte Preta, em Campinas, pela segunda rodada do Estadual.

Na terça, o São Bernardo terá como desafiante o Oeste, em São Bernardo do Campo. 

 Varjota  Esportes - Ce.         /     MSN.