Celeiro de craques: Guarani recupera origem e apresenta safra de talentos Bugre aposta novamente na base e terá oito meninos no elenco profissional para a disputa da Série A2. GloboEsporte.com conta história dos garotos a partir desta terç

 Amaral salva em cima da linha, Brasil x Espanha, Copa do Mundo 1978 (Foto: Eurico Dantas/Agência O Globo)
Um dos maiores cobradores de falta do futebol brasileiro. Chegou ao Guarani com 14 anos e ficou direto até os 20. Saiu por empréstimo para Bangu e São Paulo e voltou em 1988 para brilhar na campanha do vice-campeonato paulista. Seu gol de bicicleta, na final contra o Corinthians, é um dos mais belos em decisões. Virou ídolo no Timão após a conquista do Brasileiro de 1990. Teve mais duas passagens pelo Brinco de Ouro: uma como jogador, em 1995, e outra como gerente de futebol, entre 2002 e 2003, na gestão de José Luiz Lourencetti.
Neto Corinthians (Foto: Gazeta Press)

MAURO SILVA
O volante tetracampeão mundial pela Seleção em 1994 começou a carreira no Guarani. O time de Campinas, aliás, é um dos poucos defendidos por Mauro Silva como jogador profissional. Ficou no Brinco de 1988 a 90, depois se transferiu para o Bragantino, onde ficou mais dois anos. Despertou interesse do Deportivo La Coruña e ficou na Espanha até a aposentadoria. É o segundo jogador que mais atuou pelo La Coruña. Pelo Brasil, venceu o Mundial e a Copa América de 1997. Foram 58 partidas e nenhum gol.
Mauro Silva tour da taça rio branco (Foto: João Paulo Maia)

EDILSON
O Capetinha, apelido ganho no auge da carreira, se profissionalizou com a camisa do Guarani, após passagens por Industrial-ES e Tanabi. Em poucos meses, o futebol atrevido despertou interesse do Palmeiras, à época potencializado pelo dinheiro da Parmalat. Entre os títulos da carreira, destacam-se três Brasileiros, três Paulistas, um Mundial de Clubes, uma Copa dos Campeões, um Carioca, um Baiano e a Copa do Mundo de 2002, pela seleção brasileira.
Edilson Capetinha Taboão da Serra (Foto: Marcos Ribolli)
Um craque nascido e aposentado com a camisa alviverde. O atacante franzino teve como principal destaque no clube a artilharia do Campeonato Brasileiro de 94 (19 gols), quando o Bugre parou na semifinal. Brilhou na Europa por Udinese e Borussia Dortmund, além de passar também por Parma e Málaga. De volta ao Brasil, venceu Libertadores e Mundial pelo São Paulo, em 2005. No fim da carreira, defendeu Milan, Corinthians, Grêmio e fechou a carreira com atuação no dérbi do Campeonato Paulista de 2009 (empate por 2 a 2). Tem dez gols em 20 jogos pela seleção brasileira.
Amoroso Guarani 1994 (Foto: Ag. Estado)

LUIZÃO
Mostrou o faro de artilheiro já na conquista da Copa São Paulo de 1994. Subiu ao time principal e formou, com Djalminha e Amoroso, um dos ataques mais talentosos da história do Guarani. De Campinas, ganhou o mundo. No fim de 1995, foi negociado ao lado de Djalminha por US$ 5 milhões com o Palmeiras. Foi campeão no Verdão, assim como por Vasco, Corinthians, São Paulo e Flamengo, sem contar a Copa de 2002 pela Seleção. Jogou duas vezes na Europa (La Coruña e Hertha Berlim) e uma vez no Japão, além de passar por clubes menores do país. Com camisas de destaque, só não fez sucesso no Grêmio e no Santos.
Luizão, Deco e Amoroso showbol Guarani (Foto: Warley Menezes / Guarani FC) 
Luizão ao lado de Decoe Amoroso. 


CARLINHOS
Era capitão do time que conquistou a Copinha de 1994. O potencial era tão grande que integrou a seleção brasileira no Pré-Olímpico e na Copa Ouro, ambas em 1996. Subiu para o elenco profissional do Bugre e passou poucos meses até mudar de clube. Na carreira, vestiu as camisas de Juventude, Waldhof Mannheim (Alemanha), Figueirense, Bahia e Santa Cruz. Voltou ao Guarani em 2004. Depois, ao pendurar as chuteiras, treinou o time sub-20 do Alviverde e foi interino em algumas partidas do elenco profissional.
Carlinhos auxiliar Guarani (Foto: Rodrigo Villalba / Memory Press)

GLÉGUER
Goleiro promissor, virou titular do Guarani no fim da década de 90. Ficou no clube até 2000 e se transferiu para o Corinthians. Voltou meses depois para disputar o Campeonato Brasileiro, mas depois seguiu carreira fora. Defendeu, entre outras camisas, Cruzeiro, Portuguesa, Náutico, Vitória e Bragantino. Já aposentado, é treinador de goleiros e integrante da comissão técnica fixa do Bugre.
Gléguer preparador de goleiros Guarani (Foto: Rodrigo Villalba / Memory Press)

EDU DRACENA
Hoje no Palmeiras, o zagueiro deu os primeiros passos na carreira no Guarani, que ainda lhe deve dinheiro. Estreou aos 17 anos, em uma derrota para a Matonense pelo Campeonato Paulista de 1999. Ficou no clube até 2003, quando foi vendido para o Olympiakos, da Grécia. Voltou em seguida para ser campeão de Tríplica Coroa no Cruzeiro. Passou pelo Fenerbahce, da Turquia, e fez sucesso com a camisa do Santos, entre 2009 e 2014 (ganhou, entre muitos títulos, a Libertadores de 2011). Quando era jogador do Bugre, foi lembrado para a seleção brasileira sub-20, ao lado de nomes como Maicon, Adriano e Kaká. Disputou o Mundial da categoria, bem como a Copa Ouro de 2003 e o Pré-Olímpico de 2004.
Edu Dracena Santos (Foto: Ivan Storti/Divulgação Santos FC)

RENATO
Renato ganhou projeção com a camisa do Santos, entre 2000 e 2004, mas foi revelado mesmo no Guarani. Chegou ao time de Campinas em 1994, com 15 anos, e ficou até os 21 – era chamado de Renatinho. O talento como segundo volante ficou evidente após a conquista do título brasileiro de 2002 pelo Peixe. Fez 29 partidas pela Seleção, onde conquistou a Copa América de 2004 e a Copa das Confederações de 2005. Fez muito sucesso pelo Sevilla, na Espanha, por quem foi bicampeão da Copa da Uefa, e voltou ao Brasil para atuar no Botafogo. Atualmente é titular do Santos, clube em que deve encerrar a carreira.
Renato Santos (Foto: Ricardo Saibun / Santos FC)

ELANO
elano beijando a medalha (Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal)Elano com a camisa do Bugre, quando defendia a base do clube (Foto: Divulgação / Arquivo Pessoal)
Elano começou a trajetória como jogador nas divisões de base do Guarani. Ficou no clube de 1998 até 2000, quando completou 19 anos. A profissionalização, porém, foi com a camisa do Santos, time em que viveu os melhores momentos de sua carreira (bicampeão brasileiro e campeão da Libertadores). O Bugre tentou recuperá-lo na Justiça, mas não teve sucesso – só foi lucrar com ele em 2009, na transferência para o Manchester City, que rendeu R$ 600 mil. O meia também vestiu as camisas de Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, e Galatasaray, da Turquia. No Brasil, defendeu também Grêmio e Flamengo. Foi titular da Seleção na Copa do Mundo de 2010, mas uma lesão ainda na primeira fase impediu sua sequência.
Elano gol Brasil Coreia do Norte (Foto: Reuters)
MARTINEZ
Mais um canhoto talentoso surgido na divisão de base do Guarani. Luiz Fernando Martinez defendeu o time profissional entre 1999 e 2001 e logo foi negociado com o Internacional, que topou pagar R$ 4 milhões em quatro parcelas diferentes. O meia retornou a Campinas em 2002 por empréstimo e logo rumou para o Cruzeiro, onde venceu a Tríplice Coroa (Campeonato Mineiro, Copa do Brasil e Brasileiro). Vestiu também as camisas de Palmeiras (campeão paulista em 2008), Cerezo Osaka (Japão), Náutico e Criciúma.
martinez náutico (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)

ALEX
Alex é mais um talento de casa no Guarani. O canhoto estreou em 2003, atuou como lateral-esquerdo em algumas ocasiões, mas se firmou para valer como meia. Em sua passagem pelo clube, ainda garoto, aprendeu a cobrar faltas com Neto, então gerente de futebol. Fez sete gols em 54 jogos até 2004, quando foi negociado com o Internacional por cerca de R$ 1 milhão. No Beira-Rio, venceu dez títulos em duas passagens. Foi para a Europa, onde jogou no Spartak Moscou, e voltou ao país para ser campeão brasileiro e da Libertadores com o Corinthians. Hoje está de novo no Inter, onde demonstra a qualidade nas bolas paradas aprendida no Brinco.
alex inter gol botafogo beira-rio (Foto: Alexandre Lops/Internacional)

PAULO ANDRÉ
Natural de Campinas, o zagueiro passou por alguns clubes na base, mas se profissionalizou pelo Guarani. Disputou 55 partidas entre o Paulistão de 2004 e a Série B do Campeonato Brasileiro de 2005. Foi para o Atlético-PR, em negociação mal explicada na época, e começou a se destacar ainda mais na carreira. Depois do Furacão, jogou no futebol francês (Le Mans) e no Corinthians, por quem venceu todos os títulos possíveis. Nos últimos anos, defendeu Shanghai Greenland, da China e Cruzeiro, mas voltou ao Atlético neste ano.
Paulo André Corithians evento (Foto: Gustavo Serbonchini)
JONAS
Foi a grande aposta da base do Guarani em 2005. Estreou em abril, com 21 anos, e se firmou como grande nome do elenco da época. Marcou 12 gols na campanha da Série B e chamou atenção de outros clubes. Saiu do Brinco de Ouro por meio de uma disputa judicial e assinou com o Santos. Desde então, passou pelo Grêmio, pela Portuguesa e por dois clubes europeus: Valencia, da Espanha, e Benfica, de Portugal. É um dos grandes nomes do Benfica na atualidade. Jogou também oito vezes pela seleção brasileira, com dois gols marcados 
Jonas - Benfica (Foto: AFP)
BOSCHILIA
Último talento da base bugrina a vingar. Chamava atenção desde quando tinha 16 anos, mas sequer teve a chance de estrear no profissional. Em um dos atos polêmicos da gestão de Marcelo Mingone, foi negociado por R$ 600 mil com o São Paulo. Na equipe do Morumbi, atuou diversas vezes e integrou o elenco vice-campeão brasileiro em 2014. O talento foi descoberto pelo Monaco, que aceitou pagar € 9 milhões (R$ 34,7 milhões) em agosto de 2015. O Guarani praticamente não lucrou com a promessa.
Gabriel Boschilia Monaco (Foto: Reprodução / Site Oficial) 

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